O setor da alimentação é o único em Portugal que evidencia uma
perspetiva positiva nos últimos três meses, enquanto o da construção
segue no extremo oposto, segundo um estudo da seguradora Crédito y Caución hoje divulgado.
Nas previsões que constam do ‘Quadro 500 das previsões’ da seguradora
Crédito y Caución sobre o comportamento de 14 setores em 43 países, em
Portugal, a alimentação é o único setor que apresenta um bom desempenho
nos últimos três meses, ao contrário da construção, aço e têxtil em que
mostraram um desempenho “mau” neste período.
Em Portugal, as previsões do comportamento dos setores mantiveram-se
estáveis e só o setor da alimentação atinge o nível “bom” nas previsões
de comportamento, seguidos dos setores da agricultura,
químico/farmacêutico, consumo sustentado, engenharia e serviços, com
previsões de comportamento “favoráveis”.
Os setores automóvel, tecnológico, serviços financeiros, metalúrgico e do papel têm previsões de comportamento “desfavoráveis”.
As previsões apresentadas foram realizadas por analistas de risco que
avaliam diretamente o risco associado às empresas em cada mercado.
A Crédito y Caución é um dos operadores líderes em seguro de crédito
interno e de exportação em Portugal, com uma quota de mercado de 28% e
desde 2008 é o operador global de seguros de crédito do Grupo Atradius
em Espanha, Portugal e Brasil.
Considerando setores desde a agricultura, automóvel/transportes,
construção, serviços financeiros, papel até aos têxteis, a multinacional
refere ainda que as previsões para os 14 setores em Portugal se
mantiveram estáveis.
Também avança que a estabilidade das previsões a nível mundial
"encontra-se no máximo (o nível excelente)", com ligeiras alterações na
Tailândia e nos Emirados Árabes Unidos.
A nível mundial, os diferentes setores apresentam comportamentos
“muito díspares”, o que tem a ver com "os efeitos da crise económica”.
O setor têxtil denota as piores previsões, sendo aquele em que a globalização se tem registado com maior intensidade.
As previsões demonstram uma grande interligação, mas a queda na
procura em algumas zonas, como na Europa, tem-se sentido nos mercados
asiáticos, como a China e a Índia.
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