segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Dados do Boletim Mensal da Agricultura e Pescas - Agosto de 2013

Gado, aves e coelhos abatidos
 
Em junho de 2013 o peso limpo total de gado abatido e aprovado para consumo foi 34 041 toneladas, o que representa um decréscimo de 5,9% (-8,2% em maio e -7,0% no acumulado do 1º semestre). O decréscimo ficou a dever-se ao menor volume de abate registado nos bovinos (-9,2%), suínos (-5,1%), ovinos (-6,8%) e caprinos (-13,9%), relativamente a junho de 2012.
 
Também em junho de 2013 o peso limpo total de aves e coelhos abatidos e aprovados para consumo registou uma redução (-4,1%) fixando-se em 23 310 toneladas (Em maio esta variação foi de -3,4% e no acumulado do 1º semestre de -0.7%).

Relativamente às aves, os perus, galináceos e patos apresentaram decréscimos de, respetivamente, 12,9%, 7,4% e 5,1% enquanto as codornizes registaram um aumento de 6,2%. O volume de abate de coelhos registou uma redução de 15,1%.


Produção de aves e ovos

Em junho de 2013 a produção de frango em volume cresceu 8,1%, com uma produção de 22 940 toneladas (-6,0% em maio e -0,2% no acumulado do 1º semestre).

A produção de 7 114 toneladas de ovos de galinha para consumo reflete um aumento de 2,8%, (-2,0% em maio e -1,2% desde o início do ano).


Produção de leite e produtos lácteos
 
A recolha de leite de vaca em junho de 2013 foi 158,3 mil toneladas, o que representou uma descida de 3,9% (-5,9% em maio e -6,1% no acumulado do período de janeiro a junho).

O volume total de produtos lácteos apresentou um aumento de 2,7% no mês em análise (+0,9% em maio mas -1,6% no cômputo do 1º semestre), devido à maior produção de leite para consumo (+5,0%), leites acidificados (+1,6%) e nata para consumo (+0,8%).
 

Pescado capturado

Em junho de 2013 o volume de capturas de pescado em Portugal aumentou 19,1%, motivado sobretudo pela maior captura de peixes marinhos, nomeadamente de “cavala” (-11,3% em maio e -8,4% desde o início do ano).

Às 13 912 toneladas de pescado correspondeu uma receita de 25 698 mil Euros, valor que representa uma descida de 7,2% (-16,1% em maio e -13,6% no conjuntodo 1º semestre), refletindo o maior peso de espécies menos valorizadas no volume total de capturas.

As capturas nos Açores apresentaram uma diminuição de 3,7% em relação a junho de 2012, não tendo ultrapassado as 1 972 toneladas (-8,9% em maio e -30,4% no acumulado do 1º semestre). Na Madeira, as 631 toneladas capturadas no mês em análise representaram um decréscimo de 39,7% (-39,8% em maio e -29,2% desde o início do ano), destacando-se uma vez mais a menor descarga de “tunídeos” (-48,8%).

O volume de captura dos “peixes marinhos” (12 470 toneladas) em junho de 2013 foi superior em 20,2% (-15,2% em maio e -16,0% no acumulado dos primeiros seis meses do ano). Para este acréscimo contribuiu de forma decisiva o volume de “cavala”, que mais do que duplicou em relação a junho de 2012 (+158,8%), com 3 858 toneladas. Registaram-se
também aumentos das capturas de “carapau” (+15,4%), “pescadas” (+11,6%) e “sardinha”
(+1,7%), com 1 728, 222 e 2 526 toneladas, respetivamente. Registaram-se decréscimos de capturas em algumas, espécies caso dos tunídeos” (-14,4%) e do “peixe--espada” (-19,7%) que não ultrapassaram as 1 966 e as 368 toneladas, respetivamente.

O volume de “crustáceos” (114 toneladas) diminuiu 19,7% (-3,6% em maio e -22,3% no conjunto do 1º semestre), devido principalmente à menor captura de “gamba branca”. Já as 1 323 toneladas de “moluscos” representaram um aumento de 13,6%, sendo de destacar o maior volume de “polvo” capturado. 

Em junho de 2013 o preço médio do pescado descarregado (variável não resultante das capturas nominais mas sim da valorização das quantidades descarregadas vendidas em lota) foi 1,83 Euros/kg, o que representou uma diminuição de 23,9%.

O preço médio dos “peixes marinhos” (1,66 Euros/kg) teve uma diminuição (-23,2%), tendo o preço dos “crustáceos” (11,39 Euros/kg) subido 10,5%, devido ao valor atingido por espécies mais valorizadas, como a “gamba branca”. O preço médio dos “moluscos” (2,84 Euros/kg) decresceu 28,0%, devido principalmente à baixa de preço registada no “polvo”.

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