O
último Verão foi caracterizado por dias muito quentes mas faltou vento
para que a produção fosse superior à que foi conseguida além da chuva
que caiu no início da safra que provocou atrasos. Como a produção de sal
está condicionada a factores climatéricos, a chuva e a falta de vento
determinaram a quantidade de sal. Por isso, a produção foi, em média,
entre as 100 e as 200 duzentas toneladas em cada marinha, um resultado
idêntico ao da safra anterior. Poderia ser melhor do que o ano passado
mas faltou, sobretudo, o vento para ajudar na evaporação e
cristalização.
Com o fim do Verão, a paisagem mudou no salgado aveirense. Agora, no
lugar das pirâmides brancas, a imagem é de montes cobertos com plásticos
pretos nas marinhas Santiaga da Fonte, Passã, Troncalhada, Grã
Caravela, Senitra, Peijota, Ilha dos Puxadoiros e 18 Carbonetes, mais
uma comparando com as que produziram sal em 2012. O passo seguinte é a
venda que atingirá um valor no mercado entre os 50 e os 60 euros cada
tonelada.
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