São uma união de cooperativas
produtoras de laticínios dos Açores e comercializam em exclusivo os
produtos originários das ilhas do arquipélago, feitos de saberes
genuínos, e produzidos de acordo com elevados parâmetros de segurança
alimentar.
Mundo Portugues - Falar dos
Açores é falar dos laticínios e da união de cooperativas produtoras de
laticínios dos Açores. Falemos desta empresa ou união de cooperativas.
Lactaçores - Somos uma união de cooperativas produtoras de laticínios dos Açores, criada em 2004, e comercializamos em exclusivo os produtos das nossas associadas presentes em três ilhas, nomeadamente São Miguel, São Jorge e Faial.
Os produtos comercializados são leite, queijo, manteiga e natas, feitos de saberes genuínos, e o nosso objetivo é promover comercialmente os produtos produzidos pelas nossas associadas, sustentando-se em elevados níveis de solidariedade para explorar as economias de escala que daí advêm.
Comercializamos essencialmente produtos lácteos, nomeadamente leite, queijo, manteiga e natas, produzidos de acordo com elevados parâmetros de segurança alimentar. A nossa plataforma logística encontra-se em Vila Franca de Xira, sendo através desta que expedimos a mercadoria para o mercado de Portugal continental, bem como para os mercados internacionais.
MP - Quais os produtos que
fabrica, marcas que tem. Volume de produção, número de funcionários e
volume de negócios. De seguida diga-nos para onde exportam?
L - Os produtos que comercializamos são: o leite “UHT clássico” e o“Leite funcional” com a marca Nova Açores; a Manteiga com a marca Nova Açores e Ilha Azul; o queijo pertencentes a vários sub-segmentos, nomeadamente “Curados e especialidades” com as marcas São Jorge DOP, São Miguel, Nova Açores e Ilha Azul, “Flamengo” com as marcas Nova Açores e Ilha Azul, Ralado flamengo e Ilha com as marcas Nova Açores e São Jorge, respectivamente. O volume de facturação ronda os 70 milhões de euros, com a venda de 61 milhões de litros de leite e 10 milhões de quilos de queijo e manteiga.
Os mercados para os quais exportamos são: Espanha, França, Alemanha, Canadá, Estados Unidos, Polónia, Reino Unido, Brasil, Timor, Holanda, Angola, Cabo Verde, Itália, Guiné, Moçambique e Luxemburgo
MP - A exportação tem crescido? Que dificuldades sente, estando numa ilha em exportar os seus produtos?
L - A exportação tem crescido ao longo dos anos. Atualmente, exportamos para 16 países e o nosso objetivo é aumentarmos para 22 países em 2014. A principal dificuldade, estando numa ilha, prende-se com os aspectos logísticos.
MP - Para onde gostariam de exportar ou de vender os vossos produtos?
L - Gostaríamos de exportar para os mercados da China, Rússia, Emirados Árabes Unidos, Japão, África do Sul, Colômbia.
MP - Mercado da saudade foi, ou pode ser aporta de entrada dos produtos nos mercados internacionais?
L - O Mercado da saudade foi e continua a ser uma excelente porta de entrada para outros mercados internacionais.
MP - Conhecem o SISAB PORTUGAL – o evento trás mais valia à vossa empresa e produtos?
L - Conhecemos o SISAB PORTUGAL, temos participado, sendo mais um evento onde contatamos os nossos clientes e onde existe a possibilidade de efetuarmos prospecção de novos clientes.
MP - A qualidade do produtos
lácteos nos Açores é indiscutível essa mais valia e quando se fala nos
produtos de origem animal criados praticamente em modo biológico não
seria um valor acrescentado para estarem na linha de preferência dos
consumidores internacionais
L - De uma forma generalizada os nossos clientes nacionais e internacionais valorizam os produtos dos Açores e dão-lhe preferência.
MP - Quais as dificuldades que sentem pelas imposições e pelos constrangimentos da insularidade?
L - A insularidade acarreta questões essencialmente relacionadas com os custos logísticos, isto é, com os custos a nível dos transportes marítimos e terrestres, visto que importamos tudo, excepto a matéria-prima base, nomeadamente o leite natureza.
É por esta razão que dificilmente conseguimos ter um produto competitivo com a maioria dos países europeus produtores de leite.
Fonte: Jornal Mundo Português
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