Segundo ranking da organização humanitária britânica, Oxfam, os EUA e o Japão não ficaram nem entre os 20 melhores. Holanda conseguiu 6 pontos, seguida de perto pela França e Suíça (8 pontos), depois Áustria, Bélgica, Dinamarca e Suécia (10 pontos).
Os países europeus dominam a lista, ainda que a Austrália tenha
conquistado um lugar entre os melhores (11 pontos), empatando com
Irlanda, Itália, Portugal e Luxemburgo, no 8.º lugar.
O Chade é o
último entre os 125 países da lista, logo atrás da Etiópia e de Angola. O
Brasil aparece em 25.º lugar, com o melhor resultado da América Latina.
"A
Holanda criou um bom mercado que permite que as pessoas obtenham
alimento suficiente. Os preços são relativamente baixos e estáveis e o
tipo de comida que as pessoas estão a consumir é balanceada", disse em
entrevista Deborah Hardoon, investigadora da Oxfam que compilou os
dados, citada pela Reuters.
A Oxfam avaliou a disponibilidade,
qualidade e preço dos alimentos e da saúde alimentar. Simultaneamente,
avaliou a percentagem de crianças abaixo do peso, a diversidade
alimentar e o acesso a água potável, além de aspectos negativos, como
obesidade e diabetes.
Já
os últimos lugares da lista são dominados por países africanos, embora
alguns asiáticos apareçam entre os 30 piores - Laos (112.º lugar),
Bangladesh (102.º), Paquistão e Índia (empatados em 97.º).
Apesar de os EUA terem a comida mais barata e de boa qualidade, os
altos níveis de obesidade e diabetes entre a população atiram o país
para o 21.º lugar no ranking, empatado com o Japão, que teve um mau
resultado por causa do preço elevado dos alimentos quando comparados com
outros produtos.
O Chade está no final da tabela porque a
alimentação é cara comparativamente com outros bens, existindo muitas
crianças abaixo do peso ideal (34%). Só a Guiné e Gâmbia, também na base
do ranking, têm alimentos proporcionalmente mais caros.
Burundi,
Iémen, Madagáscar (todos abaixo da 100.ª posição) e Índia são os países
com maior prevalência de desnutrição infantil e maior número de crianças
abaixo do peso, destaca a Oxfam.
Fonte: Dinheiro Vivo
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