quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Em que países se come melhor e a alimentação é mais saudável

A Holanda foi considerado o país com a alimentação mais nutritiva, abundante e saudável do mundo, batendo a França e a Suíça.


Segundo ranking da organização humanitária britânica, Oxfam, os EUA e o Japão não ficaram nem entre os 20 melhores. Holanda conseguiu 6 pontos, seguida de perto pela França e Suíça (8 pontos), depois  Áustria, Bélgica, Dinamarca e Suécia (10 pontos).

Os países europeus dominam a lista, ainda que a Austrália tenha conquistado um lugar entre os melhores (11 pontos), empatando com Irlanda, Itália, Portugal e Luxemburgo, no 8.º lugar.
O Chade é o último entre os 125 países da lista, logo atrás da Etiópia e de Angola. O Brasil aparece em 25.º lugar, com o melhor resultado da América Latina.

"A Holanda criou um bom mercado que permite que as pessoas obtenham alimento suficiente. Os preços são relativamente baixos e estáveis e o tipo de comida que as pessoas estão a consumir é balanceada", disse em entrevista Deborah Hardoon, investigadora da Oxfam que compilou os dados, citada pela Reuters.

A Oxfam avaliou a disponibilidade, qualidade e preço dos alimentos e da saúde alimentar. Simultaneamente, avaliou a percentagem de crianças abaixo do peso, a diversidade alimentar e o acesso a água potável, além de aspectos negativos, como obesidade e diabetes.

Já os últimos lugares da lista são dominados por países africanos, embora alguns asiáticos apareçam entre os 30 piores - Laos (112.º lugar), Bangladesh (102.º), Paquistão e Índia (empatados em 97.º).

Apesar de os EUA terem a comida mais barata e de boa qualidade, os altos níveis de obesidade e diabetes entre a população atiram o país para o 21.º lugar no ranking, empatado com o Japão, que teve um mau resultado por causa do preço elevado dos alimentos quando comparados com outros produtos.

O Chade está no final da tabela porque a alimentação é cara comparativamente com outros bens, existindo muitas crianças abaixo do peso ideal (34%). Só a Guiné e Gâmbia, também na base do ranking, têm alimentos proporcionalmente mais caros.

Burundi, Iémen, Madagáscar (todos abaixo da 100.ª posição) e Índia são os países com maior prevalência de desnutrição infantil e maior número de crianças abaixo do peso, destaca a Oxfam.



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