sexta-feira, 16 de maio de 2014

A monitorização do processo de higienização




a)  Avaliação da Presença de Resíduos

É feita, normalmente, através da inspecção visual. Para tubagens ou partes do equipamento menos visíveis, por exemplo tanques, pode recorrer-se a conjuntos especiais de iluminação e espelhos ou fibra óptica. Em sistemas complexos de tubagens, devem ser escolhidos pontos de inspecção onde possam ocorrer problemas de higienização.

Estes pontos de inspecção consistem em pequenas extensões de tubo – cerca de 30 cm - que podem ser desmontados para o efeito. É igualmente importante lembrar que quando o equipamento fechado (por exemplo bombas, tanques, tubagens, etc.) está sem ser usado durante um ou dois dias, quando aberto, o cheiro pode dar uma indicação da situação higiénica. Esta avaliação requer alguém com alguma experiência no processo de higienização. A luz ultra–violeta pode também ser útil se a sujidade depositada for fluorescente.
 



b) Avaliação da Presença de Químicos

Se houver uma confirmação de que foi feito o enxaguamento final, não é, normalmente, realizado mais nenhum teste ou avaliação. Se existir alguma dúvida acerca do enxaguamento final, é prudente repetir e/ou prolongar essa parte do ciclo de higienização. 
Caso haja a suspeita da presença de resíduos de algum composto em particular poderá ser necessário analisar a água de enxaguamento final.
 



 

c) Avaliação Microbiológica

Esta avaliação é feita utilizando técnicas microbiológicas padrão para determinar o número e tipo de organismos.

Muitas vezes é suficiente saber o número total de microrganismos mas para alguns casos é importante saber que tipo de organismo está presente, por exemplo coliformes fecais, leveduras, etc.

Os métodos normalmente utilizados são:

-  Zaragatoa  
-  Análise da água de enxaguamento
- Contacto directo
- Determinação do ATP (bioluminescência)

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