O desenvolvimento de
métodos alternativos rápidos de monitorização de resíduos em superfícies contra
os métodos da década passada que eram lentos e não pró-activos auxiliam e
ajudam a garantir maior “shelf life”, economia no processo de fabrico devido a
dosagem correcta de detergentes e desinfectantes, menor trabalho e maior
produtividade.
Na gestão de
processos ganha-se um grande aliado no combate às contaminações sendo
importante compreender que estes novos sistemas não foram desenvolvidos para a
substituição dos métodos tradicionais microbiológicos, mas sim visando a
co-existência dos dois métodos o que se traduziria no ponto de equilíbrio ideal
para qualquer processo de implementação e manutenção do HACCP.
Caberá sempre ao gestor da garantia da qualidade
buscar uma forma de detectar e corrigir gargalos no processo produtivo de forma
a torná-lo mais seguros, rápidos e eficazes a fim de manter a credibilidade e o
reconhecimento do consumidor ao produto.
Tal como qualquer
outra área da ciência também a ciência aplicada ao ramo alimentar está em
constante mutação e evolução, pelo que uma área tão sensível como a higiene não
poderia ser diferente. Assim, começam a aparecer cada vez mais investigadores a
interessarem-se por este tema não só sensibilizados pela temática da saúde
pública mas também por esta área se poder vir a constituir como uma mais-valia
comercial para os centros ou empresas que os albergam.
Deste modo alguns
artigos e publicações referem já os primeiros avanços em testes que sem o uso
de instrumentos conseguem detectar resíduos de proteínas, hidratos de carbono,
gorduras ou até de certos níveis bacterianos resultantes de higienizações mal
feitas. Os cientistas chamam a estes produtos a “Próxima Geração de Testes”
para detecção de uma má higienização.
Com efeito, estes
testes propõem auxiliar e favorecer, principalmente, as pequenas e médias
empresas que agora poderão monitorizar e controlar melhor seus processos uma vez
que vários estudos comprovam a capacidade destes testes de detectarem baixos
níveis de resíduos proteicos, como os encontrados na indústria de produtos
prontos como saladas, vegetais preparados e cozidos. Nestes mesmos estudos
comprovou-se a capacidade dos testes detectarem hidratos de carbono e fosfatos
em apenas um minuto.
O futuro dirá se são
fiáveis e por outro lado, rentáveis, viáveis e fiáveis.
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