Por Contaminação entendemos a presença não intencional de qualquer material
estranho nos alimentos, de origem química, física ou biológica, que os
tornam inadequados para consumo humano.
Por
seu lado, Contaminação Cruzada é a transferência de substâncias ou
microrganismos prejudiciais à saúde humana, de uma fonte contaminada
para um alimento não contaminado ou pronto a ser consumido
Vejamos o exemplo:
Assumindo
que durante a confecção de uma peça de carne esta atinge a temperatura
de segurança, superior a 65ºC, o que faz com que toda a carga microbiana
que possa apresentar seja destruída, a contaminação cruzada poderá
ocorrer quando se utilize para fatiar esta carne pronta para ir para o
cliente uma faca anteriormente utilizada para cortar carne crua e por
isso com a sua flora bacteriana inerente. Deste modo, estamos a “passar”
bactérias de um fonte contaminada ou “suja” (carne crua) para uma peça
“limpa” (carne cozinhada) uma vez que pela acção da temperatura está
livre de bactérias. De igual modo, se durante o empratamento esta carne
for colocada em contacto com uma tábua de corte suja ou um balde do lixo
estes serão uma fonte de contaminação para a carne "limpa".
Na verdade são inúmeras as situações potenciadoras de contaminação cruzada numa cozinha ou zona de produção o que a torna uma das maiores dores de cabeça em termos de segurança alimentar.
Assim, são veículos de Contaminação Cruzada:
- Mãos dos operadores
- Salpicos de saliva
- Circuitos de entrada / saída
- Mau acondicionamento alimentos crus / confeccionados
- Utensílios
- Etc.
A partir daqui podemos considerar princípios de prevenção da contaminação cruzada:
- Implementação de um sistema de cores
- Higienização correcta de mãos e utensílios
- Adequado armazenamento e acondicionamento dos alimentos
- Correcta Protecção e identificação de todos os alimentos
- Implementação de um Circuito Marcha-em-frente
- Etc
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