O volume global de vendas do comércio a retalho (alimentar e não
alimentar) caiu 1,5% nos seis primeiros meses de 2013, segundo o
barómetro da Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED),
divulgado esta terça-feira, 3 de setembro. Foram vendidos 8.591 milhões
de euros no período em questão, de acordo com uma análise com base nos
dados recolhidos e tratados pelas consultoras AC Nielsen, GfK e Kantar.
A queda só não foi maior devido ao comportamento do sector alimentar, que vendeu mais 101 milhões de euros. Dos 8.591 milhões de euros de faturação, 5.020 milhões foram decorrentes de vendas deste sector, que aumentou 2,1% face a ao primeiro semestre do ano passado. De acordo com a APED, esta pequena subida prova a resiliência do retalho alimentar e ficou a dever-se à forte política de promoções e oferta de propostas de valor que permitiram travar as quedas. Ana Isabel Trigo de Morais, diretora geral da associação, adianta que "25% das vendas realizadas neste primeiro semestre foram feitas com base em promoções, ao que correspondem 3,8 milhões de euros de vendas de bens de grande consumo".
No retalho alimentar, uma novidade apontada pelo barómetro da APED foi a estabilização da venda de lacticínios, que vinha em perda desde que se instalou a crise. Esta categoria manteve a quota de 10,1% apresentada no primeiro semestre de 2012, comportamento também espelhado pelas bebidas, que aumentaram 0,1 pontos percentuais para uma quota de 5,8%. De acordo com a diretora da APED, estes desempenhos explicam-se pelos ajustamentos às alterações no IVA e à diminuição do rendimento das famílias.
Neste cenário, as marcas da indústria estão a conseguir aumentar o seu peso no mercado e a travar o crescimento das marcas próprias, que até 2012 tinham vindo sempre a aumentar presença no carrinho de compras. A quota de mercado destes produtos caiu de 37,2% no primeiro semestre de 2012 para 35,8% no mesmo período deste ano. Já os produtos fabricados e detidos pela indústria alimentar cresceram 1,4 pontos percentuais para 64,2%.
A queda só não foi maior devido ao comportamento do sector alimentar, que vendeu mais 101 milhões de euros. Dos 8.591 milhões de euros de faturação, 5.020 milhões foram decorrentes de vendas deste sector, que aumentou 2,1% face a ao primeiro semestre do ano passado. De acordo com a APED, esta pequena subida prova a resiliência do retalho alimentar e ficou a dever-se à forte política de promoções e oferta de propostas de valor que permitiram travar as quedas. Ana Isabel Trigo de Morais, diretora geral da associação, adianta que "25% das vendas realizadas neste primeiro semestre foram feitas com base em promoções, ao que correspondem 3,8 milhões de euros de vendas de bens de grande consumo".
No retalho alimentar, uma novidade apontada pelo barómetro da APED foi a estabilização da venda de lacticínios, que vinha em perda desde que se instalou a crise. Esta categoria manteve a quota de 10,1% apresentada no primeiro semestre de 2012, comportamento também espelhado pelas bebidas, que aumentaram 0,1 pontos percentuais para uma quota de 5,8%. De acordo com a diretora da APED, estes desempenhos explicam-se pelos ajustamentos às alterações no IVA e à diminuição do rendimento das famílias.
Neste cenário, as marcas da indústria estão a conseguir aumentar o seu peso no mercado e a travar o crescimento das marcas próprias, que até 2012 tinham vindo sempre a aumentar presença no carrinho de compras. A quota de mercado destes produtos caiu de 37,2% no primeiro semestre de 2012 para 35,8% no mesmo período deste ano. Já os produtos fabricados e detidos pela indústria alimentar cresceram 1,4 pontos percentuais para 64,2%.
Fonte: Revista Grande Consumo
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