Com
esta tecnologia de arrefecimento rápido, as bebidas pré-embaladas podem
ser armazenadas à temperatura ambiente e refrigeradas em menos de um
minuto
Uma
tecnologia financiada pela União Europeia refrigera uma bebida em 45
segundos, o que permite uma poupança energética de até 80% e a
consequente redução do impacto ambiental, anunciou hoje a Comissão
Europeia (CE).
Em comunicado, a CE explica que o Rapidcool visa
reduzir o consumo de energia na refrigeração de bebidas no ponto de
venda, já que em toda a Europa se estima que o consumo elétrico dos
frigoríficos e congeladores comerciais equivalha às necessidades
energéticas de 20 milhões de famílias.
O dispositivo, informa a
comissão, arrefece uma lata ou uma garrafa até 4ºC em 45 segundos ou
menos e poderia "substituir a maioria, se não todos, os refrigeradores
de bebidas de vitrina aberta, a nível mundial".
Com esta
tecnologia de arrefecimento rápido, as bebidas pré-embaladas podem ser
armazenadas à temperatura ambiente e refrigeradas em menos de um minuto.
Desenvolvido
por uma empresa britânica com um financiamento europeu de 903 mil
euros, o Rapidcool permite uma poupança energética de 80%
comparativamente a alguns refrigeradores com vitrina aberta e de 54% em
frigoríficos de porta de vidro.
"O potencial de poupança em custos
de eletricidade equivale a 832€ por frigorífico por ano,
comparativamente a refrigeradores de vitrina aberta e 219€ relativamente
a refrigeradores de porta de vidro", esclarece a CE.
Além da
poupança em termos energéticos, o projeto tem também impacto a nível das
emissões de dióxido de carbono emitidas pelos frigoríficos comerciais
de todo o mundo.
"Orgulhamo-nos de poder contribuir para a redução
das emissões de gases de efeito de estufa a nível global, através de
uma tecnologia sustentável revolucionária e pretendemos continuar a
desenvolver o produto tanto para uso comercial como para uso doméstico",
disse o fundador da empresa responsável, Kelvin Hall, citado pela CE.
Michael
Jennings, porta-voz de Investigação, Inovação e Ciência da Comissão
Europeia, afirma por seu lado que este produto "irá preservar os
recursos financeiros das empresas, o meio ambiente e criará postos de
emprego".
Desde 2007, a Europa já investiu cerca de 50 mil milhões
de euros em projetos de desenvolvimento e inovação para suportar a
competitividade da economia europeia e ampliar as fronteiras do
conhecimento humano. O orçamento europeu para esta área representa 12
por cento do total de investimento público em desenvolvimento feito
pelos 27 Estados-Membros e é focado, maioritariamente, em áreas como a
saúde, o ambiente, transporte, alimentação e energia.
Em 2014, a
União Europeia irá lançar um novo Programa Quadro de Financiamento na
área de Desenvolvimento e Inovação, denominado Horizonte 2020.
Fonte: I Online
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