A apanha de bivalves está proibida em toda a zona costeira de Portugal
continental, exceto no Algarve, devido à presença de toxinas causadoras
de intoxicação diarreica, revelou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Além da maioria da zona costeira, está ainda proibida a apanha e captura
de bivalves, com vista à comercialização e consumo, no estuário do
Lima, na ria de Aveiro e no estuário do Tejo.
Já nos estuários do Minho e do Mondego, na Lagoa de Óbidos, na Lagoa
de Albufeira, no estuário do Sado, no estuário do Mira, nos rios Alvor e
Arade, e na ria Formosa (Faro-Olhão e Tavira-Vila Real de Santo
António) não existe qualquer interdição.
O IPMA justifica as proibições com "a presença de fitoplâncton
produtor de toxinas marinhas ou de níveis de toxinas acima dos valores
regulamentares".
Ainda assim, mesmo nos locais onde está proibida da apanha de bivalves, há algumas exceções consoante as espécies em causa.
Deste modo, no litoral de Matosinhos, tal como no de Aveiro, é
possível apanhar amêijoa-branca. Na ria de Aveiro é legal apanhar
amêijoa-japonesa, berbigão e ostra (em zonas específicas).
No estuário do Mondego é permitida a captura de berbigão e
lambujinha, no litoral de Lisboa, em Peniche, é possível apanhar navalha
e castanhola, no Tejo o mexilhão pode ser apanhado e, em Sines, a
captura da conquilha é autorizada.
Sem comentários:
Enviar um comentário