O peixe, com propriedades nutricionais importantes, é um alimento susceptível de contaminação pelas características do seu ambiente e biologia de determinadas espécies.
O peixe tem propriedades nutricionais excelentes que o tornam um alimento importante do ponto de vista nutricional. Mas deve notar-se que, pela sua própria natureza, estão em contacto com os contaminantes, tais como produtos químicos (PCB, mercúrio), bactérias e outros microrganismos patogénicos. Portanto, o seu consumo deve levar em conta estes aspectos e atender a certas recomendações, especialmente entre certas populações e grupos de risco como mulheres grávidas, crianças e idosos.
O peixe tem propriedades nutricionais excelentes que o tornam um alimento importante do ponto de vista nutricional. Mas deve notar-se que, pela sua própria natureza, estão em contacto com os contaminantes, tais como produtos químicos (PCB, mercúrio), bactérias e outros microrganismos patogénicos. Portanto, o seu consumo deve levar em conta estes aspectos e atender a certas recomendações, especialmente entre certas populações e grupos de risco como mulheres grávidas, crianças e idosos.
A autoridade francesa Agence nationale de sécurité sanitaire de l’alimentation, de l’environnement et du travail (ANSES) publicou recentemente algumas recomendações para que os benefícios de comer peixe superem os riscos que lhe estão associados. O artigo explica quais as práticas mais seguras propostas pela Agência e como ocorre a contaminação do pescado com metilmercúrio.
O peixe é um alimento essencial numa dieta equilibrada devido às suas propriedades nutricionais.
O peixe é um alimento essencial numa dieta equilibrada devido às suas propriedades nutricionais.
Mas o marisco pode ser contaminado com microrganismos patogénicos presentes no meio em que se desenvolvem. Estes riscos biológicos são destruídas na maioria dos casos por uma cozedura adequado (combinando uma temperatura alta por um período de tempo suficente), pela manutenção da cadeia de frio (mantendo o pescado sempre a temperatura inferior a 4 ° C incluindo durante o transporte) e evitando a contaminação cruzada.
Boas Práticas
Dentro do Programa Nacional de Saude e Nutrição Francês (NHHP), a ANSES apresentou as recomendações para o consumo seguro de moluscos, crustáceos e produtos da pesca tanto em termos de nutrição como de riscos microbiológicos, físicos e químicos:
- Consumir duas porções de peixe por semana, incluindo peixes gordos, salmão, sardinha, cavala e arenque;
- Variar as espécies consumidas;
- Limitar o consumo de duas vezes por mês de peixe de água doce, como a carpa ou enguias.,pois é um importante bioacumulador
- Na população idosa, particularmente sensível, a agência aconselha a evitar o consumo de frutos do mar crus ou mal cozidos.
Além disso, a agência francesa desenvolveu recomendações específicas para o consumo seguro de frutos do mar: - Peixe cru como sushi ou peixe fumado: os principais riscos são a presença de parasitas, como Listeria monocytogenes, Salmonella e outros patógenos como Vibrio parahaemolyticus ou agentes fisico-quimicos com histamina. De acordo com a ANSES, o peixe cru utilizado deve ser ultracongelado e de proveniência conhecida e segura. Para as populações sensíveis e grupos de risco é altamente desaconselhável o consumo de peixe cru.
- Variar as espécies consumidas;
- Limitar o consumo de duas vezes por mês de peixe de água doce, como a carpa ou enguias.,pois é um importante bioacumulador
- Na população idosa, particularmente sensível, a agência aconselha a evitar o consumo de frutos do mar crus ou mal cozidos.
Além disso, a agência francesa desenvolveu recomendações específicas para o consumo seguro de frutos do mar: - Peixe cru como sushi ou peixe fumado: os principais riscos são a presença de parasitas, como Listeria monocytogenes, Salmonella e outros patógenos como Vibrio parahaemolyticus ou agentes fisico-quimicos com histamina. De acordo com a ANSES, o peixe cru utilizado deve ser ultracongelado e de proveniência conhecida e segura. Para as populações sensíveis e grupos de risco é altamente desaconselhável o consumo de peixe cru.
- Moluscos bivalves, como ostras ou mexilhões crus ou mal cozidos: os principais riscos são norovírus, hepatite A, agentes patógenos como Vibrio parahaemolyticus, Salmonella, Cryptosporidium spp. ou Giardia intestinales. O consumo deste tipo de marisco deverá ser evitado se a sua captura não tiver ocorrido numa área controlada e autorizada para o período em questão. Estes produtos só devem ficar fora do frigorífico o tempo estritamente necessário para serem preparados, tempo esse que não deverá nunca ultrapassar 1h30. Para as populações sensíveis e grupos de risco é altamente desaconselhável o consumo destes frutos do mar.
Pescado e metilmercúrio
O Metilmercúrio é a forma predominante de mercúrio encontrada no pescado e é tóxico para o sistema nervoso quando em doses elevadas.
O Metilmercúrio é a forma predominante de mercúrio encontrada no pescado e é tóxico para o sistema nervoso quando em doses elevadas.
No início de 2013, a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA) indicava como nível segura de metilmercúrio uma quantidade de 1,3 microgramas / kg de peso corporal, em comparação com 1,6 anteriores.
De acordo com estudos realizados na União Europeia, o atum e o peixe-espada são as espécies com concentrações mais altas de metilmercúrio. Embora o nível de contaminação do peixe varie com a espécie, tende a ser mais elevada entre os peixes predadores que se encontram na parte superior da cadeia alimentar.
A ANSES recomendava no início de 2013, em termos de benefícios nutricionais associados com o consumo de peixe, o seguinte:
- Duas vezes por semana Comer peixes gordos (salmão, cavala, sardinha e arenque);
- Diversificar as espécies de peixes consumidas
Deve notar-se que as concentrações de metil-mercúrio em peixes depende de factores tais como pH, teor de matéria orgânica e organismos vivos, a temperatura e a quantidade de sólidos dissolvidos.
A ANSES recomendava no início de 2013, em termos de benefícios nutricionais associados com o consumo de peixe, o seguinte:
- Duas vezes por semana Comer peixes gordos (salmão, cavala, sardinha e arenque);
- Diversificar as espécies de peixes consumidas
Deve notar-se que as concentrações de metil-mercúrio em peixes depende de factores tais como pH, teor de matéria orgânica e organismos vivos, a temperatura e a quantidade de sólidos dissolvidos.
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