segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Syngenta apresenta duas novas variedades de tomate para indústria


«As hortícolas assumem cada vez mais um papel de destaque no negócio da Syngenta. A empresa já foi líder de mercado nestas culturas e decidiu retomar o investimento e reforçar a sua presença com soluções inovadoras. Iniciámos em 2012 um trabalho preliminar com novas sementes e, este ano, estamos em campo com plataformas demonstrativas das nossas variedades e um programa completo de proteção da cultura do tomate para indústria», explica Maria do Carmo Pereira, responsável de Marketing da Syngenta em Portugal.

As duas novas variedades de tomate para indústria desenvolvidas pelaSyngenta  - Ifox e Ibix – destacam-se pela grande resistência a fungos, produtividade e óptima coloração vermelha, tanto interna como externa. Ifox é um tomate híbrido para transplante médio/precoce a médio e Ibix é mais adequado a transplantes médio a médio/tardio. Em Itália, o país que lidera a produção de concentrados de tomate, Ifox e Ibix estão a corresponder com sucesso às exigências da produção e dos industriais de tomate.

Em Portugal, Ifox e Ibix estiveram em ensaio, este ano, nas principais zonas produtoras de tomate, e os agricultores fazem uma apreciação positiva das variedades. «O Ifox e o Ibix tiveram um comportamento muito favorável em termos de resistência a fungos (fusarium e phytium), quando comparados com outras variedades. Não observei qualquer sintoma de fragilidade das plantas a estes fungos», afirma Marco Gaga Nunes, agricultor de Valada do Ribatejo, que produz 180 hectares de tomate para indústria.

«As variedades da Syngenta surpreenderam-me pela positiva. Ifox e Ibix estiveram à altura de outras variedades já consagradas, em termos de vigor e sanidade das plantas e bom vingamento dos frutos. O tomate está muito bom, creio que também vai corresponder às expectativas de produtividade», diz João Geada, agricultor de Vila Franca de Xira que produz 200 hectares de tomate.

No âmbito da sua estratégia de soluções integradas para o setor agrícola, a Syngenta tem vindo a reforçar o seu portfólio destinado à proteção das culturas hortícolas. Dois novos produtos vão chegar brevemente ao mercado português, apresentando características que correspondem às necessidades dos agricultores: Folio Gold* é um anti-míldio sistémico sem ditiocarbamatos, o que representa uma inovação face às soluções existentes no mercado e está em linha com as exigências das indústrias de tomate, que são cada vez mais exigentes no que respeita ao limite máximo de resíduos (LMR) de ditiocarbamatos no tomate. O Folio Gold* é uma mistura pronta de mefenoxam com clortalonil.
Ampligo* é um inseticida de largo espetro, à base de clorantraniliprole e lambda-cialotrina, particularmente interessante pelo facto de conter duas substâncias ativas e porque vai estar homologado, em Portugal, para as culturas do milho e do tomate indústria, entre outras. É uma solução a que os agricultores podem recorrer ao longo de todo o ciclo de campanha, em mais do que uma cultura.

Affirm é outro dos inseticidas Syngenta a que os agricultores já recorrem para proteção do tomate contra a Tuta absoluta e a lagarta, cuja eficácia comprovaram na actual campanha: «uso o Affirm há várias campanhas. Este ano apliquei o Affirm na hora certa, de forma preventiva, e não tive qualquer ataque de lagartas», admite José Carlos Cordeiro, produtor de 137 hectares de tomate no Vale de Santarém.

A estratégia de proteção Syngenta na cultura do tomate para indústria mostrou-se eficaz como também testemunha Nuno Rodrigues, técnico do distribuidor Syngenta Pelarigo e Filhos, que presta assistência a uma área de seis mil hectares no Ribatejo: «os campos estão completamente sãos, sem sinais de fungos ou pragas. A estratégia de proteção da Syngenta mostrou-se adequada».

Em geral, a colheita de tomate indústria em Portugal está com um atraso de cerca de 15 dias face ao que é habitual e a expectativa é de um ano com produtividades baixas, devido ao desfazamento na maturação dos frutos. «Esta campanha é atípica, a produtividade está cerca de 15% abaixo do normal e há muito desperdício na colheita, devido à quantidade de tomate que não amadureceu. As plantas sofreram de stress pelas temperaturas baixas no início do ano, o que induziu plantas com grande vigor e menos frutos», resume Marco Gaga Nunes.


*Em homologação


Fonte: Voz do Campo

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