«As hortícolas assumem cada vez mais um papel de destaque no negócio
da Syngenta. A empresa já foi líder de mercado nestas culturas e decidiu
retomar o investimento e reforçar a sua presença com soluções
inovadoras. Iniciámos em 2012 um trabalho preliminar com novas sementes
e, este ano, estamos em campo com plataformas demonstrativas das nossas
variedades e um programa completo de proteção da cultura do tomate para
indústria», explica Maria do Carmo Pereira, responsável de Marketing da Syngenta em Portugal.
As duas novas variedades de tomate para indústria desenvolvidas pelaSyngenta - Ifox e Ibix – destacam-se pela grande resistência a fungos,
produtividade e óptima coloração vermelha, tanto interna como externa.
Ifox é um tomate híbrido para transplante médio/precoce a médio e Ibix é
mais adequado a transplantes médio a médio/tardio. Em Itália, o país
que lidera a produção de concentrados de tomate, Ifox e Ibix estão a
corresponder com sucesso às exigências da produção e dos industriais de
tomate.
Em Portugal, Ifox e Ibix estiveram em ensaio, este ano, nas
principais zonas produtoras de tomate, e os agricultores fazem uma
apreciação positiva das variedades. «O Ifox e o Ibix tiveram um
comportamento muito favorável em termos de resistência a fungos
(fusarium e phytium), quando comparados com outras variedades. Não
observei qualquer sintoma de fragilidade das plantas a estes fungos»,
afirma Marco Gaga Nunes, agricultor de Valada do Ribatejo, que produz
180 hectares de tomate para indústria.
«As variedades da Syngenta surpreenderam-me pela positiva. Ifox e
Ibix estiveram à altura de outras variedades já consagradas, em termos
de vigor e sanidade das plantas e bom vingamento dos frutos. O tomate
está muito bom, creio que também vai corresponder às expectativas de
produtividade», diz João Geada, agricultor de Vila Franca de Xira que
produz 200 hectares de tomate.
No âmbito da sua estratégia de soluções integradas para o setor
agrícola, a Syngenta tem vindo a reforçar o seu portfólio destinado à
proteção das culturas hortícolas. Dois novos produtos vão chegar
brevemente ao mercado português, apresentando características que
correspondem às necessidades dos agricultores: Folio Gold* é um
anti-míldio sistémico sem ditiocarbamatos, o que representa uma inovação
face às soluções existentes no mercado e está em linha com as
exigências das indústrias de tomate, que são cada vez mais exigentes no
que respeita ao limite máximo de resíduos (LMR) de ditiocarbamatos no
tomate. O Folio Gold* é uma mistura pronta de mefenoxam com clortalonil.
Ampligo* é um inseticida de largo espetro, à base de
clorantraniliprole e lambda-cialotrina, particularmente interessante
pelo facto de conter duas substâncias ativas e porque vai estar
homologado, em Portugal, para as culturas do milho e do tomate
indústria, entre outras. É uma solução a que os agricultores podem
recorrer ao longo de todo o ciclo de campanha, em mais do que uma
cultura.
Affirm é outro dos inseticidas Syngenta a que os agricultores já
recorrem para proteção do tomate contra a Tuta absoluta e a lagarta,
cuja eficácia comprovaram na actual campanha: «uso o Affirm há várias
campanhas. Este ano apliquei o Affirm na hora certa, de forma
preventiva, e não tive qualquer ataque de lagartas», admite José Carlos
Cordeiro, produtor de 137 hectares de tomate no Vale de Santarém.
A estratégia de proteção Syngenta na cultura do tomate para indústria
mostrou-se eficaz como também testemunha Nuno Rodrigues, técnico do
distribuidor Syngenta Pelarigo e Filhos, que presta assistência a uma
área de seis mil hectares no Ribatejo: «os campos estão completamente
sãos, sem sinais de fungos ou pragas. A estratégia de proteção da
Syngenta mostrou-se adequada».
Em geral, a colheita de tomate indústria em Portugal está com um
atraso de cerca de 15 dias face ao que é habitual e a expectativa é de
um ano com produtividades baixas, devido ao desfazamento na maturação
dos frutos. «Esta campanha é atípica, a produtividade está cerca de 15%
abaixo do normal e há muito desperdício na colheita, devido à quantidade
de tomate que não amadureceu. As plantas sofreram de stress pelas
temperaturas baixas no início do ano, o que induziu plantas com grande
vigor e menos frutos», resume Marco Gaga Nunes.
*Em homologação
Fonte: Voz do Campo
Sem comentários:
Enviar um comentário