quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito inaugura nova infraestrutura industrial

Cuba e Alvito inauguraram na passada sexta-feira, pelas 17 horas, a sua nova infraestrutura industrial, numa cerimónia que deverá contar com a presença do secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque.

O presidente da adega explica, em declarações ao “Diário do Alentejo”, que em 2009, “perante a necessidade/oportunidade de investir/modernizar” as infraestruturas da adega, “tendo em vista uma maior competitividade junto dos mercados nacionais e internacionais, visto que a modernização constante é um dos requisitos imprescindíveis para a pretendida competitividade”, foi desenvolvida uma candidatura ao Proder, tendo-se apostado na modernização da adega “em quatro grandes vertentes”, num investimento total de cerca de 3,5 milhões de euros. 

A melhoria no setor de receção/vinificação das uvas, “que resultou no aumento do número de tegões de receção de uva e na instalação de um novo sistema de análise das uvas e de transferência de mosto”; o aumento e melhoria da capacidade de fermentação e armazenagem a granel; o aumento e melhoria das condições de engarrafamento, “resultado da construção de um novo armazém com cerca de 4 000 metros quadrados, no qual foi instalada uma nova linha de engarrafamento”; e o aumento da capacidade de armazenagem de produto acabado “para 9 342 000 litros no novo armazém”. “Em suma, ao permitir uma maior competitividade a adega estará a contribuir para o seu princípio e objetivo basilar, remunerar de uma melhor forma os seus sócios, contribuindo para o bem-estar da comunidade”, adianta José Miguel d’ Almeida.

No decorrer da inauguração, será ainda apresentado “o (re)branding das marcas comercias” da adega, que “pretende reforçar o eixo de comunicação da adega, a ligação a Vasco da Gama (em 1519, Vidigueira foi cedida a Vasco da Gama, tendo este sido condecorado conde da Vidigueira), tendo presente a forte vantagem competitiva que poderá representar um conceito tão global como o dos Descobrimentos, interligando--o às especificidades únicas da nossa região e das nossas castas”, esclarece.

José Miguel d’ Almeida considera esta inauguração “de extremo interesse para a região”, pois “está a dotar os seus sócios de uma nova infraestrutura que contribuirá para o incremento da sua competitividade perante os mercados, nacional e internacional, aumentado a sua eficiência e eficácia nos processos”, diz. “Numa fase em que nunca se falou tanto da necessidade e pertinência de investimentos agrícolas, enquanto visão crucial para o desenvolvimento do nosso país, o desabrochar da nossa economia, o apostar cada vez mais em setores competitivos em que possamos fazer a diferença (como é o caso da cultura do vinho) é, para além de uma ação de ‘respeito’ para com os fundadores desta casa, uma necessidade para a população de hoje e de amanhã”, conclui. 


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