Cuba e Alvito inauguraram na passada sexta-feira, pelas 17 horas, a sua nova
infraestrutura industrial, numa cerimónia que deverá contar com a
presença do secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque.
O presidente da adega explica, em declarações ao “Diário do Alentejo”,
que em 2009, “perante a necessidade/oportunidade de investir/modernizar”
as infraestruturas da adega, “tendo em vista uma maior competitividade
junto dos mercados nacionais e internacionais, visto que a modernização
constante é um dos requisitos imprescindíveis para a pretendida
competitividade”, foi desenvolvida uma candidatura ao Proder, tendo-se
apostado na modernização da adega “em quatro grandes vertentes”, num
investimento total de cerca de 3,5 milhões de euros.
A melhoria no setor
de receção/vinificação das uvas, “que resultou no aumento do número de
tegões de receção de uva e na instalação de um novo sistema de análise
das uvas e de transferência de mosto”; o aumento e melhoria da
capacidade de fermentação e armazenagem a granel; o aumento e melhoria
das condições de engarrafamento, “resultado da construção de um novo
armazém com cerca de 4 000 metros quadrados, no qual foi instalada uma
nova linha de engarrafamento”; e o aumento da capacidade de armazenagem
de produto acabado “para 9 342 000 litros no novo armazém”. “Em suma, ao
permitir uma maior competitividade a adega estará a contribuir para o
seu princípio e objetivo basilar, remunerar de uma melhor forma os seus
sócios, contribuindo para o bem-estar da comunidade”, adianta José
Miguel d’ Almeida.
No decorrer da inauguração, será ainda apresentado “o (re)branding das marcas comercias” da adega, que “pretende reforçar o eixo de comunicação da adega, a ligação a Vasco da Gama (em 1519, Vidigueira foi cedida a Vasco da Gama, tendo este sido condecorado conde da Vidigueira), tendo presente a forte vantagem competitiva que poderá representar um conceito tão global como o dos Descobrimentos, interligando--o às especificidades únicas da nossa região e das nossas castas”, esclarece.
José Miguel d’ Almeida considera esta inauguração “de extremo interesse para a região”, pois “está a dotar os seus sócios de uma nova infraestrutura que contribuirá para o incremento da sua competitividade perante os mercados, nacional e internacional, aumentado a sua eficiência e eficácia nos processos”, diz. “Numa fase em que nunca se falou tanto da necessidade e pertinência de investimentos agrícolas, enquanto visão crucial para o desenvolvimento do nosso país, o desabrochar da nossa economia, o apostar cada vez mais em setores competitivos em que possamos fazer a diferença (como é o caso da cultura do vinho) é, para além de uma ação de ‘respeito’ para com os fundadores desta casa, uma necessidade para a população de hoje e de amanhã”, conclui.
Fonte: Diário do Alentejo
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