Os autores de um comentário recentemente publicado na revista Nature Climate Change defendem
o aumento dos impostos sobre a carne como estratégia para combater as
alterações climáticas. O aumento do preço da carne limitaria o seu
consumo e, consequentemente, conduziria a uma diminuição do número de
cabeças de gado emissoras de metano.
Segundo um relatório da ONU publicado em 2006, a criação de
gado é a mais importante fonte de gases com efeito de estufa de origem
humana. Com efeito, apesar de apenas emitir 8-9% do CO2 de origem
humana, esta atividade implica a libertação de outros gases com efeito
estufa, nomeadamente o metano, que é 30 mais potente do que o dióxido de
carbono”, segundo o diário britânico “The Guardian”.
Deste modo, William Ripple (Oregon State University, EUA) e os colegas consideram que é necessário agir para reduzir as emissões deste setor, para além dos esforços de redução das emissões dos transportes e produção de eletricidade.
“É óbvio que temos de reduzir a queima de combustíveis fósseis para cortar nas emissões de CO2, mas isso apenas resolve parte do problema”, afirma o investigador norte-americano. “Também precisamos de reduzir os gases com efeito de estufa que não o CO2 para diminuir a probabilidade de que ultrapassemos o limite [de segurança] climático”.
O “The Guardian” refere que esta não é a primeira vez que a diminuição do consumo de carne é sugerida como forma de contrariar o aquecimento global, tendo já sido defendida pelo eminente economista Lord Stern e os especialistas em ciência climática da ONU.
Atualmente, existem cerca de 3,6 mil milhões de cabeças de gado bovino, ovino e caprino que são responsáveis por 14,5% das emissões de gases com efeito de estufa de origem humana.
Deste modo, William Ripple (Oregon State University, EUA) e os colegas consideram que é necessário agir para reduzir as emissões deste setor, para além dos esforços de redução das emissões dos transportes e produção de eletricidade.
“É óbvio que temos de reduzir a queima de combustíveis fósseis para cortar nas emissões de CO2, mas isso apenas resolve parte do problema”, afirma o investigador norte-americano. “Também precisamos de reduzir os gases com efeito de estufa que não o CO2 para diminuir a probabilidade de que ultrapassemos o limite [de segurança] climático”.
O “The Guardian” refere que esta não é a primeira vez que a diminuição do consumo de carne é sugerida como forma de contrariar o aquecimento global, tendo já sido defendida pelo eminente economista Lord Stern e os especialistas em ciência climática da ONU.
Atualmente, existem cerca de 3,6 mil milhões de cabeças de gado bovino, ovino e caprino que são responsáveis por 14,5% das emissões de gases com efeito de estufa de origem humana.
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