quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

China - Destruídas em praça pública chinesa 13 mil garrafas de vinho espanhol

Apesar de não ser identificado o nome da distribuidora chinesa nem a origem do vinho, as fotografias que acompanham a notícia mostram que as garrafas pertenciam a uma cooperativa de Alicante
 

Um total de 13.000 garrafas de vinho espanhol foram destruídas numa praça pública no centro da China depois de este se ter deteriorado durante o transporte, informou hoje a imprensa local. 

A destruição ocorreu numa das principais praças de Zhengzhou, capital da província central chinesa de Henan, onde diante de uma multidão vários funcionários da distribuidora esvaziaram as garrafas, uma a uma, para uma piscina insuflável, relatou o Diário Vespertino de Zhengzhou, citado pela agência Efe. 

Apesar de não ser identificado o nome da distribuidora chinesa nem a origem do vinho, as fotografias que acompanham a notícia mostram que as garrafas pertenciam a uma cooperativa de Alicante. 

A destruição, realizada na tarde de segunda-feira e que segundo o diário deixou "um forte odor a vinho na praça", não foi decidida por problemas de qualidade na sua origem, mas porque, durante o transporte para a China, primeiro por barco e depois por camião, houve problemas de conservação das garrafas, o que afetou o seu sabor. 

Em concreto, no sistema de refrigeração do camião que as transportou a partir do porto de Qingdao, onde tinham chegado de barco, até à cidade de Zhengzhou, as garrafas foram expostas durante cerca de 24 horas a temperaturas superiores a 40 graus que deterioraram a qualidade do vinho. 

Os responsáveis da distribuidora chinesa decidiram, após descobrirem o problema, pedir a três enólogos que analisassem o vinho para apurar se podia ser comercializado. Ao receberem um veredicto negativo, optaram pelo ato público de destruição. 

As centenas de curiosos que assistiram ao esvaziar das garrafas mostraram-se, na sua maioria, espantados com o desperdício de tão grande quantidade de vinho, avaliado em cerca de 7 milhões de yuan (cerca de 875 mil euros), adquirido em Espanha em agosto, segundo o mesmo jornal, citado pela agência noticiosa espanhola. 


Fonte: ionline

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