Um estudo levado a cabo pela Icahn School of Medicine at Mount Sinai,
em Nova Iorque, revela que consumir carne assada, frita ou grelhada
aumenta o risco de demência. Em causa, lê-se no site da BBC, estão as
substâncias químicas libertadas pela carne quando cozinhada destas
formas.
Cozinhar carne no forno, na frigideira ou na sertã pode ser prejudicial à
saúde. O alerta foi dado por investigadores da Icahn School of Medicine
at Mount Sinai, em Nova Iorque, que defendem que comer carne assada,
frita ou grelhada aumenta o risco de demência.
Em causa, lê-se na edição online da BBC, estão os produtos de
glicação avançada. Estes AGE (sigla inglesa) são compostos tóxicos
formados por meio de uma reação não enzimática entre açúcares redutores e
proteínas, fosfolipídeos ou ácidos nucleicos e têm origem quando
proteínas ou gorduras reagem com açúcar, o que acontece quando de assa,
frita ou grelha a carne.
Após alguns testes em pequenos ratos, os investigadores
norte-americanos revelam que uma dieta rica nestes produtos de glicação
avançada pode afetar o cérebro, aumentando os riscos de demência e
reduzir ainda a atividade física.
O estudo sugere uma correlação entre a existência de altos níveis de
AGE e o declínio cognitivo em pessoas, o que para alguns estudiosos pode
ser um novo passo no combate a doenças como o Alzheimer.
Fonte: Noticias ao Minuto
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