quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Indústria do atum enfrenta problemas no Pacífico

A organização ambientalista Greenpeace alertou para os problemas que a indústria do atum enfrenta nos países do Pacífico, os quais não podem competir com as frotas estrangeiras que pescam nas suas águas, noticia hoje a imprensa australiana.

Os países do Pacífico culpam o aumento das frotas atuneiras, incluindo da chinesa, que realizam operações de grande escala e compram os direitos para pescar no Pacífico Central e Ocidental, segundo a cadeia australiana ABC.

Para Nathaniel Pelle, um dos porta-vozes da Greenpeace, embora as nações do Pacífico recebam dinheiro pelos direitos de aceder às suas águas, a sua participação nos lucros da pesca do atum, calculado em mais de 6.316 milhões de dólares (4.593 milhões de euros) por ano, é menos de 10%.

O ativista da organização ambientalista referia-se às indústrias locais das Fiji, Ilhas Salomão, Vanuatu e Tonga, de acordo com a agência Efe.

A Greenpeace defende a promoção da pesca sustentável na região e mencionou que empresas em países como o Reino Unido e Austrália comprometeram-se a utilizar formas mais sustentáveis de pesca do atum.


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