A organização ambientalista Greenpeace alertou para os problemas que a
indústria do atum enfrenta nos países do Pacífico, os quais não podem
competir com as frotas estrangeiras que pescam nas suas águas, noticia
hoje a imprensa australiana.
Os países do Pacífico culpam o aumento das frotas atuneiras, incluindo
da chinesa, que realizam operações de grande escala e compram os
direitos para pescar no Pacífico Central e Ocidental, segundo a cadeia
australiana ABC.
Para Nathaniel Pelle, um dos porta-vozes da Greenpeace, embora as
nações do Pacífico recebam dinheiro pelos direitos de aceder às suas
águas, a sua participação nos lucros da pesca do atum, calculado em mais
de 6.316 milhões de dólares (4.593 milhões de euros) por ano, é menos
de 10%.
O ativista da organização ambientalista referia-se às indústrias
locais das Fiji, Ilhas Salomão, Vanuatu e Tonga, de acordo com a agência
Efe.
A Greenpeace defende a promoção da pesca sustentável na região e
mencionou que empresas em países como o Reino Unido e Austrália
comprometeram-se a utilizar formas mais sustentáveis de pesca do atum.
Fonte: Noticias ao Minuto
Sem comentários:
Enviar um comentário