A multinacional norte-americana Kellogg, conhecida pelos cereais para o
pequeno-almoço, anunciou o compromisso de passar a comprar óleo de palma
apenas a fornecedores que provem não estar a destruir florestas
tropicais.
Num comunicado na sua página eletrónica, a criadora do Corn Flakes e
Rice Krispies anunciou que está a "colaborar com os fornecedores para
assegurar que o óleo de palma" utilizado pela Kellogg "não está
associado ao desflorestamento, mudança climática ou violação dos
direitos humanos", refere Diane Holdorf, diretora da sustentabilidade do
grupo.
"Para atingir estes objetivos, a Kellogg passará a exigir a todos os
fornecedores globais que façam o rastreamento do óleo de palma até às
plantações, o qual deve ser verificado de forma independente e de forma
legal", adiantou a mesma responsável.
"Os fornecedores devem preencher a estes requisitos até 31 de
dezembro de 2015 ou estar a trabalhar para preencher lacunas
identificadas no plano de ação", disse.
O óleo de palma é um dos óleos vegetais mais consumidos a nível
mundial e é utilizado na indústria, quer nos chocolates, massas,
margarinas, biscoitos, gelados, cosméticos e até detergentes e
sabonetes.
A grande procura deste óleo vegetal tem vindo a provocar a destruição
de florestas tropicais e, consequemente, a afetar a biodiversidade das
mesmas.
A aposta na exportação de óleo de palma e o seu cultivo intensivo
está a levar que alguns países, como a Indonésia ou Malásia, possam
deixar de ter terras cultiváveis nas próximas décadas.
Fonte: Noticias ao Minuto
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