O substrato é constituído exclusivamente por borra de
café, o que significa que criar este cogumelo é transformar o que era
desperdício num alimento de alto valor nutritivo. Ao mesmo tempo, durante o processo de crescimento do cogumelo,
a borra de café torna-se num resíduo biodegradável de impacto reduzido.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
O que é um "foodie"?
Foodie é um termo informal para uma classe
particular de apreciadores de alimentos e bebidas que são interessados na sua
degustação mas também em tudo o que lhes diz respeito (ingredientes, modo de
preparação, origem, tradições locais, etc.).
Rezam as crónicas que a
palavra foi criada em 1981 por Paul Levy e Ann Barr, que a utilizaram no título
do livro de 1984 “The official Foodie Handbook”.
Ainda
que ambos os termos sejam algumas vezes utilizados com o mesmo sentido, os
Foodies diferenciam-se dos Gourmets já que os Gourmets
simplesmente querem apreciar a comida, enquanto os Foodies querem
aprender tudo sobre comida, tanto a melhor quanto a comum, e sobre a ciência,
indústria e personalidades ao redor da culinária e alimentação.
Nos
dias que correm, a sociedade habituou-se a conotar a palavra Gourmet com
algum carácter snob e novo rico que só descobre qualidade e satisfação
num foie-gras ou num confit de pato degustado no restaurante mais
caro da cidade.
Aí
reside a principal diferença: Foodie qualquer um pode ser.
E
tu, és um Foodie?
terça-feira, 25 de junho de 2013
Companhia Nacional de Carnes: Apostar na energia solar para reduzir uma conta da luz milionária
A Companhia
Nacional de Carnes (CNC) é um grande gastador de energia na rotina diária
dos trabalhadores, que dura 12 horas por dia, e no arrefecimento das câmaras
frigoríficas, que chega às 24 horas por dia.
Para reduzir uma factura de electricidade na ordem dos €8
mil e consequente impacto no ambiente, os seus responsáveis avançaram para
a instalação de 268 painéis solares no telhado da fábrica. Agora, a empresa
prepara-se para pagar menos 25% neste encargo mensal.
“A refrigeração frigorífica representa 50% da nossa factura total mas, na verdade, a maioria dos equipamentos são consumidores de energia eléctrica, quer os da embalagem como da própria produção”, explicou ao Economia Verde um destes responsáveis, Fernando Marques.
Para uma empresa de média e grande dimensão, como é o caso da CNC, o investimento em energia solar fotovoltaica é essencial para a sustentabilidade futura da empresa. A redução de 25% da factura de electricidade pode levar à poupança de €20 mil por ano.
A empresa procurou várias alternativas para reduzir a factura de electricidade, tendo esta sido considerada a mais económica. Na verdade, a energia não é injectada na rede, mas sim consumida.
Isto permite uma gestão do consumo,
através de um automatismo que monitoriza a produção e respectivo consumo.
Para evitar o desperdício, o consumo de energia das arcas frigoríficas, aos fins-de-semana, é 100% proveniente das renováveis.
O investimento da CNC nesta solução rondou os €100 mil, sendo que o retorno está previsto para os próximos cinco anos.
Reportagem Completa em: Economia Verde - Episódio 79
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