A Companhia
Nacional de Carnes (CNC) é um grande gastador de energia na rotina diária
dos trabalhadores, que dura 12 horas por dia, e no arrefecimento das câmaras
frigoríficas, que chega às 24 horas por dia.
Para reduzir uma factura de electricidade na ordem dos €8
mil e consequente impacto no ambiente, os seus responsáveis avançaram para
a instalação de 268 painéis solares no telhado da fábrica. Agora, a empresa
prepara-se para pagar menos 25% neste encargo mensal.
“A refrigeração frigorífica representa 50% da nossa factura total mas, na verdade, a maioria dos equipamentos são consumidores de energia eléctrica, quer os da embalagem como da própria produção”, explicou ao Economia Verde um destes responsáveis, Fernando Marques.
Para uma empresa de média e grande dimensão, como é o caso da CNC, o investimento em energia solar fotovoltaica é essencial para a sustentabilidade futura da empresa. A redução de 25% da factura de electricidade pode levar à poupança de €20 mil por ano.
A empresa procurou várias alternativas para reduzir a factura de electricidade, tendo esta sido considerada a mais económica. Na verdade, a energia não é injectada na rede, mas sim consumida.
Isto permite uma gestão do consumo,
através de um automatismo que monitoriza a produção e respectivo consumo.
Para evitar o desperdício, o consumo de energia das arcas frigoríficas, aos fins-de-semana, é 100% proveniente das renováveis.
O investimento da CNC nesta solução rondou os €100 mil, sendo que o retorno está previsto para os próximos cinco anos.
Reportagem Completa em: Economia Verde - Episódio 79
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