terça-feira, 8 de outubro de 2013

Rações Zêzere é a primeira empresa do mundo a certificar os seus produtos de alimentação animal


Prosseguindo o seu objetivo de dar a conhecer as empresas de excelência que existem no Médio Tejo, aNERSANT  tem vindo a promover visitas a algumas das 11 empresas que colaboraram no Estudo de Caracterização e de Diagnóstico de Identificação e Apresentação de Casos de Sucesso da Região, no âmbito do projecto Médio Tejo Empreendedor.

Depois da Bindopor (Ourém) e da MomsteelPOR (Abrantes) foi agora a vez das Rações Zêzere mostrarem aos empresários da Região e à comunicação social, por que razão são hoje uma das empresas mais inovadoras do mundo no seu setor de atividade – a alimentação animal - tendo sido a primeira empresa fabricante de produtos para alimentação animal a  conseguir obter a certificação do seu produto a nível mundial, processo de que demorou quase dois anos a concluir, devido à complexidade do mesmo.

Para além da nova certificação alcançada, a empresa estava já certificada pelas normas NP EN ISO 9001:2008 pela norma NP EN ISO 14001 a nível Ambiental. Foi ainda a primeira empresa do seu setor a obter certificação em Segurança Alimentar e está a implementar o processo de certificação da responsabilidade social (SA 8000).

Sedeada em Ferreira do Zêzere, as Rações Zêzere contam mais de 3 décadas de existência, e integram um dos maiores grupos nacionais na área agroalimentar, com predominância no sector das rações e dos ovos, assegurando mais de 450 postos de trabalho direto (60 nas Rações Zêzere). A empresa tem investido, de forma contínua, na modernização tecnológica das suas unidades fabris, o que lhe permite fazer, em tempo real, um controlo rigoroso de todo o produto, em qualquer parte do processo produtivo. Para garantir a qualidade das matérias-primas e do produto final, a empresa possui dois laboratórios de química e microbiologia onde diariamente são efetuadas rigorosas análises de qualidade aos produtos que são produzidos no seu grupo de empresas, das quais fazem parte, por  exemplo, a Zêzereovo, a Uniovo ou a Sicarze.

As Rações Zêzere foram também uma das primeiras empresas da região a integrar o Agrocluster Ribatejo, o que tem sido bastante positivo para a empresa. Luís Guilherme, diretor geral  da empresa, revelou que muitos dos investimentos realizados resultaram de candidaturas apresentadas ao QREN, tendo a empresa beneficiado de uma majoração nas verbas, pelo facto de estar integrada neste Cluster. “A empresa tem sabido aproveitar os fundos comunitários”, afirmou Luís Guilherme, que elogiou também o apoio da NERSANT às empresas da região. A participação em  vários projetos da NERSANT como a formação Move, para empresários, formação para ativos, ou projetos de inovação e qualidade,  trouxe  um conjunto de mais-valias para  empresa e para todos os seus colaboradores.

Questionado sobre as vantagens ou desvantagens de estar situado no interior do país, Luís Guilherme considerou que a localização da empresa hoje é vantajosa: “com as novas auto-estradas, que nos permitem um rápido escoamento dos produtos para o norte ou para o sul, conseguimos centralizar todos os nossos serviços apenas nesta fábrica, gerando uma poupança que se reflete num melhor preço para o consumidor”.  Contudo, lembra, no anterior QREN, em 2007, Ferreira do Zêzere chegou a estar inserida na região de Lisboa e Vale do Tejo, que por ser considerada uma região rica, entrou em processo de phasing-out. “Nós, não podíamos aceder aos fundos comunitários, mas nos concelhos vizinhos, que já estavam agregados  a Castelo Branco  ou a  Leiria, isso já era possível. Felizmente, essa situação foi corrigida”, afirmou.

António Campos, presidente da Comissão Executiva da NERSANT, enalteceu a excelência das empresas do Ribatejo, “algumas com  a tecnologia mais avançada do mundo” e a quem é necessário dar todo o apoio. “No novo QREN é importante que as verbas venham para as empresas, porque os nossos empresários sabem melhor do que ninguém onde e como investir esses incentivos: na qualificação dos seus ativos, na investigação e inovação, criando postos de trabalho e riqueza para a região e para o país”.

Fonte: Voz do Campo

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