Prosseguindo o seu objetivo
de dar a conhecer as empresas de excelência que existem no Médio Tejo, aNERSANT tem vindo a promover visitas a algumas das 11 empresas que
colaboraram no Estudo de Caracterização e de Diagnóstico de
Identificação e Apresentação de Casos de Sucesso da Região, no âmbito do
projecto Médio Tejo Empreendedor.
Depois da Bindopor (Ourém) e
da MomsteelPOR (Abrantes) foi agora a vez das Rações Zêzere mostrarem
aos empresários da Região e à comunicação social, por que razão são hoje
uma das empresas mais inovadoras do mundo no seu setor de atividade – a
alimentação animal - tendo sido a primeira empresa fabricante de
produtos para alimentação animal a conseguir obter a certificação do
seu produto a nível mundial, processo de que demorou quase dois anos a
concluir, devido à complexidade do mesmo.
Para além da nova
certificação alcançada, a empresa estava já certificada pelas normas NP
EN ISO 9001:2008 pela norma NP EN ISO 14001 a nível Ambiental. Foi ainda
a primeira empresa do seu setor a obter certificação em Segurança
Alimentar e está a implementar o processo de certificação da
responsabilidade social (SA 8000).
Sedeada em Ferreira do
Zêzere, as Rações Zêzere contam mais de 3 décadas de existência, e
integram um dos maiores grupos nacionais na área agroalimentar, com
predominância no sector das rações e dos ovos, assegurando mais de 450
postos de trabalho direto (60 nas Rações Zêzere). A empresa tem
investido, de forma contínua, na modernização tecnológica das suas
unidades fabris, o que lhe permite fazer, em tempo real, um controlo
rigoroso de todo o produto, em qualquer parte do processo produtivo.
Para garantir a qualidade das matérias-primas e do produto final, a
empresa possui dois laboratórios de química e microbiologia onde
diariamente são efetuadas rigorosas análises de qualidade aos produtos
que são produzidos no seu grupo de empresas, das quais fazem parte, por
exemplo, a Zêzereovo, a Uniovo ou a Sicarze.
As Rações Zêzere foram
também uma das primeiras empresas da região a integrar o Agrocluster
Ribatejo, o que tem sido bastante positivo para a empresa. Luís
Guilherme, diretor geral da empresa, revelou que muitos dos
investimentos realizados resultaram de candidaturas apresentadas ao
QREN, tendo a empresa beneficiado de uma majoração nas verbas, pelo
facto de estar integrada neste Cluster. “A empresa tem sabido aproveitar
os fundos comunitários”, afirmou Luís Guilherme, que elogiou também o
apoio da NERSANT às empresas da região. A participação em vários
projetos da NERSANT como a formação Move, para empresários, formação
para ativos, ou projetos de inovação e qualidade, trouxe um conjunto
de mais-valias para empresa e para todos os seus colaboradores.
Questionado sobre as
vantagens ou desvantagens de estar situado no interior do país, Luís
Guilherme considerou que a localização da empresa hoje é vantajosa: “com
as novas auto-estradas, que nos permitem um rápido escoamento dos
produtos para o norte ou para o sul, conseguimos centralizar todos os
nossos serviços apenas nesta fábrica, gerando uma poupança que se
reflete num melhor preço para o consumidor”. Contudo, lembra, no
anterior QREN, em 2007, Ferreira do Zêzere chegou a estar inserida na
região de Lisboa e Vale do Tejo, que por ser considerada uma região
rica, entrou em processo de phasing-out. “Nós, não podíamos aceder aos
fundos comunitários, mas nos concelhos vizinhos, que já estavam
agregados a Castelo Branco ou a Leiria, isso já era possível.
Felizmente, essa situação foi corrigida”, afirmou.
António Campos, presidente
da Comissão Executiva da NERSANT, enalteceu a excelência das empresas do
Ribatejo, “algumas com a tecnologia mais avançada do mundo” e a quem é
necessário dar todo o apoio. “No novo QREN é importante que as verbas
venham para as empresas, porque os nossos empresários sabem melhor do
que ninguém onde e como investir esses incentivos: na qualificação dos
seus ativos, na investigação e inovação, criando postos de trabalho e
riqueza para a região e para o país”.
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