Industriais investiram, em inovação, 60 milhões em 10 anos
Com
a nova Política Agrícola Comum aprovada no final do ano passado, a
fileira do tomate de indústria em Portugal perdeu 30% dos apoios
comunitários relativamente ao quadro anterior. O sector considera que,
para continuar a crescer de forma a manter e aumentar o peso das
exportações na balança de transacções correntes, é preciso que se criem
medidas que permitam recuperar e minimizar o impacto negativo que a
redução dos apoios comunitários vai implicar.
Actualmente, o país é o único do mundo que exporta a quase totalidade
da sua produção, cerca de 95%. No ano passado tornou-se no quarto maior
exportador internacional de tomate transformado, ultrapassando a
Espanha, e apenas atrás da China, Estados Unidos e Itália.
Na União Europeia, é o segundo maior exportador, só ultrapassado pela
Itália. As exportações nacionais representam 19,8% do total das
exportações europeias. As 1,290 milhões de toneladas processadas em
Portugal representam um volume de negócios superior a 265 milhões de
euros anuais, dos quais 250 milhões em vendas ao exterior.
Nos últimos 22 anos, o sector teve um crescimento médio anual de
5,1%, para uma produtividade média de 90 toneladas por hectare, a maior
da Europa e a terceira mais elevada do mundo. A aposta na inovação e na
tecnologia tem sido uma das razões principais para a performance desta
indústria transformadora, que investiu 60 milhões de euros nos últimos
10 anos.
A Europa continua a ser o principal destino da produção nacional. Ao
nível do comércio extracomunitário, o Japão é o maior cliente da
produção portuguesa, representando cerca de 10% do total exportado.
A indústria é uma das mais importantes em termos de emprego nas zonas
rurais, representado 5500 postos de trabalho directos e indirectos.
Fonte: ionline
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