A inclusão da abóbora nos novos hábitos alimentares está a atrair para
esta cultura os agricultores do Oeste de Lisboa, região que, segundo
aqueles produtores, concentra mais de 70% da produção nacional.
João Veloso, produtor do concelho da Lourinhã, onde se
localiza a maior produção da região, fornece por ano os hipermercados do
Grupo Sonae com oitocentas a mil toneladas, repartidas entre preparados
de sopa e embalagens de abóbora cortada para confecionar sopas, purés,
saladas, pratos gastronómicos ou doces.
"Tem havido mais procura dos consumidores e dos supermercados", disse o agricultor e comerciante, adiantando que a abóbora tem vindo a ganhar mercado por ter características nutricionais semelhantes à cenoura, ter capacidade anticancerígena pelo teor antioxidante e ser mais barata.
Na última década, a área de cultivo na região passou dos 100 para os 1500 hectares, multiplicando a produção de três mil para 40 mil toneladas por ano e o número de produtores, cerca de meio milhar, de acordo com dados da Associação Interprofissional de Horticultura do Oeste (AIHO).
Há cinco anos, a empresa familiar de Pedro Malaquias, agricultor de 36 anos, foi uma das que apostou neste produto e produz por ano 450 toneladas, das quais 95% vão para exportação.
A zona Oeste fatura anualmente 10 milhões de euros com a atividade, sendo a Lourinhã o concelho mais representativo, com 1100 hectares e 74% da produção regional. Cerca de 60 % da produção tem como destino a exportação.
"Há condições climáticas e dos solos ideais e começou a apostar-se nessa produção, diversificando-a entre as dezenas de variedades, e nas condições de armazenamento para abastecer o mercado todo o ano, tendo em conta a procura dos consumidores e dos supermercados", justificou António Gomes, presidente da AIHO, à Lusa.
Precursor da cultura na região, João Veloso decidiu há 20 anos arrancar a vinha e reconverter os terrenos, dedicando mais de 50 hectares à abóbora, para responder ao mercado e porque "a vinha dava mais trabalho e o rendimento era inferior".
Por ano, comercializa 1500 toneladas e fatura 2,6 milhões de euros, abastecendo o mercado nacional e países como França, Alemanha, Itália, Inglaterra, Espanha e Polónia, mercados que descobriram mais cedo os novos usos culinários e para onde começou a exportar quando em Portugal era produzida só quase para a alimentação animal.
Para diversificar a atividade, começou a dedicar-se à transformação da abóbora, para melhor responder às exigências do mercado e escoar aquela produção que começa a perder as qualidades de conservação ou calibres que chegam a ter mais de 50 quilos.
Para promover o produto a nível local e regional, e os novos usos alimentares, vai realizar-se, pela primeira vez em outubro, o Festival da Abóbora da Lourinhã.
Fonte: Noticias ao Minuto
"Tem havido mais procura dos consumidores e dos supermercados", disse o agricultor e comerciante, adiantando que a abóbora tem vindo a ganhar mercado por ter características nutricionais semelhantes à cenoura, ter capacidade anticancerígena pelo teor antioxidante e ser mais barata.
Na última década, a área de cultivo na região passou dos 100 para os 1500 hectares, multiplicando a produção de três mil para 40 mil toneladas por ano e o número de produtores, cerca de meio milhar, de acordo com dados da Associação Interprofissional de Horticultura do Oeste (AIHO).
Há cinco anos, a empresa familiar de Pedro Malaquias, agricultor de 36 anos, foi uma das que apostou neste produto e produz por ano 450 toneladas, das quais 95% vão para exportação.
A zona Oeste fatura anualmente 10 milhões de euros com a atividade, sendo a Lourinhã o concelho mais representativo, com 1100 hectares e 74% da produção regional. Cerca de 60 % da produção tem como destino a exportação.
"Há condições climáticas e dos solos ideais e começou a apostar-se nessa produção, diversificando-a entre as dezenas de variedades, e nas condições de armazenamento para abastecer o mercado todo o ano, tendo em conta a procura dos consumidores e dos supermercados", justificou António Gomes, presidente da AIHO, à Lusa.
Precursor da cultura na região, João Veloso decidiu há 20 anos arrancar a vinha e reconverter os terrenos, dedicando mais de 50 hectares à abóbora, para responder ao mercado e porque "a vinha dava mais trabalho e o rendimento era inferior".
Por ano, comercializa 1500 toneladas e fatura 2,6 milhões de euros, abastecendo o mercado nacional e países como França, Alemanha, Itália, Inglaterra, Espanha e Polónia, mercados que descobriram mais cedo os novos usos culinários e para onde começou a exportar quando em Portugal era produzida só quase para a alimentação animal.
Para diversificar a atividade, começou a dedicar-se à transformação da abóbora, para melhor responder às exigências do mercado e escoar aquela produção que começa a perder as qualidades de conservação ou calibres que chegam a ter mais de 50 quilos.
Para promover o produto a nível local e regional, e os novos usos alimentares, vai realizar-se, pela primeira vez em outubro, o Festival da Abóbora da Lourinhã.
Fonte: Noticias ao Minuto
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