terça-feira, 31 de dezembro de 2013
Limiano é a marca de queijo nº1 no retalho
A Limiano é a marca de queijo número 1 no retalho alimentar, segundo dados
da consultora Nielsen referentes ao último ano (ano móvel terminado em
Novembro de 2013). No ranking dos fabricantes líderes em valor seguem-se, respectivamente, Terra Nostra, Castelões, Agros e a Vaca que Ri.
As marcas de fabricante dominam a venda
de queijos em super, hipermercados e canal tradicional em Portugal, com
uma quota de mercado de 67%. No entanto, perderam 2% de quota no período
analisado pela consultora, enquanto as marcas da distribuição
aumentaram (+4%) a quota para uma participação global de 33%.
A categoria manteve praticamente
inalterado o volume de negócios (435,9 milhões de euros), mas perdeu 1%
das vendas em volume para 57,8 milhões de quilos.
Por segmentos, a análise da consultora
revela que a categoria de queijo flamengo representa 37% das vendas de
queijo no retalho alimentar. Logo de seguida, os portugueses preferem o
queijo de prato, o queijo fresco e o requeijão.
A grande maioria dos lares compra queijo
no retalho (96% dos lares no último ano). Em média, os portugueses
deslocaram-se às lojas 22 vezes e despenderam 2,91 euros por cada
visita. São os supermercados o formato de eleição dos consumidores para
adquirir queijo – concentram 64% das vendas.
Fonte: Hipersuper / Anilact
segunda-feira, 30 de dezembro de 2013
EUA - Regras de Segurança Alimentar mudam a 1 de Janeiro no estado de Iowa
Artigo completo em Inglês em kcrg.com
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Nobre vai mudar de mãos
Em Setembro deste ano, os chineses da Shuanghui compraram a
Smithfield Foods que detinha 30% do capital da espanhola Campofrio, a
qual, por sua, vez era dona da portuguesa Carnes Nobre. Os chineses,
desde logo, manifestaram pouco interesse na empresa de carnes espanhola,
o que levou os mexicanos da Sigma a lançar uma OPA sobre a Campofrio. A
Sigma, que tinha feito uma oferta de 6,8 euros por acção, reviu a sua
proposta em alta, para os 6,9 euros, o que levou a Campofrio a valer 695
milhões de euros
.
Esta OPA criou alguma confusão no mercado, o que levou à suspensão da
cotação das acções na bolsa. A situação está, no entanto, resolvida,
pois as empresas chinesa e mexicana anunciaram que detêm 81,7% das
acções neste momento e que vão dividir a empresa entre si.
Fonte: Agroinfo
Stufa: Uma horta em casa
Salsa, coentros ou manjericão? A resposta certa é: os três. Sementes,
substrato, placas de identificação em madeira e ainda um livro de
receitas bilingue: português/inglês. Foi este o projecto que conquistou
os seguidores da plataforma de crowdfunding Massivemov que euro a euro
financiaram o projecto de Rita e Miguel Guedes Ramos. Ela formada em
Ciências do Ambiente, ele em Design Gráfico. Irmãos.
Mas a ideia
começou algum tempo antes quando tentaram desenvolver uma empresa de
marketing sustentável e consultoria na área do ambiente e, em parceria
com a TEDX (fórum mundial de divulgação de novas ideias) e com a Silicon
Valley comes to Lisbon (Semana Global do Empreendedorismo que teve
lugar em Lisboa, em 2011), conseguiram chamar a atenção com uma caixa
com sementes de bolota para plantar em casa.
«Daí até à Stufa foi
um passo. Começámos a ver o que podíamos fazer e vimos que havia uma
grande tendência de os chefs aconselharem as pessoas a plantar as suas
próprias ervas aromáticas. Achámos por bem reunir toda a informação num
só ponto e fazer um kit para as pessoas começarem a fazê-lo», conta
Miguel.
Mas os jovens irmãos não se ficaram por aí. A eles
juntou-se um terceiro sócio, Diogo Almeida, responsável pelo modelo de
negócio. Juntos desenvolveram o produto, procuraram as sementes ideais -
«afinal têm que nascer e crescer!» - e fizeram parcerias com os chefs
Nuno Bandeira de Lima, do restaurante The Decadent, e com Diogo Noronha,
do Pedro e o Lobo, que forneceram receitas para incluir nos livros que
são vendidos com cada pack. Finalmente, desenvolveram dois produtos
distintos: «Temos dois kits : o de salsa, coentros e manjericão; e o de
microgreens, que é de mostarda e rúcula».
Miguel explica que a
utilização de microgreens na cozinha «começou na Califórnia, nos anos
90, nos restaurantes com estrelas Michelin e rapidamente captou o
interesse e imaginação de chefs de renome à volta do mundo. Estes
vegetais sem qualquer tratamento químico (são o estado anterior aos
babyleafs), são colhidos assim que aparecem as primeiras folhas (ao fim
de sete a 20 dias)». Por serem apanhados tão cedo contêm uma elevada
concentração de nutrientes e antioxidantes, «em média dez vezes superior
à folha adulta». Em Portugal, há apenas um outro empresário que se
dedica à sua produção, revela Miguel.
A Stufa parece ter assim não
só o objectivo de gerar produtos inovadores mas, ao mesmo tempo, que
sejam amigos do ambiente e da saúde: «Acreditamos que o interesse pela
agricultura vem de uma preocupação ainda maior com o planeta -
aquecimento global e escassez de recursos - e há valores que terão de
ser incutidos para tornar o mundo mais sustentável no futuro. Queremos
relembrar algo que, por vezes, ficou esquecido e é tão simples como
plantar alguns dos nossos alimentos. Deste modo, não só temos o controlo
total da produção e acesso a produtos 'frescos' como contribuímos para
um Mundo melhor».
Os resultados não se fizeram esperar, já vão na
segunda edição de kits, que estão a ser vendidos de Norte a Sul do país
em mais de 30 lojas, sem falar nas vendas online para toda a Europa a
partir do site da Stufa.
Recentemente conseguiram também estar
representados numa loja em França. Agora fazem planos para o próximo ano
que trará novidades, não só ao nível de maior variedade de produtos -
frutas e legumes -, como de objectos - vasos - para complementar toda a
experiência.
Entretanto, continuam a dar workshops para grupos que
queiram ter a sua própria horta. «Não é um bicho de sete cabeças mas
também não é só semear e esperar que cresça», avança Miguel. É por isso
que em todos os kits e oficinas que promovem explicam como escolher o
vaso, a terra e a periodicidade da rega. «Isto parece muito básico mas
muitas pessoas não o sabem fazer. Depois entramos um bocadinho na
história de cada erva aromática, como e quando deve ser feita a primeira
colheita, quais os benefícios para a saúde, que cuidados específicos se
devem ter...». E, se tudo correr bem, ao fim de dois meses já se podem
colher os primeiros rebentos de salsa, coentros e manjericão. Mas para
quem é mais apressado, talvez seja melhor optar pelos microgreens, para
esses bastam apenas três semanas.
Fonte: SOL
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Minhocas e gafanhotos brilham em receitas criadas em Peniche
Bolachas com minhocas ou gafanhotos salteados com legumes são algumas
das propostas de um projecto da Escola Superior de Turismo e Tecnologia
do Mar de Peniche, para inovar nas receitas e substituir a carne e o
peixe no prato.
Docentes e estudantes envolvidos no projecto querem
desmistificar a forma como as populações do mundo ocidental olham para
os tenébrios e insectos e introduzir novos hábitos alimentares, para
combater a obesidade e antecipar a eventual falta de proteína animal
suficiente para alimentar toda a população a partir de 2050.
Além
de terem custos de produção mais baratos, possuem "inúmeros benefícios,
uma vez que a nível nutricional são ricos em proteína, gorduras
insaturadas e, a nível ambiental, libertam poucos gases com efeitos
estufa para a atmosfera", explica a coordenadora do projecto, Patrícia
Borges.
Gafanhotos salteados com legumes, gengibre e molho de soja
a acompanhar com cuscuz ou tomate seco com gafanhotos ou grilos são
algumas das mais de uma centena de receitas já inventadas pela equipa.
Apesar
de a apresentação no prato convidar a provar, os olhos dificilmente
comem nestes casos, mas o prazer de provar novos paladares e um esforço
acrescido para levar o talher à boca acabam por recompensar os mais
aventureiros.
"Antes de consumirem, as pessoas criam uma ideia
quanto ao sabor do inseto que não corresponde à realidade. Como os
insectos que estamos a utilizar são previamente desidratados e têm um
sabor pouco pronunciado, depois de provarem, costumam ter reacções muito
positivas", tranquiliza a docente.
Empresários já têm mostrado
interesse em começar a desenvolver estas receitas nos restaurantes e
pastelarias portugueses, mas falta legislação que permita o uso de
tenébrios e insectos nas práticas alimentares, sem levantar problemas
pela Autoridade para a Segurança Alimentar e Económica.
Fonte: SOL
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McDonald's aconselha empregados a não consumir 'fast-food'
A McDonald’s fechou uma página na Internet em que aconselhava os seus
funcionários a não ingerirem diariamente os seus próprios produtos. A
notícia foi revelada pelo Wall Street Journal.
A empresa justificou a
acção, considerando que muitas das afirmações existentes na página “eram
utilizadas nos meios de comunicação de forma descontextualizada”. A
página “não desaconselhava” o consumo de ‘fast-food’, mas sim “à tomada
de decisões” tendo todas as informações.
Em substituição da página encerrada, a McDonald’s vai criar uma linha de atendimento telefónico.
Fonte: SOL
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Häagen-Dazs: Não se vende ar nestes gelados
O doce de leite e o strawberry cheesecake, os
sabores mais vendidos pela Häagen-Dazs no mundo inteiro e em Portugal
também, resistiram à crise e à concorrência das outras marcas de
gelados, mesmo as que, nos últimos anos, abriram portas em pleno Chiado,
o bastião da marca norte-americana em Lisboa.
Segundo Manuel Fezas Vital, o administrador da Häagen-Dazs Portugal, apesar da conjuntura económica, os portugueses mantiveram pequenos prazeres e consumos de impulso, como o de comer um gelado. A empresa fechará 2013 com um EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 450 mil euros, 20% acima do previsto. Já para o próximo ano, a expectativa é manter ou crescer ligeiramente, “o que já é um objetivo ambicioso, considerando a retração do consumo”, explicou ao Dinheiro Vivo Manuel Fezas Vital.
A Häagen-Dazs
concorre diretamente com as marcas Ben & Jerry’s e Baskin Robbins,
sendo, segundo o administrador-delegado da empresa em Portugal, líder
neste segmento, mas também disputa quota com a Santini ou a Amorino, que
abriram lojas na Baixa de Lisboa. “Não sentimos a concorrência. No
ano de abertura do Santini no Chiado até crescemos”, explica Manuel
Fezas Vital. Este responsável atribui esta performance à qualidade dos
seus produtos. “Os gelados incorporam sempre ar, um estabilizante, que é
o que permite unir os ingredientes. O ar não se vende, é de borla. Os
nossos gelados têm uma menor percentagem de ar do que os da
concorrência, pelo que incorporam mais produto. Isso torna os nossos
gelados mais densos e cremosos, quase que se mastigam”, defende Fezas
Vital.
A Häagen-Dazs concorre diretamente com as marcas Ben & Jerry’s e
Baskin Robbins, sendo, segundo o administrador-delegado da empresa em
Portugal, líder neste segmento, mas também disputa quota com a Santini
ou a Amorino, que abriram lojas na Baixa de Lisboa. “Não sentimos a
concorrência. No ano de abertura do Santini no Chiado até crescemos”,
explica Manuel Fezas Vital. Este responsável atribui esta performance à
qualidade dos seus produtos. “Os gelados incorporam sempre ar, um
estabilizante, que é o que permite unir os ingredientes. O ar não se
vende, é de borla. Os nossos gelados têm uma menor percentagem de ar do
que os da concorrência, pelo que incorporam mais produto. Isso torna os
nossos gelados mais densos e cremosos, quase que se mastigam”, defende
Fezas Vital.
A Häagen-Dazs conta com uma rede de 11 lojas em
Portugal, tendo por objetivo crescer até às 20. Quando? Dependerá das
oportunidades de localização. Depois do encerramento da primeira loja da
marca, na Rua Paiva Andrade, no Chiado, a prioridade é abrir duas lojas
na Baixa de Lisboa. Uma na Rua Garrett e outra entre o Rossio e a Rua
Augusta. “O investimento nas duas lojas será de aproximadamente 500 mil
euros”, explicou o gestor.
O negócio em Portugal - exploração das
lojas e distribuição pelo retalho - é controlado por três sócios:
António Vieira de Almeida, Pedro van Zeller e Miguel Poppe.
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O segredo da fábrica de chocolates
Empoleirada na Azurara, margem esquerda do rio Ave, de onde desfruta de uma bela vista de Vila do Conde, a Imperial (grupo Rar)
é mais do que uma fábrica de chocolates. É também um livro, um manual
que explica como um campeão nacional de um país que balança à beira da
falência consegue prosperar apesar de disputar um mercado estagnado com
as multinacionais do sector, com a gigante Nestlé à cabeça.
Nós não somos de comer chocolate. O consumo anual português per
capita estacionou em 1,5 kg há uma data de anos. É metade do consumo dos
espanhóis. E miserável quando comparado com os oito quilos dos belgas,
os dez dos ingleses e os 12 dos suíços.
Apesar disso, a Imperial
prepara-se para fechar o ano com um doce crescimento de dois dígitos no
volume de negócios, que ronda os 25 milhões de euros. Claro que o
aumento da exportação deu uma ajuda. Um quarto da faturação é feita fora
de portas, numa geografia variada que combina os mercados óbvios
(Espanha, França, Luxemburgo, Angola, Moçambique e África do Sul) com
outros que nem tanto, como a América Latina (Uruguai, Paraguai, Peru e
Colômbia) e a Suíça, onde bate o coração da indústria de chocolate e a
maior cadeia alimentar do país acaba de encomendar toda a linha Jubileu.
Mas
o aumento das vendas não se esgota na exportação. Num mercado interno
anémico e parado, a Imperial vai cometer a proeza de crescer 10%, o que
significa que está a roubar quota à concorrência estrangeira.
O
segredo da fábrica de chocolates Imperial consiste numa ágil combinação
entre diferentes ingredientes: inovação, flexibilidade, qualidade e o
hábil manejar do marketing na relação emocional forte que as suas marcas
têm com o consumidor.
O exemplo mais acabado da importância deste último ingrediente é o
tremendo sucesso que está a ser o relançamento da máquina de furos da
Regina, a mítica marca de chocolates que a Imperial adquiriu em dezembro
de 2000 e relançou na Páscoa de 2002, juntando-se no seu portfólio a
outras marcas valiosas como a Pintarolas, Allegro, Pantagruel e Jubileu.
Após 20 anos desaparecida de confeitarias e quiosques, a caixa de furos
da Regina reapareceu há cerca de um mês, estreando-se nas lojas da Vida
Portuguesa de Catarina Portas, como é conveniente a um produto vintage,
ressuscitado no âmbito de uma estratégia de retromarketing.
As
melhores expectativas da Imperial apontavam para que no primeiro ano se
fizessem três milhões de furos (a 80 cêntimos cada, dando sempre direito
a um chocolate diferente, de acordo com a cor da bola que sai) nas
cinco mil máquinas, equipadas com uma cartela recarregável, que planeava
distribuir pelo país. Ora sucede que já foram recebidos na Azurara mais
de 20 mil pedidos de caixas de furo da Regina, que já vai em 85 mil fãs
no Facebook.
“É um fenómeno. Não estávamos preparados para
tamanha procura”, diz Manuela Tavares de Sousa, a presidente executiva
da Imperial, onde trabalha há 24 anos, desde que acabou o curso de
Engenharia na Universidade do Porto.
Até nova ordem, a previsão de
furos para 2014 subiu para 11 milhões, pelo que não espanta que as
máquinas e os 170 empregados da fábrica de chocolates estejam a
trabalhar a todo o vapor, 24 horas por dia, em três turnos, sem ligar
aos fins de semana, até porque estamos num dos dois picos (o Natal) e a
um trimestre do outro (a Páscoa), que representam, em partes iguais, 70%
das vendas em Portugal.
As marcas ajudam. A Pantagruel, com 31%
de quota, é líder absoluta no mercado de chocolate de culinária. “Já
perdi a conta às pessoas que me contam que a mousse de chocolate não sai
boa se não for feita com Pantagruel”, conta Manuela. E que atire a
primeira pedra quem nunca comprou um tubo de Pintarolas ou não comeu um
guarda-chuva Regina.
As marcas ajudam, mas não chegam para
explicar o sucesso da Imperial. São apenas um dos ingredientes da
receita. Importante, mas não único. “Estamos sempre muito atentos às
tendências do mercado. Estudámo-las e respondemos. Temos de saber
interpretá-las e ser capazes de surpreender o consumidor”, resume a CEO
da Imperial, que só no último trimestre lançou no mercado 30 novos
produtos - o que ajuda a perceber porque é que a Cotec a distinguiu com o
Prémio Inovação 2012.
Uma das novas tendências é o aumento do
consumo do chocolate preto, sustentado na divulgação de estudos
científicos que confirmam ser rico em antioxidantes e por isso um
alimento saudável com lugar cativo numa dieta equilibrada. Interpretando
o gosto e procura crescente pelo chocolate preto, a Imperial aproveitou
a marca Jubileu para lançar uma tablete com 70% de cacau e surpreendeu o
consumidor com duas novas linhas, uma marcada pelo exotismo (morango,
lima e pimenta e pétalas de rosa) e outra pela sofisticação (85% cacau,
flor de sal, pepitas de cacau caramelizadas) - e apostou em embalagens
mais práticas e convenientes , em que as tabletes já vêm divididas em 18
doses e são fáceis de guardar e reutilizar.
“O consumo de um ou
dois quadrados de chocolate preto por dia até é recomendado em regimes
de emagrecimento”, conta Manuela, prova provada do que diz, já que é
magríssima (mas não excessivamente; como dizia Wallis Simpson, uma
mulher nunca é demasiado magra nem demasiado rica), apesar de, por dever
do ofício, comer cerca de 15 quilos de chocolate por ano - dez vezes
mais do que o consumo médio nacional.
Retrato
A fábrica de chocolates Imperial foi fundada em 1932, mas a sua origem é ainda anterior: remonta aos anos 20, quando um francês produziu chocolate num espaço anexo a uma farmácia de Vila do Conde, uma pequena fábrica chamada Meteor. A Imperial afirmou-se com marcas como a Jubileu, Fantasias de Natal, Pintarolas, Bombokas, Allegro e Pantagruel. Hoje detém também a Regina. As marcas estão em 40 países.
Fonte: Dinheiro Vivo
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Loiça hidrofóbica repele sujidade e não requer lavagens
Se
lavar a loiça não faz parte do seu leque de actividades favoritas, não
desespere - na Suécia já foi desenvolvido o primeiro protótipo de loiça
hidrofóbica, capaz de repelir tanto água como sujidade
Este
projecto foi concebido pelo estúdio de design Tomorrow Machine e faz
parte de uma iniciativa da Federação das Indústrias Florestais da Suécia
( Skogsindustrierna), que requisitou o desenvolvimento de
produtos conceptuais que recorressem a materiais à base de celulose para
utilização no ano de 2035. Um desses produtos culminou neste protótipo,
que foi criado para mostrar as potencialidades de um novo material à
base de celulose, leve e resistente, desenvolvido pela Innventia.
Já o desenvolvimento da cobertura hidrofóbica ficou a cargo do KTH
(Instituto Real de Tecnologia de Estocolmo), que se inspirou nas
propriedades da folha de lótus. A produção é realizada através do método
RESS (Rapid Expansion of Supercritical Solutions), que converte a polpa
de celulose numa espécie de lençol e é depois prensada num molde.
"O material torna-se tão duro como um produto de cerâmica
convencional, mas com as vantagens de ser leve e de não se partir ou
rachar caso caia [ao chão]", segundo Hanna Billqvist da Tomorrow
Machine.
"O produto não poupa recursos só durante o processo de fabrico, mas
também ao longo de todo o seu ciclo de vida", afirmaram os designers em
declarações ao Dezeen.com. "Não requer água nem químicos para ser
mantido limpo".
As más notícias é que ainda não há datas avançadas para uma eventual
chegada ao mercado, pelo que na pior das hipóteses teremos mesmo é que
aguardar pelo ano 2035.
Fonte: i online
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Os 101 melhores restaurantes da Europa para o The Baily Meal
Pelo segundo ano consecutivo o site The Daily Meal publicou a sua lista dos 101 melhores restaurantes da Europa.
Trata-se de um ranking elaborado com base em consultas a vários dos principais guias de restaurantes e sites, às recomendações a partir de seus editores e, finalmente, a uma comleta e extensa pesquisa no Reino Unido no que diz respeito a críticos, jornalistas e bloggers.
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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013
Boas Praticas de Higiene: O papel fundamental da Higiene das Mãos
No que diz respeito à higiene profissional na área alimentar assume particular importância a Higiene das Mãos.
As
mãos são os principais transmissores de contaminação para os alimentos, por
estarem em permanente contacto com o ar e entrarem em contacto directo com os
alimentos ou por serem utilizadas para manipular os equipamentos e os utensílios
de trabalho.
Deste modo, os manipuladores devem ter extremo cuidado com as suas mãos:
- Manter as mãos sem fissuras onde os microrganismos se possam alojar e de desenvolver, utilizando creme hidratante;
- Proteger qualquer tipo de corte;
- Usar unhas curtas, limpas e sem verniz;
- Não utilizar unhas postiças;
- Lavar frequente e correctamente as mãos.
Lavagem
das Mãos
Devido
ao facto de a lavagem das mãos ser uma operação rotineira e frequente, nem
sempre se lhe atribui a devida importância e nem sempre se reconhecem as
situações em que se o deve fazer ou como se deve proceder á sua correcta
lavagem.
Com
efeito, apesar de elementares e relativamente simples, a lavagem das mãos
obedece a algumas regras quer de frequência quer de procedimento.
Quando
lavar as mãos
As
mãos devem ser lavadas:
·
Sempre que se utilize os sanitários;
·
Sempre antes de iniciar o trabalho, sempre
que se concluir e após cada intervalo;
·
Após utilizar equipamentos sujos;
·
Após a manipulação de sacos e/ou caixotes de
lixo;
·
Depois de manipular alimentos crus e antes de
manipular alimentos cozinhados;
·
Depois de manipular produtos químicos;
·
Sempre que se mude de tarefa ou preparação;
·
Após mexer no cabelo, olhos, nariz, boca,
etc.;
·
Depois de comer;
·
Depois de fumar;
·
Após de assoar, tossir ou espirrar;
·
Após ter tocado em objectos de muito uso como
dinheiro, telefone, caixa registadora, etc.;
Sempre
que ocorra uma situação diferente das acima enunciadas e que suscite dúvidas ao
trabalhador acerca da necessidade ou não de lavagem, este por precaução deve
fazê-lo.
Onde
e como lavar as mãos
As
mãos devem ser lavadas em lavatórios exclusivamente destinados para o efeito,
equipados com água quente e fria, materiais para limpeza e dispositivos para
secagem higiénica, devidamente separados dos que se destinam à lavagem de
alimentos e equipados com torneiras de comando não manual (cotoveleira ou
pedal). Se o lavatório for de comando manual, a torneira deve ser fechada com
um toalhete de papel, para evitar tocar com as mãos limpas na torneira suja.
Para
uma correcta lavagem das mãos:
- Molhar as
mãos e os antebraços (até ao cotovelo) com água quente corrente;
- Ensaboar bem as mãos e os
antebraços com sabonete líquido desinfectante, esfregando-as enquanto se conta
até 20;
- Lavar cuidadosamente os espaços
entre os dedos, as costas das mãos, polegar e unhas (utilizar uma escova
adequada que deverá ser mantida limpa e seca entre as utilizações);
- Passar por
água quente;
- (se as mãos
estiverem muito sujas:
- Ensaboar
novamente as mãos;
- Passar por
água corrente quente);
- Secar com
toalhas de papel descartáveis de utilização única que devem ser colocadas em
recipiente próprio, de comando não manual.
Luvas
Caso
seja necessária a utilização de luvas, os trabalhadores devem antes de calçar
as luvas, lavar muito bem as mãos para de seguida desinfectarem as mesmas
luvas, por exemplo com uma solução desinfectante alcoólica.
As
tarefas que necessitem de luvas devem ser executadas de modo seguido, caso
contrário as mãos devem voltar a ser lavadas e utilizadas novas luvas desinfectadas.
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