sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Intoxicação alimentar fora de casa: como reclamar

Guardar a fatura, apresentar comprovativos de despesas médicas e testemunhas são essenciais para provar que o consumo de certos alimentos causou uma intoxicação alimentar.

Apresente queixa contra o estabelecimento. Se a intoxicação ocorrer numa viagem organizada, a agência é a visada. Nas escolas, hospitais e outros estabelecimentos da administração pública, dirija a queixa à direção. Nestes casos, pode ainda avançar com um processo contra o Estado. Em qualquer situação, deixe registo no livro de reclamações. 

Reunir as provas

Dado que os alimentos são perecíveis, é complicado determinar a origem de uma intoxicação. Mas certos elementos ajudam a fazer a prova:
  • guarde a fatura do estabelecimento, com a descrição do pedido. Junte cópia de queixas escritas, por exemplo, no livro de reclamações;
  • apresente relatórios médicos, cópias de receitas e comprovativos de internamento hospitalar, baixa laboral, diagnóstico ou tratamento. Se houver sequelas, a vítima tem de ser avaliada por um perito médico;
  • quando possível, recorra a relatórios de inspeção ao estabelecimento que deem conta de deficiências de higiene, manipulação dos alimentos, refrigeração ou limpeza;
  • se várias pessoas tiverem sintomas idênticos (mal-estar intenso, dores fortes no estômago e descontrolo intestinal), os seus testemunhos e, se possível, os de empregados do estabelecimento, ajudam a determinar a relação entre o consumo do alimento e a intoxicação.
Que indemnização pedir?

O valor da indemnização depende do tipo de lesão e de como esta afeta a vítima, nomeadamente os dias de baixa, despesas com consultas, tratamentos, medicamentos e situação familiar em caso de falecimento.

A indemnização pode cobrir danos morais de quem não tenha sido diretamente afetado pela intoxicação. É o caso de pais de crianças intoxicadas, noivos numa boda ou familiares de falecidos.


quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Microrganismos na Cozinha: Dicas para uma boa higiene

Artigo em Inglês

Acuinova - Lanços de tubo na praia da Maçãs e em Mira serão removidos

A Acuinova emitiu um comunicado em que garante que vai proceder à remoção dos tubos que se encontram na praia das Maçãs e junto a Mira, desprendidos após o temporal das últimas semanas.
 
O lanço de tubo que se encontra na praia das Maçãs vai ser removido pela Acuinova, assim como o pedaço encontrado junto a Mira, diz a empresa do grupo Pescanova em comunicado.
 
“Após o desprendimento de um lanço de tubo na Acuinova, em consequência do temporal das últimas semanas, que foi arrastado pelo mar e deu à costa na Praia das Maçãs, a empresa está a envidar todos os esforços com vista a garantir, em colaboração com as entidades competentes, que sejam desenvolvidas as ações necessárias para proceder à sua remoção em perfeita segurança”, pode ler-se no comunicado.
 
A empresa explica que a causa do desprendimento dos tubos está a ser investigada por técnicos competentes para que se apurem as devidas responsabilidades.
 
“ (…) As restantes zonas de produção não foram afetadas e estão a funcionar em pleno, oferecendo atualmente emprego direto a 171 pessoas (152 colaboradores efetivos e 19 colaboradores temporários) ”, é acrescentado.
 
 
Fonte: Noticias ao Minuto

Impressoras 3D apostam forte nos alimentos

Os filmes mais ousados do século passado poderiam já ter levantado o véu do que viriam a ser os dias de hoje, mas dificilmente adivinhariam que a comida poderia ser impressa e depois consumida. As mais recentes tecnologias aliadas às inovadoras impressoras em três dimensões dão a conhecer uma (ainda não muito) variada gama de alimentos, que vão desde chocolate, a cereais ou mesmo cubos de açúcar.

Se as Bimby’s se assumem como as ‘melhores amigas’ das mulheres na cozinha, as impressoras 3D podem ser uma forte concorrente a este robot de cozinha. Além de tornarem reais algumas das criações mais bizarras, são grandes aliadas da medicina a agora também da culinária.

Exemplo disso é a parceria da 3D Systems com a fabricante de doces Hersheys que, com o recurso a estas impressoras 3D, permite ao utilizador ‘dar vida’ a alimentos comestíveis que passam por chocolates, guloseimas e pequenos biscoitos.

A pensar no bem-estar dos seus astronautas, a NASA uniu forças com a Sistemas & Materials Research para a impressão de pizzas comestíveis, feitas através de pó e óleos, que oferecem nutrientes e minimizam o lixo a bordo do veículo espacial.

Num primeiro momento é impressa uma camada de massa num prato aquecido que a coze, de seguida é colocada uma base de tomate resultante da mistura de pós, água e óleo. Por fim, lê-se no Mashable, é impressa uma “camada de proteína”.

Fazer massa em casa não vai ser mais uma tarefa dos cozinheiros mais ousados. A Natural Machine's Foodini (com um custo de mil euros) prepara-se para entrar no mercado este ano e acabar com todas as dificuldades em fazer raviólis em casa. A massa e o recheio são preparados pelo utilizador que os coloca em cápsulas que são depois inseridas na máquina, tal como acontece com as atuais máquinas de café. Esta máquina tem ainda uma aplicação que permite controlar a confeção do alimento através de dispositivos da Apple.

De acordo com o Mashable, esta máquina é ainda capaz de imprimir alimentos como nuggets de grão de bico, batatas fritas, biscoitos, bolachas e brownies.

Imprimir pequenas tortilhas de milho é um dos objetivos da Cornell Creative Machines Lab, empresa que pretende ainda criar uma impressora capaz de produzir hambúrgueres com camadas de mostarda e ketchup.

Se gosta de ter vários cubos de açúcar em frascos, a 3D Systems' Chefjet permite criá-los em casa e com várias cores. Com a Chefjet Pro (que chegará ao mercado no final deste ano) poderá imprimir em casa cubos de açúcar com as mais variadas formas e sabores, desde chocolate, a baunilha, menta, cereja, maçã ou mesmo melancia.


Conhece o projecto "The Food Mirror"?

The Food Mirror é um projeto social e orientado para o negócio que tem como objetivo promover a cultura da inovação no sector de alimentos e gastronomia, integrando a identificação e estudo de tendências, com a criação de uma comunidade foodwatcher global, com o objetivo de ativar a criação de produtos e serviços inovadores capazes de agregar valor económico e social, para atender às necessidades dos consumidores de hoje e no futuro.

Queijo Dom Villas: Queijo artesanal um projecto inovador

Artigo do Jornal Mundo Português

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Rússia fecha fonteiras à carne de porco europeia

A Rússia fechou oficialmente, hoje, as suas fronteiras à entrada de carne de porco proveniente da União Europeia.

As autoridades russas aproveitaram o facto de esta segunda-feira ter sido declarado oficialmente um caso de peste suína africana em javalis na Lituânia e a existência de rumores de que também existem casos de peste suína africana em javalis da Polónia, para fechar as suas fronteiras. Legalmente, a Rússia evoca o facto de que o certificado europeu que exige que toda a União Europeia está livre de peste suína africana, excepto na Sardenha, já não é válido, uma vez que foi declarado um foco de doença em outro país comunitário. Exige que a União Europeia apresente uma regionalização, refazendo as zonas indemnes.

Sabe-se que a Comissão Europeia preparou uma resposta, colocando a Lituânia, parte da Letónia e parte da Polónia, como zonas potencialmente infectadas e, portanto, excluídas do certificado. Parece que as autoridades russas querem que a Comissão exclua do certificado nove países europeus, incluindo a Alemanha a Polónia e a Holanda.

Amanhã à tarde vai haver uma reunião telefónica entre as autoridades sanitárias europeias e as autoridades sanitárias russas para tentar resolver o diferendo. Pensa-se que os russos não vão ceder nos nove países e a grande questão é se a Comissão deve sacrificar esses países para proteger os restantes.

Entretanto, hoje de manhã, todos os países europeus deixaram de emitir certificados para exportação de carne de porco para a Rússia e os camiões de carne porco carregados esta segunda-feira e que chegaram ontem, ao final da tarde, à fronteira russa, estão bloqueados pelas autoridades russas.

O COPA-COGECA em conjunto com UECBV, vai tentar amanhã de manhã contactar o Comissario da Agricultura Ciolos e o Presidente do Grupo de Comércio Internacional do Parlamento Europeu Vital Moreira, para os sensibilizar para este problema e exigir uma rápida solução.

 
Fonte: Agroinfo

É português o maior produtor de leite do mundo

Artigo do Jornal Mundo Português

Antimicrobianos naturais para pão de forma


Os óleos essenciais de orégãos têm efeitos antimicrobianos no pão de forma contra bolores e leveduras.

Artigo completo em espanhol.

Três membros de família chinesa infetados com H7N9

Três membros da mesma família chinesa contraíram o vírus da gripe aviária H7N9 na província de Hangzhou, onde têm sido reportados mais casos, informou a agência Xinhua.

As vítimas são casal e a filha residentes em Hangzhou, a capital da província oriental de Zhejiang, informou a Xinhua, sem adiantar mais detalhes.

As autoridades de saúde estão a investigar, acrescentou.

Desde o início do ano, a China confirmou 110 casos de H7N9 em humanos, incluindo 22 mortos, de acordo com uma contagem da AFP baseada nos registos das autoridades locais.

Zhejiang registou 53 casos, quase metade do número nacional, e 12 mortes.

As autoridades locais estão a proibir a venda de aves vivas nos mercados das grandes cidades, segundo notícias da imprensa chinesa.

Em 2013, a China registou 144 casos de pessoas infetadas com o H7N9, incluindo 46 mortes.


Portuguesa "finta" a crise com pudim Abade de Priscos

Quando o trabalho numa serração de madeiras em Esporões, concelho de Braga, deixou de ser suficiente, Albina Couto decidiu "fintar" a crise investindo num negócio particular - e muito doce. A bracarense de 53 anos criou a empresa Pudim Real, que confeciona de forma totalmente artesanal uma das maiores iguarias locais, o pudim Abade de Priscos, do qual até já se fala no Brasil.

 O lançamento de um negócio próprio esteve sempre entre os objetivos de Albina, casada, mãe de dois filhos e natural da aldeia de Priscos, de onde este pudim é também originário. Porém, o financiamento assumia-se como um obstáculo, adiando a realização daquilo que, em entrevista ao Boas Notícias, a nova empresária descreve como um "sonho". 
 
"Tenho vindo a pensar nisso de há vários para cá. Contudo, a criação de uma empresa implica custos. Só agora, com o apoio da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, é que é possível concretizar este sonho e dar um cunho profissional ao trabalho que tenho vindo a fazer", congratula-se Albina.
A bracarense foi uma das 12 mulheres selecionadas para beneficiar do Projeto Valor Acrescentado, promovido pelo Centro Social e Paroquial de Esporões para incentivar o empreendedorismo feminino com um prémio de apoio ao arranque no valor de 5030,64€ e a integração das empresas numa rede interempresas.
 
Albina concorreu a este programa financiado pelo QREN, pelo POPH/CIG, pelo Estado Português e pelo Fundo Social Europeu (FSE), no âmbito do qual recebeu também formação envolvendo as competências essenciais de gestão empresarial, e, graças a este apoio, o negócio arrancou há cerca de dois meses. 
 
"Sempre achei que se deve ter uma segunda atividade, porque a situação financeira do país não está fácil e, por conseguinte, temos de 'fintar' a crise, apostando no empreendedorismo. No fundo, tentei rentabilizar os meus dotes culinários", justifica a fundadora da Pudim Real, que aprendeu os segredos da receita do Pudim Abade de Priscos com o Padre Artur Lopes dos Santos, pároco de Priscos durante 64 anos.
Receita tem sido aperfeiçoada ao longo de 20 anos
 
"Sempre me interessei por culinária e a minha família sempre gostou do Pudim Abade de Priscos. Como o Senhor Padre era amigo da família, facultou-me a receita original do pudim e eu fui praticando ao longo dos anos", explica a empresária.
 
Embora só recentemente tenha começado a transformar em lucro efetivo a paixão pela doçaria, Albina tem vindo a aperfeiçoar a receita deste pudim há duas décadas, o que explica o sucesso que tem granjeado junto dos clientes. "[O segredo] é a experiência. Já o faço há mais de 20 anos", confidencia, garantindo que o que o torna especial é "o aspeto, o sabor e principalmente a textura".

Com efeito, e apesar de o negócio ter ainda um curto tempo de vida, a resposta tem sido muito positiva. "Na época natalícia tive muitas encomendas, fiz mais de 70 pudins", partilha Albina, que recebe cerca de três dezenas de pedidos para a confeção do pudim por mês. "Há sempre encomendas, sendo que nas épocas festivas estas aumentam exponencialmente", acrescenta.
 
De acordo com a empresária, mesmo com a crise, as "perspetivas" para o futuro são "boas". "Já sou conhecida em restaurantes de referência e por particulares. Tenho clientes que vêm de todas as zonas do país à procura desta afamada iguaria. Quando faço um cliente nunca o perco... e por alguma razão será", diz, orgulhosa, ao Boas Notícias. 
 
A qualidade do pudim tem sido, inclusive, reconhecida em várias ocasiões: Albina já marcou presença em diversos programas de televisão, foi entrevistada por várias rádios e jornais e por uma revista brasileira de gastronomia e conta já com vários prémios no seu palmarés.
O mais especial, porém, foi mesmo o primeiro. "Foi muito importante porque eu não tinha noção de que o pudim fosse assim tão bom. No fundo, tratou-se do primeiro reconhecimento público do meu trabalho", recorda. 
 
Por enquanto, Albina é a única trabalhadora da empresa, mas espera poder ampliar o número de funcionários. "Com o crescimento da empresa, espero que seja possível", admite, considerando também a possibilidade de vir a exportar o seu Pudim Abade de Priscos para destinos além-fronteiras, o que, graças aos emigrantes portugueses, já acontece em certa medida.
 
"Tenho um manancial de clientes que são emigrantes em países como o Brasil, Alemanha, Suíça e França e que me incentivam a exportar o pudim. A entrada efetiva no estrangeiro seria um grande passo", conclui.



terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Merendas portuguesas a caminho de Angola e dos EUA

Há uma nova ideia de negócio portuguesa prestes a atravessar fronteiras e a conquistar novos mercados. Desta vez é a cadeia de restauração Merenda Portuguesa que espera abrir cinco novas unidades em 2014 e tem vindo a receber manifestações de interesse para expandir o conceito para Angola e para os EUA.
 
Detida pela empresa Menu Pão, a mesma dispões de diferentes tipos de refeição à base de pão. A ideia surgiu, em 2012, tendo em conta a "necessidade de as pessoas terem uma refeição prática, que possa ser entregue no trabalho e onde o pão seja o prato e o acompanhamento".
 
Paulo Cruz, diretor da marca, decidiu pô-la em prática logo no ano seguinte, tornando esta aposta em refeições tipicamente portuguesas numa patente registada. Em Novembro de 2013, o investimento, que rondou os 100.000 euros, resultou na abertura de uma unidade do Centro Comercial Colombo, em Lisboa.
 
A mesma conta, atualmente, com 12 trabalhadores, mas o plano de expansão da empresa para 2014 prevê a abertura de cinco novos espaços, num investimento de 600.000 euros que irá possibilitar a criação de 12 postos de trabalho.
 
"A expectativa era ter duas a três lojas próprias e depois avançar para o franchising", conta o responsável à Lusa, acrescentando que a empresa está a preparar um dossiê que sirva de base aos futuros franchisados. Neste momento, há "interessados para três unidades no Norte do país, como também no Algarve" e ainda manifestações de interesse para alargar o conceito "para os EUA, nomeadamente Washington e Angola".
 
Para já, "o objetivo imediato passa por consolidar a unidade do Colombo", até porque a Menu Pão, apesar de querer exportar o negócio, tem como prioridade de aposta no mercado português.
 
Segundo as estimativas da empresa, a faturação de uma unidade Merenda Portuguesa deverá rondar os 400.000 a 450.000 euros no final de um ano de operação. "As nossas perspetivas são de que, ao fim de três meses, se atinja um número de vendas que permita começar a rentabilizar o negócio".
Conheça melhor a 'Merenda Portuguesa' AQUI.
 
 

Nova Iorque: Cozinha portuguesa é rainha no hotel Ritz

O restaurante 42, do hotel The Ritz - Carlton, em Nova Iorque continua a merecer elogios da imprensa norte-americana. Depois do Huffington Post, desta vez o destaque ao espaço do chef lusodescendente Anthony Gonçalves surge no conceituado site 'The Daily Meal'.
Localizado no 42º andar do edifício, o restaurante '42' oferece "uma vista deslumbrante sobre Westchester County e uma Manhattan distante no horizonte", diz o site especializado ao melhor do mundo da gastronomia.

Com "quatro cozinhas, um espaço para banquetes e uma área de 'lounge' que se estende até ao andar de cima", a maior atração do restaurante '42' é, segundo o 'The Daily Meal', o cenário gastronómico português que ali é servido à mesa, num ambiente "requintadamente caseiro e casual".

De portas abertas desde 2007, o restaurante '42' recebe, diariamente, clientes vindos de "tão longe como Califórnia ou Portugal", que ali vão à procura de "autêntico aromas e cozinhados como aqueles que são confecionados pela nossa mãe, se ela for portuguesa".

A mãos em exclusivo com a gastronomia portuguesa desde 2001, Anthony já conquistou os gostos dos críticos de prestigiadas publicações como o 'The New York Times' e a revista 'Esquire'.
 
Em vez de ir pelo caminho de uma formação especializada numa escola de cozinha, o chef lusodescendente preferiu a vertente autodidata, dedicando-se antes à leitura de livros sobre gastronomia portuguesa e à prática daquilo que aprendia com eles.
 
Fazendo jus ao 'slogan' do restaurante - 'Aqui em cima é diferente' -, Anthony conta que, ali, "é a forma como trabalham e a experiência que proporcionam ao cliente que marca a diferença". À mesa são servidos pratos ibero-americanos, que incluem peixe fresco português várias vezes à semana e combinam os melhores ingredientes lusos e locais.
 
Para acompanhar, claro, não podia faltar um imenso catálogo de vinhos, estando todos eles expostos numa adega envidraçada e visível a partir do salão do andar de cima.
Destaque ainda para a outra estrela da cozinha no restaurante '42', para além de Anthony Gonçalves, a chef pasteleira Melissa Camacho. Depois de competir no conhecido concurso internacional 'Top Chef', a portuguesa é conhecida por todos nas imediações como a autora dos melhores Sonhos - "uma espécie de 'donut' português" - da região.

Leia o artigo completo, em inglês, do The Daily Meal AQUI e clique AQUI para consultar o Facebook do restaurante.


Coimbra - Agricultores dizem que alterações fiscais podem acabar com a produção

A Associação Distrital dos Agricultores de Coimbra (ADACO) foi hoje contestar, ao diretor distrital de Finanças, as alterações fiscais previstas para 31 de janeiro, que podem levar a que "milhares de pequenos agricultores deixem de produzir".

A ADACO entregou, hoje à tarde, um documento dirigido à ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, contestando as novas obrigações fiscais, que preveem que todos os agricultores façam a sua declaração de início de atividade às finanças.

Isménio Oliveira, coordenador da ADACO, explicou que, caso entrem em vigor as alterações fiscais, a agricultura familiar e pequenos agricultores podem deixar de produzir, não se justificando a alteração "das regras, porque estes pequenos agricultores já vendem o produto quase ao preço de custo".

Um agricultor "que vende uma alface por 40 cêntimos terá que passar à mesma uma fatura, que custa 53 cêntimos", exemplificou o responsável da associação.

"Se isto for para a frente, nem vale a pena trabalhar", disse à agência Lusa Manuel Cardoso Batata, de 73 anos, reformado, que vende algumas batatas e feijão, assim como ovelhas e vitelos no mercado da Tocha e na freguesia de Ferreira-a-Nova, na Figueira da Foz.

"Mais vale estar parado, virado para o sol", criticou o agricultor, contando que o que vende é para compensar a reforma baixa.

"Quem cria as leis certamente nunca viveu da agricultura", frisou Manuel Cardoso Batata.
José Augusto Margato, de 70 anos, tem "uma lavourazita" de dois hectares no concelho da Figueira da Foz, queixando-se de que, com as novas obrigações fiscais, o custo de vender "um ou dois borregos" é demasiado, e lembrando que, para ir vender ao mercado da Tocha, tem que também gastar também dinheiro em transporte.

Todos os agricultores com atividade comercial, para além do pagamento da prestação mensal para a Segurança Social, vão passar a ser obrigados a declarar o início de atividade e têm de passar fatura de todas as transações comerciais, terminando o prazo de inscrição nas Finanças no dia 31 de janeiro.


Gripe aviária - China aumenta prevenção contra H7N9 que já causou 19 mortos

A China começou a aplicar medidas de prevenção, como a proibição de aves vivas em várias zonas do leste do país, perante o aumento do número de casos de gripe aviária H7N9 em humanos.

Desde o início do ano, há registo de 96 contágios e 19 mortos causados pelo vírus H7N9, escreve a agência Efe.

A nova estirpe foi descoberta pela primeira vez em humanos no ano passado no leste da China, onde contagiou 150 pessoas e causou 45 vítimas mortais.

Na província oriental de Zhejiang, a sul de Xangai, onde este ano foram registados 49 contágios, o comércio de aves vivas paralisou em grandes cidades como Hangzhou, Ningbo e Jinhua.

Na cidade de Xangai também será suspensa a venda de aves vivas entre 31 de janeiro e 30 de abril.
Na província sul oriental de Cantão foram registados 26 contágios desde o início de 2014, mas até à adata não foram anunciadas medidas excecionais.

Na Região Administrativa Especial de Hong Kong foi detetado na segunda-feira o primeiro contágio de H7N9 junto a um mercado agrícola local, pelo que está previsto sacrificar hoje cerca de 20.000 aves desse mercado.

As autoridades intensificaram os controlos sanitários dos viajantes nos postos fronteiriços, com medições de temperatura e exame médico, se necessária, dos passageiros que entram e saem do país.


segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Parlamento Europeu apela à obrigatoriedade de indicar a origem de carne e peixe

O Parlamento Europeu (PE) pede que seja obrigatória a rotulagem relativa à origem de todos os produtos de carne ou peixe, com o objectivo de combater a fraude de alimentos.

O plenário do Parlamento Europeu aprovou, com 659 votos a favor, 24 contra e 8 abstenções, uma resolução que visa melhorar o funcionamento da cadeia alimentar, reforçar os controlos e rever as leis de rotulagem.

Mais informação em Finanzas.com (espanhol)

'Zero Desperdício' já recuperou 675.000 refeições

Criado em 2012, o movimento 'Zero Desperdício' tem vindo a aproveitar os bens alimentares que antes acabavam no lixo e fazê-los chegar àqueles que mais precisam. 

Hoje, a iniciativa avança ter recuperado e servido cerca de 675.000 refeições com a ajuda de mais de 100 parceiros no âmbito da Responsabilidade Social. 
Assembleia da República e Colégio Militar são apenas duas das muitas instituições que se quiseram juntar ao projeto, que quer pôr fim às cerca de 50.000 refeições desperdiçadas diariamente de norte a sul do país - quer seja comida que nunca saiu da cozinha, comida cujo prazo de validade se aproxima do fim ou comida que nunca foi exposta ou posta em contacto com o público.

Em prol da cidadania portuguesa, o movimento está, inclusive, a preparar um Manual de Réplica para aqueles municípios que queiram aderir ao movimento. De acordo com o comunicado enviado ao Boas Notícias, à causa já se juntaram mais de cem parceiros sociais, entre os quais a Fundação Calouste Gulbenkian e o Instituto de Empreendedorismo Social que, juntos, desenvolveram um vídeo institucional para a 'Zero Desperdício'.

Numa evidência do impacto desta iniciativa lusa, também a Organização Alimentar e Agrícola (FAO, em inglês) das Nações Unidas fez questão de a apresentar ao mundo, na sua publicação de Dezembro, como um interessante caso de estudo e exemplo de 'Boas Práticas' (veja AQUI). 
Saiba mais sobre o movimento 'Zero Desperdício' AQUI.


Alertas alimentares RASFF, 3ª semana do ano

RASFF Food Alerts, Week 3

Cada vez mais gente quer acabar com o desperdício

Há cada vez mais pessoas empenhadas em acabar com o desperdício alimentar. O projeto Refood, que arrancou em Lisboa em março de 2011, cresce todos os dias. Resgata, em média, 14 mil refeições/mês e quer, em breve, chegar ao Porto e, até ao fim do ano, ter núcleos nas 24 freguesias da capital. 

Há cada vez mais pessoas empenhadas em acabar com o desperdício alimentar. O projeto Refood, que arrancou em Lisboa em março de 2011, cresce todos os dias. Resgata, em média, 14 mil refeições/mês e quer, em breve, chegar ao Porto e, até ao fim do ano, ter núcleos nas 24 freguesias da capital. 

O sonho do americano que anda de bicicleta, que reside em Lisboa há mais de 20 anos, parece estar, a pouco e pouco, a tornar-se realidade: fazer de Lisboa a primeira cidade do mundo sem desperdício alimentar. "Estamos a alimentar pessoas. Há pressa. Há pressa de espalhar o projeto o mais rápido possível", diz, ao JN, Hunter Halder, 62 anos, ex-consultor de empresas dedicado ao "team building" e agora comprometido em acabar com o ilógico desperdício que leva restaurantes, hotéis, cantinas e empresas a deitar para o lixo comida que podia alimentar pessoas que passam fome.

O projeto nasceu na freguesia de Nossa Senhora de Fátima, em março de 2011, primeiro com apenas cerca de 30 restaurantes e igual número de voluntários. Hoje, este núcleo tem cerca de 100 fontes de alimentos - entre os quais o El Corte Inglés, o refeitório da Casa da Moeda e muitos pequenos restaurantes e pastelarias da zona que dão o que podem - e cerca de 250 voluntários que, todos os dias, em três turnos, são responsáveis por recolher, embalar e distribuir alimentos que dão de comer a mais de 60 famílias.
Envolve 300 restaurantes

A ideia germinou e, hoje, há mais três núcleos a funcionar: Telheiras, Estrela e Lumiar, este último desde 18 de dezembro e com sede num espaço cedido pelo Hospital Pulido Valente, distribuindo também a comida que sobra do hospital. No total, o Refood tem neste momento cerca de 300 fontes de alimentos e 700 voluntários, "mais 300 a 400 envolvidos no desenvolvimento de novos núcleos", diz o fundador, adiantando que os próximos a abrir deverão ser São Sebastião da Pedreira e Olivais. Mas há também gente com vontade de arrancar em Alfragide, Almada e no Porto (onde os interessados podem manifestar-se pelo email porto.refood@gmail.com).

"Eu sempre disse que a Refood não é um comboio. É um foguetão", diz Hunter, garantindo que todos os dias é contactado por pessoas empenhadas neste combate. "O único benefício da crise foi a mudança de valores, pensar mais em quem precisa. Quando as pessoas estão bem não pensam tanto nas dificuldades", diz, explicando que todas as doações são bem-vindas sejam tempo (duas horas por semana), equipamentos (precisam de frigoríficos) ou espaço. "Nós não somos um clube, somos a Seleção Nacional. Todos são bem-vindos e convidados a ajudar". 


Mais de 340 mil refeições escolares desperdiçadas no 1.º período escolar


Mais de 340 mil refeições foram desperdiçadas entre setembro e dezembro do ano passado nos refeitórios concessionados das escolas do 2.º e 3.º ciclos e secundárias, onde foram servidas, no mesmo período, cerca de 12 milhões de refeições . 

"Entre os alunos que encomendam a refeição no dia anterior e que solicitam a senha e que, na verdade, comparecem ao refeitório para comer, há uma diferença de quase 3%", disse Rui Lima, técnico superior da Direção-Geral da Educação, que, esta sexta-feira, foi orador nas Jornadas do Ambiente da associação ambientalista Quercus, que decorrem em Fátima. 

Segundo dados que divulgou, nos quatro primeiros meses do ano letivo 2013/2014, nas escolas do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e nos estabelecimentos do ensino secundário, houve 343.559 refeições desperdiçadas em espaços concessionados. 

"Estamos a trabalhar com as escolas onde o número de refeições desperdiçadas é maior, para superar esta situação", declarou o técnico do Ministério da Educação e Ciência. 

Rui Lima salientou que "há escolas que trabalham no sentido" de as refeições desperdiçadas não irem para o lixo, mas salientou que, neste âmbito, se colocam questões de "higiene alimentar". 

"Há orientações, por exemplo, dos serviços que tutelam essa questão, nomeadamente a ASAE [Autoridade de Segurança Alimentar e Económica], ao nível do transporte do alimento", referiu o responsável, que desde 1999 trabalha na promoção e educação para a saúde em meio escolar no Ministério da Educação. 


Face ao desperdício nos refeitórios escolares, o responsável observou que "se tenta que os alunos carenciados tenham um reforço alimentar e tenham acesso a maior quantidade de alimento". 



Sem dados, ainda, que possam estabelecer uma comparação com o eventual desperdício nos refeitórios escolares com gestão direta, Rui Lima considera que este problema se prende com vários fatores, defendendo a necessidade de os encarregados de educação monitorizarem o local onde almoçam os alunos. 

"Normalmente, as escolas têm cartão eletrónico, pelo que os pais conseguem aceder aos consumos alimentares dos filhos", apontou, realçando que "os alunos comem pior nos estabelecimentos de restauração e bebidas", muitos dos quais se situam nas imediações dos estabelecimentos de ensino. 

Sobre a qualidade das refeições fornecidas por empresas nas escolas, Rui Lima adiantou que nem as empresas nem a tutela podem atuar se não houver queixas. 

"Não posso dizer que os refeitórios concessionados não têm qualidade. O que posso dizer é que há refeitórios em que os cozinheiros são bons e outros em que são menos bons", afirmou. 

O responsável sustentou que "há casos em que a única refeição decente que muitos alunos têm é a que fazem na escola e não em casa", acrescentando, a este propósito, "a pressão para abrir os refeitórios das escolas do 1.º ciclo para as crianças poderem comer nas paragens letivas". 

As jornadas da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza debatem, ao longo do dia de hoje, a alimentação sustentável nas escolas.  

 



Fonte: Jornal de Notícias


Detido homem no Japão acusado de envenenar comida congelada

A polícia japonesa deteve um homem de 49 anos acusado de envenenar com pesticida produtos da fábrica de comida congelada onde trabalhava, o que causou 2800 casos de intoxicação alimentar no Japão.

As autoridades acreditam que, no início de outubro passado, o homem, identificado como Toshiki Abe, envenenou em quatro ocasiões comida na fábrica que a empresa Aqlifoods tem em Oizumi, na província de Gunma, segundo o diário Mainichi.

Abe, que trabalhava na fábrica desde 2005, estava desaparecido desde 14 de janeiro e foi detido na província vizinha de Saitama, quando estava no interior de um carro estacionado num parque.
De acordo com o Ministério da Saúde do Trabalho e Bem-estar japonês, mais de 2800 pessoas terão sofrido intoxicações alimentares ao consumir produtos contaminados da Aqlifoods.

A empresa começou a investigar depois de vários consumidores terem alertado em dezembro para odores fora do normal em alguns produtos, em dezembro.

Na sequência deste caso, a empresa teve de retirar 6,4 milhões de produtos do mercado.

O presidente da Maruha Nichiro, a empresa-mãe da Aqlifoods, apresentou a demissão na sequência deste caso, a par do presidente da Aqlifoods, Yutaka Tanabe.


Formação Silliker: Parasitas nos produtos da pesca


No dia 27 de fevereiro de 2014 a Silliker vai realizar, em V.N.Gaia, uma acção de formação subordinada ao tema "Parasitas nos produtos da pesca"  nas instalações da empresa entre as 9h30 e as 16h30.

A formação combina apresentações teóricas com a identificação prática de espécies de parasitas nos produtos da pesca e pretende que os formandos sejam intervenientes activos na formação, de forma a que casos reais possam ser tema de debate.

Os conteúdos aboradados serão os seguintes:

- Introdução ao tema.
- Noções básicas de anatomia de peixes.
-Identificação macroscópica de parasitas em pescado fresco e processado (refrigeração/congelação, salga,
filetagem, etc).
- Legislação aplicável ao sector do pescado.
- Apresentação e discussão de casos práticos de parasitismo nos produtos da pesca

Os formadores serão os seguintes:

- Paula Ramos (Investigadora Auxiliar do IPMA)

- Rui Serrano (Responsável pelo Sector do Pescado da SILLIKER Portugal)

O preço da acção de formação será de 160€/pessoa + taxa de IVA em vigore para grupos de 3 ou mais pessoas 145€/pessoa + IVA à taxa em vigor.