sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Feira Nacional da Agricultura Biológica 29, 30 Novembro e 1 Dezembro no Porto


A AGROBIO realiza, no fim-de-semana de 29 de Novembro a 1 de Dezembro, a Feira Nacional da Agricultura Biológica - Terra Sã, no Pavilhão Rosa Mota (Palácio de Cristal).

Este é o maior evento na área da Agricultura Biológica em Portugal, organizada desde 1988.

O Programa da Feira é o seguinte:


29 de NOVEMBRO – Sexta
14h00 – Abertura da feira ao público
14h30 – 15h30 – Seminário “Alimentação Biológica nas Escolas” (saiba mais em https://www.facebook.com/notes/terra-sã-agrobio/seminário-alimentação-biológica-nas-escolas/743761812304067)
16h00 – Inauguração por Sua Excelência a Ministra do MAMAOT*
21h30 – Encerramento

16h00 -20h00 - Início das Provas de Produtos Biológicos

30 de Novembro - Sábado
10h00 – Reabertura da feira ao público
16h00 – 19h00 – Palestras: – “PAC - A Nova da Política Agrícola Comum (2014 – 2020)” (saiba mais em https://www.facebook.com/notes/terra-sã-agrobio/palestras-agricultura-biológica-sábado-30-de-novembro/743768922303356)
“Serviço de Aconselhamento Agrícola”
“MAIE - Agricultura Multifuncional na Europa”
21h30 – Encerramento

11h00 – 20h00 – Provas de Produtos Biológicos

01 de DEZEMBRO – Domingo
10h00 – Abertura da feira ao público
15h00 – 18h00 – Seminário: – “A Agricultura Biológica Familiar” (saiba mais em https://www.facebook.com/notes/terra-sã-agrobio/seminário-agricultura-biológica-familiar-domingo-1-de-dezembro/743773942302854)
19h00 – Encerramento

11h00 – 19h00 – Provas de Produtos Biológicos


Adegga Wine Market. Para provar e escolher, dia 7 de dezembro

O Hotel Flórida, em Lisboa, recebe dia 7 de dezembro a 7.ª edição do Adegga Wine Market, um ponto de encontro entre consumidores e 40 produtores.


Pelo segundo ano consecutivo, a organização do Adegga Wine Market abre a Sala Premium, onde os inscritos terão oportunidade provar vinhos do Porto antigos, da colheita de 2011 e ainda uma selecção de vinhos Premium e Topo de Gama de vários produtores.

Este é um evento que privilegia o contato directo com os produtores presentes no certame e a relação das marcas de vinho com os seus consumidores.

Caso goste de determinado vinho, o visitante terá apenas de solicitar um autocolante com a referência do mesmo, permitindo que a memória se avive no final do dia, na hora da compra.

Este é um sistema único em que esta lista de compras poderá ser usada durante e depois do evento, para comprar o vinho em restaurantes, garrafeiras e outros locais de venda dos produtos.

O Adegga Wine Market é promovido pelo Adegga.com, uma rede social onde cada pessoa se pode inscrever e deixar a sua opinião sobre determinado vinho. É uma plataforma que permite dar a descobrir novos vinhos a consumidores oriundos de diferentes países.

"O que as pessoas querem é descobrir novos vinhos e torná-los num mote para a conversa, partilha e troca de opiniões", diz André Ribeirinho, mentor do Adegga.com, e membro da organização do Adegga Wine Market.

O Adegga Wine Market, para profissionais, decorre das 14h às 15h. Para o público em geral, das 15h às 22h.

Os bilhetes custam 10€ (reserva online) e 12€ (no próprio dia).
 
 

Curso de Nutrição e Dietética no Centro de Formação Profissional para o Sector Alimentar



O Centro de Formação Profissional para o Sector Alimentar vai iniciar no Porto no próximo dia 3 de Dezembro o curso de Nutrição e Dietética de 25 horas.

Este curso destina-se a todos os candidatos que pretendam obter conhecimentos acerca dos princípios da nutrição e alimentação e elaborar ementas de acordo com esses princípios, classificar os constituintes alimentares e os diferentes tipos de dietas.

O curso decorrerá nas instalações da AHRESP Porto, na Rua Dr. Alfredo Magalhães, 60, 4000-062 Porto terá o seguinte horário:

- Data de início: 3 de Dezembro
- Data de fim: 12 de Dezembro
- Dias: 3, 4, 5, 10, 11, 12 de Dezembro
- Horário: 9h00 às 13h00



O curso é gratuito para associados da AHRESP e para desempregados inscritos no Centro de Emprego tendo o custo de 40 euros para empregados não associados da AHRESP

Dez tendências em gestão gastronómica


Artigo completo em espanhol do site de gastronomia empresarial e tendências Gastroeconomy.

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Dois restaurantes portugueses de enoturismo no top mundial

A lista mundial dos 20 melhores estabelecimentos ligados ao enoturismo elaborada pelo site de gastronomia norte-americano Daily Meal inclui dois portugueses: o Barão Fladgate, na Taylor’s Fladgate, Vila Nova de Gaia, no oitavo lugar; e o restaurante da Herdade do Esporão, em Reguengos de Monsaraz, na 13.ª posição.

Um júri constituído por mais de uma centena de especialistas em vinho e gastronomia analisou restaurantes de 67 países e fez a sua escolha com base em quatro categorias: gastronomia, vinhos, experiência vínica e decoração/serviço. Na lista final, liderada pelo californiano étoile, no Domaine Chandon, Califórnia, brilham os norte-americanos, com seis entradas. Portugal, Austrália, Argentina e Itália têm duas; África do Sul, Áustria, Canadá, Nova Zelândia, França e Espanha (uma cada), completam o rol de 11 países representados.

O Daily Meal classifica a ementa do Barão Fladgate como “mais descontraída do que em outros restaurantes desta lista”. “Mas”, sublinha, “os pratos tradicionais portugueses harmonizados com os Porto da Taylor’s e os vinhos nacionais são do melhores que se encontram no país.” Exemplos? As “sardinhas em fatia de pão com ovas de bacalhau e salada portuguesa” ou os “medalhões de porco preto com Taylor’s branco seco, molho de tomilho, batatas gratinadas e mini-vegetais”.

As referências ao Esporão são igualmente elogiosas. “O chefe Miguel Vaz criou uma ementa que se baseia na riqueza gastronómica do Alentejo, mas confere-lhe uma visão moderna. Entre os pratos de assinatura, que são harmonizados com o extenso portefólio de vinhos tintos, brancos e rosés do produtor, incluem-se o bacalhau e o assado tradicional”, enumera o influente site norte-americano.


Fonte: Revista de Vinhos

Coviran abre primeiro supermercado acessível a todos

A empresa espanhola Coviran inaugurou um novo conceito de supermercado na Península Ibérica, onde se dá primazia ao acesso a pessoas com capacidades limitadas e à eficiência energética. A loja de 1000 metros quadrados situa-se em Granada, na Praça da Ilusão Coviran. 


O projeto faz parte da estratégia da Coviran de responsabilidade social que privilegia "a saúde, os bons hábitos alimentares, o cuidado do meio ambiente ou  a integração na sociedade de pessoas com diferentes capacidades", refere a empresa em comunicado.

Por isso todo o espaço foi desenhado a pensar na acessibilidade integral e na sustentabilidade. Além da loja, o supermercado tem um parque público, uma zona desportiva com 9 campos de padel e um court de ténis, um restaurante e a sede da Escola de Comércio Coviran.

"Queremos oferecer um espaço acessível, que garante que as pessoas com algum tipo de incapacidade, possam realizar com autonomia um ato tão quotidiano como uma compra", resumiu o conselheiro delegado da Coviran

O supermercado não tem qualquer tipo de barreira que impeça a circulação dos clientes com mobilidade limitada e a eficiência energética é conseguida através da iluminação e dos materiais utilizados. 

O grupo pretende que esta seja uma "loja espelho" para os mais de 3150 pontos de venda existentes na Península Ibérica. A Coviran é uma cooperativa com mais de 2500 sócios e um dos seus objetivos é que todas as lojas associadas recebam o "selo de acessibilidade".

"Este é o primeiro supermercado em Espanha acessível e, nos primeiros meses de 2014, contará com a certificação oficial de acessibilidade em todo o complexo da Praça da Ilusão. 
A cooperativa está a trabalhar para exportar o selo de acessibilidade a todos os seus sócios", salienta a empresa. 


Fonte: Dinheiro Vivo

Citrinos da África do Sul proibidos na Europa

A União Europeia baniu a importação de citrinos da África do Sul. A proibição das importações está em vigor até ao final do ano, mas pode ser prolongada.

Em causa está uma provável contaminação dos frutos sul-africanos por fungos, uma doença conhecida por "mancha preta” que foi detectada em vários carregamentos provenientes do país.

A África do Sul é o principal fornecedor de citrinos para a Europa. O país exporta 600 mil toneladas de frutos por ano, entre laranjas, limões, limas e tangerinas, num valor estimado de cerca de 950 milhões de euros. 


Grupo Jerónimo Martins espera investir 2,2 mil milhões até 2016

O grupo Jerónimo Martins anunciou hoje que espera investir 2,2 mil milhões de euros nos próximos três anos, direcionando entre 60% a 70% para o desenvolvimento das suas operações na Polónia.


O anúncio foi feito hoje pela administração da retalhista proprietária da cadeia de supermercados Pingo Doce na apresentação do Dia do Investidor.
"O objetivo do Capex será reavaliado se decidirmos expandir mais depressa aos novos negócios e os novos formatos", refere a Jerónimo Martins na apresentação.

As vendas do grupo, de acordo com as estimativas da Jerónimo Martins, deverão crescer entre 12% e 15% entre 2014 e 2016, suportados nomeadamente pela abertura de, "no mínimo", 800 novas lojas da insígnia Biedronka, na Polónia, mantendo o objetivo de alcançar as 3.000 unidades até 2015.

A empresa prevê ainda, para aquele período, abrir 30 novas lojas Pingo Doce em Portugal e pelo menos 200 novas lojas Ara na Colômbia e em número igual da Hebe, na Polónia.

O EBITDA (lucro antes dos juros, impostos, depreciações e amortizações) do grupo seguirá a crescer em linha com as vendas, incluindo os investimentos nos novos negócios, refere.

No início do período, a Jerónimo Martins determinará "a escala de oportunidades de crescimento para as lojas de menor dimensão da Biedronka, para a Ara e Hebe".

As ações da Jerónimo Martins seguiam pelas 8h30 a liderar os ganhos da bolsa de Lisboa, avançando pelas 2,74% para os 15,35 euros.

A Sociedade Francisco Manuel dos Santos, acionista da Jerónimo Martins, vai propor Pedro Soares dos Santos, atual administrador-delegado da empresa, para presidente do conselho de administração na próxima assembleia geral de acionistas da Jerónimo Martins, convocada para 18 de dezembro.

Pedro Soares dos Santos é, assim, o nome proposto, de acordo com o ponto 2 da ordem de trabalhos da assembleia, para substituir o pai, Alexandre Soares dos Santos, no cargo de presidente do conselho de administração do grupo.

A 24 de setembro, Alexandre Soares dos Santos anunciou o pedido de renúncia do cargo, considerando "ter chegado ao fim a trajetória" que tinha iniciado há 45 anos.


O regresso das conservas ao prato dos portugueses. De 90 cêntimos a 15 euros

Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe abriu uma flagship store na Rua do Arsenal com 17 conserveiras e 300 referências 

Lisboa tem um novo ponto de venda de conservas. Atum, sardinha, cavala, bacalhau, carapau, polvo, petinga, ovas, patés, entre outros, estão à venda na nova Loja das Conservas, situada na rua do Arsenal, n.º 130.


Criada pela Associação Nacional dos Industriais de Conservas de Peixe (ANICP), a Loja das Conservas pretende ser a flagship store da indústria conserveira nacional.

Este é mais um espaço de promoção das conservas portuguesas que se junta à Conserveira de Lisboa, na Rua dos Bacalhoeiros, n.º 34. Com uma forte animação ao nível de produtos, este espaço foi um dos referidos na revista Monocle.

Localizada num espaço privilegiado em Lisboa, a loja reúne num só espaço de 120 metros quadrados, 17 conserveiras e comercializa mais de 300 referências. Entre elas algumas que se destinam exclusivamente à exportação e que para estarem à venda ali tiveram de ser especialmente etiquetadas.

O objetivo da Loja das Conservas é promover o consumo de conservas nacionais junto dos consumidores portugueses, disponibilizando um produto de qualidade reconhecida, ambientalmente sustentável e saudável, a um preço acessível.

Significa isto dizer que a ideia é fazer regressar as conservas aos hábitos alimentares dos portugueses. Como? Através de uma localização privilegiada, acessível também a turistas, claro, mas também através de preços que vão dos 90 cêntimos, para os patés, até aos 15 euros (produto mais caro) para as ovas de sardinha, consideradas o "caviar português."

Mas também há conservas a 1 euro. Feitas as contas, a média de preços das conservas andam à volta dos 2,5 euros.

Para o Natal, a Loja das Conservas preparou vários cabazes, que vão dos 75 euros aos 8 euros.
Com inauguração oficial marcada para segunda-feira, dia 2 de dezembro, ambora já esteja aberta ao público, a Loja das Conservas criou sete postos de trabalho.


Padaria Portuguesa espera facturar 10 milhões de euros este ano

A Padaria Portuguesa, que nasceu em plena crise económica, já conta com 17 lojas de bairro só em Lisboa e os resultados deverão compensar: para este ano espera-se uma facturação de quase 10 milhões de euros, fruto da expansão que a empresa tem sofrido. 


"Esperamos uma facturação de quase 10 milhões de euros este ano", explicou Nuno Carvalho, CEO da empresa, na Conferência 'Empresas na Caixa', realizada em parceria com o DN, JN, Dinheiro Vivo e TSF. 

Nos planos da empresa, Lisboa mantém-se como o ponto onde querem crescer mas, com o plano de negócios planeado a três anos a terminar, o responsável só quer continuar o projeto: "vamos construir a nossa rede nos próximos anos", afirmou. 

"Temos a sorte de ter começado o negócio num período de recessão, e estamos num produto que é quase uma commodoty", afirma acrescentando que acredita que as condições económicas deverão começar a gerar resultados a breve trecho. 

No entanto, nem tudo é perfeito: "Também tenho até vergonha do nível salarial em Portugal, mas nós pagamos acima da média do mercado. E tentamos fazemos o melhor: equilibrar uma remuneração fixa com uma variável; pagamos duodécimos dos subsídios desde o início e atribuímos prémios mensais em função da performance para que haja uma motivação e os trabalhadores levem o reward para casa", adiantou. 


Assunção Cristas quer novo impulso na aquacultura para diminuir importação de peixe

Segundo a ministra, trata-se de "uma aposta relevante para o país", que consome, em média, três vezes mais peixe do que os outros países europeus.

A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, disse nesta segunda-feira que o Governo aposta num novo impulso à aquacultura e que, mesmo com um Orçamento restritivo, conseguiu estender o "gasóleo verde" às embarcações de apoio.

Assunção Cristas falava aos jornalistas à entrada para o seminário Aquacultura e Pescas, Oportunidades de Negócio, Portugal-Brasil, que decorre na Universidade de Aveiro e que conta igualmente com a participação do ministro da Pesca e Aquicultura do Brasil, Marcelo Crivella.
"Para nós, é tão importante [a aquacultura] que, num Orçamento do Estado restritivo, temos tudo o que é necessário para executar bem os fundos de apoio ao investimento na área do Promar. Negociamos com a Comissão Europeia podermos apoiar o Aquiseguro [seguro bonificado para a aquicultura], através dos fundos europeus, e conseguimos também estender o gasóleo colorido ("gasóleo verde") a uma série de embarcações de suporte à aquacultura, que era algo que estava excluído", salientou.

Segundo a ministra, trata-se de "uma aposta relevante para o país", que consome, em média, três vezes mais peixe do que a média europeia. "Há uma margem de progressão que pode ser colmatada com a aquacultura. Importamos muito peixe por causa do desfasamento entre o que se pesca e o que se consome e a aquacultura é uma boa oportunidade para o país satisfazer o mercado interno", disse Assunção Cristas, que referiu que Portugal já importa produto da aquacultura de "muitas partes do mundo", pelo que "há uma margem grande para crescer na produção de peixe e de bivalves e de acrescentar valor através da indústria".

Projectos não faltam e sente-se um novo dinamismo no sector, avalia a ministra, dando conta de que o programa Promar já apoiou em 44 milhões de euros "variadíssimos projectos de aquacultura" e, "só no período de pouco mais de um mês, no Algarve, entraram 11 novos projectos apara aquacultura em mar aberto (off-shore).

Questionada sobre o empreendimento da Pescanova em Mira, que tem estado inactivo, a ministra disse que tem "trabalhado intensamente com o grupo galego" para viabilizar aquele projecto, mas não através de financiamento junto do Estado português, porque "esse apoio já foi dado". E considerou "muito importante para o país" que a unidade de Mira da Pescanova volte a produzir: "Houve um problema de projecto de base nesse investimento que implicou, a dada altura, a pararem para fazerem os arranjos do ponto de vista técnico e das infraestruturas, e a informação que temos é que estão a preparar-se para voltar a produzir, o que é muito importante para o país, porque foi um projecto grande e é positivo que possa voltar a dar resultados". 

Brasil procura tecnologia em Portugal

O ministro brasileiro da Pesca e Aquicultura, Marcelo Crivella, disse, por sua vez, que o Brasil quer atingir a produção de 20 milhões de toneladas de pescado por ano, para o que pretende encontrar parceiros em Portugal e na Europa.

"Queremos encontrar parceiros que tenham tecnologia e que nos possam ajudar a chegar aos 20 milhões de toneladas de produção de pescado por ano, que é o potencial do Brasil. Portugal e a Europa, pela pequena quantidade que têm de água, acabam por fazer produções intensivas com tecnologias que facilitam a produção", disse o ministro brasileiro, referindo-se à aquacultura em água doce.

"No gado, somos os maiores do mundo, mas agora queremos dar prioridade ao peixe. O Governo reduziu os impostos, criou de maneira enérgica o programa Safra para financiar o sector, e também descomplicou o licenciamento ambiental, coisa que na Europa é muito difícil", disse Marcelo Crivella, que apresentou mesmo a simplicidade do licenciamento ambiental como um dos principais argumentos: A Europa tem pouca água e o licenciamento ambiental fica muito difícil. O Brasil tem muita água e pode utilizar uma pequena quantidade para produzir muito peixe, sem descuidar a biodiversidade e essa é a grande vantagem do Brasil, que dispões de clima e óptimas espécies".
 
 
Fonte: Público

Bruxelas proíbe importação de pescado de três países com práticas ilegais

A Comissão Europeia propôs esta terça-feira, em Bruxelas, sanções às trocas comerciais de produtos de pesca oriundos do Belize, Camboja e Guiné por práticas de captura ilegal, incluindo a proibição da importação para a União Europeia (UE).

Esta proposta surge um ano depois de Bruxelas ter identificado oito países, há um ano, como não cooperantes na luta contra a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada, cinco dos quais – Fiji, Panamá, Sri Lanka, Togo e Vanuatu – trabalharam com a UE na luta contra estas práticas.
Para além de banir produtos do Belize, Camboja e Guiné, a Comissão Barroso apresentou também um "cartão amarelo" à Coreia.

Nestes casos, Bruxelas identificou problemas e sugeriu acções correctoras que, se não forem aplicadas, podem levar a uma proibição de importação de pescado. "Estas decisões mostram o nosso firme compromisso no combate à pesca ilegal. O mercado da UE é negativamente afectado, bem como os pescadores locais e da UE", disse a comissária europeia para as Pescas, Maria Damanaki.

"A África Oriental foi já identificada como sendo uma importante fonte de pesca ilegal e a minha intenção é fazer a mesma abordagem abrangente no Pacífico", salientou. Tal como foi feito há um ano para os oito primeiros países, também Coreia, Gana e Curaçau serão alvo de planos de acção.
Com base na decisão desta terça-feira, os Estados-membros podem verificar e, se necessário, recusar a importação de produtos de pesca de Belize, Camboja e Guiné.

Assim que a proposta da Comissão for adoptada pelos 28, a importação para a UE de produtos pescados por navios com bandeira dos países visados passa a ser proibida e os navios com bandeira europeia deixarão de pescar nas águas destes países. Outras formas de cooperação com os três Estados sancionados, como operações conjuntas de pesca ou acordos, também deixarão de ser possíveis.
 
Fonte: Público

Vila Joya: 34 coelhos de uma cajadada

João Wengorovius é publicitário, foi presidente da BBDO em Portugal e gosta de cozinhar. Esteve no Algarve com alguns dos melhores chefs 

"Pelas minhas contas, o Vila Joya conseguiu reunir 46 chefs e o equivalente a 61 estrelas Michelin nos 12 dias que durou o International Gourmet Festival, no Algarve. Como é possível trazer a Portugal a nata da gastronomia mundial para cozinhar?

Este ano não faltou sequer o novo número um do ranking do World’s 50 Best Restaurants, Joan Roca do El Celler de Can Roca. 

Qual é o segredo que atrai, ano após ano, mais e melhores chefs ao nosso país?

Estive lá com três chefs de três estrelas Michelin cada um. Joan Roca, Quique Dacosta, do restaurante com o seu próprio nome em Dénia, perto de Valência (que a propósito revelou que o seu nome é uma adaptação do portuguesíssimo “da Costa” que os seus avós mudaram no tempo de Franco com receio de ser percebidos como estrangeiros), e Pascal Barbot, do L’Astrance, em Paris.
Nenhum deles o faz por fama, que já lhes sobra. Também não é o cachê que recebem que os fará mais ricos. Então o que os move?

Quando entramos na cozinha vemos um batalhão de gente a trabalhar, ouve-se a voz de Matteo Ferrantino, o braço direito de Koschina, a comandar as operações, a confirmar com o chef convidado cada pormenor.

Com antecedência, todos os ingredientes foram adquiridos, todos os pratos estudados, todas as receitas discutidas. Foi pensado o vinho, foi escolhida a loiça. E iniciada a cozedura do que tinha de ser cozinhado lentamente. Se pensarmos que cada chef apresentará sete a 12 pratos diferentes, dá para imaginar.

A logística e a organização necessárias para montar uma experiência destas é impressionante. E a equipa do Vila Joya é irrepreensível. O festival existe desde 2007 - são já muitos anos a aperfeiçoar a máquina. Um chef que provavelmente chega na véspera não está preocupado, sabe que vai correr tudo bem.

Profissionalismo, é a palavra que me ocorre enquanto observo aquele encadeamento, chef após chef, carta após carta, dia após dia. Quem cá vem sai daqui com essa imagem de certeza.

Mas há mais. Quando idealizou estes eventos, Koschina sabia que isto era essencial. Mas não basta, era preciso mais para trazer cá os melhores do mundo.

Não é preciso estar-se muito atento para perceber o que é. No meio daquele “relógio suíço” não passam dez minutos sem se ouvir uma gargalhada geral, alguma coisa que o chef disse, um comentário de Matteo ou de Paulo Luz, o chefe de sala, ou Arnaud Vallet, o sommelier do Vila Joya.

Entre a concentração e a descompressão está sempre subjacente um ambiente de celebração. Esta gente gosta realmente do que faz. É só isso. Estão todos cá por isso. A comemorar isso. Em séria brincadeira, se me é permitido o oxímoro.

E, claro, há champanhe e festa. E amizade.

Não se começa um serviço sem um discurso, não se acaba sem um brinde na cozinha seguido de uma passagem efusiva pelas mesas de todos os cozinheiros e pessoal de sala, em fila indiana atrás do chef convidado, com o anfitrião Koschina à frente a fazer o que faz de melhor - a festejar o momento.
“Primeiros os chefs, depois o cliente”, disse-me uma vez Koschina para explicar a filosofia que orientou o evento desde o início e que atrai cá tanto chef. Não é nenhuma contradição ou falta de cortesia pelos clientes, é a formula para servir melhor os clientes. Eu, como cliente, não me queixo. 
Mas é também uma fórmula para que as coisas se espalhem: influenciar os influentes.

Não se sobem os degraus da alta gastronomia sem networking. Portugal e os portugueses precisam de jogar esse jogo. Fui sabendo que muitos dos chefs não se ficaram pelo Vila Joya, vieram a Lisboa e a outros sítios conhecer melhor o que os nossos chefs andam a fazer. E gostaram.

De volta à cozinha, assisto a um briefing ao pessoal de sala. O chef Pascal Barbot explica cuidadosamente cada prato - como se chama, que ingredientes leva, como servir. Para que possam fazer o mesmo às dezenas de convidados lá fora nas mesas. Há dúvidas na tradução de um dos peixes. “Dourada”, exclama alguém. Logo a seguir o chef quer saber como se diz topinambour - “alcachofras-de-jerusalém”, responde Arnaud.

Enquanto todos olham atentamente para o chef, eu olho para Koschina. O mentor desta ideia, recuado e discreto cá atrás. O que estará a pensar? Que valeu a pena, vale sempre a pena. Ele sabe que o festival não é só o que os chefs cá trazem, é também o que levam.

Não contando com os que já nos conhecem (os portugueses ou os chefs estrangeiros que cá trabalham), certo é que a partir de hoje há mais 34 chefs de primeira linha no mundo, que não vão esquecer Portugal."


Fonte: Dinheiro Vivo

Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito inaugura nova infraestrutura industrial

Cuba e Alvito inauguraram na passada sexta-feira, pelas 17 horas, a sua nova infraestrutura industrial, numa cerimónia que deverá contar com a presença do secretário de Estado da Agricultura, José Diogo Albuquerque.

O presidente da adega explica, em declarações ao “Diário do Alentejo”, que em 2009, “perante a necessidade/oportunidade de investir/modernizar” as infraestruturas da adega, “tendo em vista uma maior competitividade junto dos mercados nacionais e internacionais, visto que a modernização constante é um dos requisitos imprescindíveis para a pretendida competitividade”, foi desenvolvida uma candidatura ao Proder, tendo-se apostado na modernização da adega “em quatro grandes vertentes”, num investimento total de cerca de 3,5 milhões de euros. 

A melhoria no setor de receção/vinificação das uvas, “que resultou no aumento do número de tegões de receção de uva e na instalação de um novo sistema de análise das uvas e de transferência de mosto”; o aumento e melhoria da capacidade de fermentação e armazenagem a granel; o aumento e melhoria das condições de engarrafamento, “resultado da construção de um novo armazém com cerca de 4 000 metros quadrados, no qual foi instalada uma nova linha de engarrafamento”; e o aumento da capacidade de armazenagem de produto acabado “para 9 342 000 litros no novo armazém”. “Em suma, ao permitir uma maior competitividade a adega estará a contribuir para o seu princípio e objetivo basilar, remunerar de uma melhor forma os seus sócios, contribuindo para o bem-estar da comunidade”, adianta José Miguel d’ Almeida.

No decorrer da inauguração, será ainda apresentado “o (re)branding das marcas comercias” da adega, que “pretende reforçar o eixo de comunicação da adega, a ligação a Vasco da Gama (em 1519, Vidigueira foi cedida a Vasco da Gama, tendo este sido condecorado conde da Vidigueira), tendo presente a forte vantagem competitiva que poderá representar um conceito tão global como o dos Descobrimentos, interligando--o às especificidades únicas da nossa região e das nossas castas”, esclarece.

José Miguel d’ Almeida considera esta inauguração “de extremo interesse para a região”, pois “está a dotar os seus sócios de uma nova infraestrutura que contribuirá para o incremento da sua competitividade perante os mercados, nacional e internacional, aumentado a sua eficiência e eficácia nos processos”, diz. “Numa fase em que nunca se falou tanto da necessidade e pertinência de investimentos agrícolas, enquanto visão crucial para o desenvolvimento do nosso país, o desabrochar da nossa economia, o apostar cada vez mais em setores competitivos em que possamos fazer a diferença (como é o caso da cultura do vinho) é, para além de uma ação de ‘respeito’ para com os fundadores desta casa, uma necessidade para a população de hoje e de amanhã”, conclui. 


1ª Edição do Schweppes Challenge - Nélson Antunes é o grande vencedor da




A grande final do Schweppes Challenge na passada quinta-feira dia 21 ao fim da tarde na Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa e o concorrente Nélson Antunes, barman no Corinthia Hotel Lisbon, sagrou-se o vencedor com o seu cocktail GVine Divine.

Em prova estiveram os 8 finalistas, apurados nas 3 provas regionais, que tiveram de apresentar ao júri a sua receita de Gin Tónico com
premium mixers Schweppes em 10 minutos:

André Oliveira, Restaurante Estrela da Mó
João Severino, Vila Vita Parc
José Guerreiro, Yellow Alvor Garden e Yellow Meia Praia
Luís Wahnon, Casino Estoril
Miguel Gião, Columbus Cocktail & Wine Bar
Nélson Antunes, Corinthia Hotel Lisbon
Nuno Teixeira, Gin Club
Sérgio Caldeira, Alentejo Marmòris Hotel & Spa

O júri de prova foi composto por Paulo Amado, Miguel Cardoso, Luís Domingos, Fernando Magalhães  e Virgílio Évora.

Aroma, sabor, equilíbrio de ingredientes, interacção com o júri e o uso de ingredientes, foram alguns dos critérios de avaliação.

O grande prémio do Schweppes Challenge é um cheque-viagem no valor de 1.500€, que levará Nélson Antunes a Barcelona para uma Masterclass Schweppes.

O Schweppes Challenge é um evento da Schweppes, produzido pelas Edições do Gosto.