sexta-feira, 30 de agosto de 2013

DIA Portugal testa novos formatos de loja


O Grupo Dia encontra-se a desenvolver testes em lojas pequenas em Portugal, avança o Planet Retail. 

O retalhista espanhol pretende abrir duas novas lojas sob o “banner” Mais Perto ao longo do próximo mês, que se juntará às seis lojas já existentes. Trata-se de um conceito de “franchising” que foi lançado em agosto do ano passado com foco na proximidade, mais pequenas do que as lojas standard do grupo e baseadas na comercialização de marca própria.

Conceito a que se junta, ainda, o formato de proximidade Mini Fresh, modelo similar ao Dia Fresh existente em Espanha e que se baseia na venda de produtos vegetais e hortofrutícolas. A primeira loja abriu na Rua Bernardo Lima, em Lisboa, em novembro último.

Em função da luz verde para a aquisição da Schlecker, o grupo poderá ainda converter algumas lojas da insígnia alemã na sua nova marca Bonté.


Estados Unidos - Trabalhadores de fast food fazem "maior protesto de sempre"

Milhares de trabalhadores da McDonald´s e de outras cadeias de ‘fast food’ dos Estados Unidos fizeram greve na quinta-feira, numa ação que os organizadores consideraram o maior protesto de sempre no setor.

Trabalhadores de 60 cidades pararam de virar hambúrgueres ou de fritar batatas para se juntarem numa luta a exigir o pagamento de 15 dólares à hora (11,3 euros) – o dobro do que a maioria ganha – e o direito a formar um sindicato sem retaliações por parte das entidades patronais.

“Eles fazem milhões que saem do nosso esforço. Eles têm condições para nos pagar melhor”, disse Shaniqua Davis, uma trabalhadora de 20 anos, durante uma manifestação à porta do McDonald´s na 5ª. Avenida, em Nova Iorque.

Esta funcionária tem um filho de um ano e trabalha numa filial do restaurante no bairro do Bronx, onde ganha 7,25 dólares (5,47 euros) à hora.

“Tenho contas para pagar e preciso comprar fraldas. Mal consigo comprar comida e, se não fossem os vales de compras e alguma ajuda que vou tendo, estaria a dormir na rua”, lamentou.

Já os trabalhadores da cadeia “Kendall Fells”, do grupo “Fast Food Forward”, não têm seguro de saúde nem nenhuma garantia de horas.

O protesto começou em Nova Iorque em novembro do ano passado com uma greve de 200 trabalhadores, mas depressa se alastrou a todo o país com greves durante o mês de julho em Chicago, Detroit, Flint, Cidade de Kansas, Milwaukee e St Louis.

Na quinta-feira, os organizadores do protesto disseram que a manifestação atingiu mil restaurantes das maiores cadeias de ‘fast food’, incluindo Burger King, Wendy’s, Taco Bell, Pizza Hut e KFC.

“Parem os hambúrgueres, parem as batatas fritas, façam os salários aumentar”, é a frase que dá mote ao protesto.

A maior parte dos três milhões de trabalhadores de cadeias de ‘fast food’ nos Estados Unidos não trabalham a tempo inteiro e não podem contar com as gorjetas para complementar o ordenado, como acontece noutros restaurantes e bares.

A associação norte-americana de restauração veio entretanto defender a indústria, sublinhando que ela cria oportunidades através de postos de trabalho que “atendem às necessidades críticas da economia”.


Vinhos do Lidl Portugal premiados no estrangeiro

O Lidl viu quatro dos vinhos portugueses que comercializa nas suas lojas serem distinguidos em concursos de renome internacional, que decorreram na Alemanha (Berlim), França (Paris e Bordéus) e Reino Unido.

As cinco medalhas conquistadas (duas de ouro, duas de prata e uma de bronze) confirmam e reforçam o reconhecimento internacional dos vinhos do Lidl e refletem o esforço da cadeia na oferta de produtos portugueses de grande qualidade ao melhor preço.

O "Torre de Ferro" Vinho Tinto Dão DOC RSV 2009 obteve a Medalha de Ouro no Berliner Wein Trophy 2013, que decorreu em fevereiro, em Berlim, um concurso que conta com milhares de amostras, avaliadas por mais de uma centena de jurados internacionais.

O "Azinhaga de Ouro" Vinho Tinto Douro DOC RSV 2011 alcançou a Medalha de Prata no Vinalies Internationales Paris 2013, que teve lugar em março, na capital francesa e foi ainda distinguido, com a Medalha de Prata, no concurso International Wine and Spirit Competition (IWSC) que decorreu no Reino Unido. A colheita de 2010 já tinha sido premiada na edição de 2012 do IWSC.

Em Bordéus, o Challenge International du Vin 2013 premiou o "Paço do Bispo" Vinho Branco DOC Palmela 2012 com uma Medalha de Ouro e o "Nobre Colheita" Vinho Verde Branco Alvarinho DOC 2012 com uma Medalha de Bronze. Neste concurso, realizado em abril, o painel de provadores foi constituído por cerca de 700 especialistas, entre os quais produtores, técnicos, engenheiros, professores de enologia, comerciantes, proprietários de lojas da especialidade e consumidores especializados.

Os vinhos medalhados também podem ser comprados na Alemanha, pela Internet, e vão estar à venda em diversas lojas Lidl da Europa, nomeadamente na Holanda, na Bélgica e na Suíça, contribuindo para reforçar as exportações de produtos portugueses, que têm sido uma das apostas estratégicas da cadeia nos últimos anos.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Moçambique: Camponeses reunidos em conferência sobre terra e sementes


Uma centena de camponeses moçambicanos reúne-se hoje e na quinta-feira na província de Niassa, na primeira Conferência Regional Norte sobre Terra e Sementes e no primeiro Encontro Unitário de Camponeses da Região Norte.

O evento, que junta representantes e líderes de associações, cooperativas, uniões e comunidades camponesas de 40 distritos de Cabo Delgado, Nampula e Niassa, pretende fortalecer o debate público e democrático sobre os desafios estruturais do desempenho do setor agrário no país.

Um comunicado da União Nacional de Camponeses (UNAC) enviado à Lusa assinala a “urgente necessidade de uma reforma agrária baseada na facilitação e dinamização dos meios de produção e produtividade no país” e na urgência “de travar-se o fenómeno de usurpação de terras” em Moçambique.

Os dois encontros, a decorrerem na capital provincial de Niassa, Lichinga, “fazem parte de um processo mais amplo de fortalecimento do movimento camponês de mobilização, participação e construção coletiva de demandas de camponeses e camponesas de Moçambique a serem incorporadas no Plano Nacional de Apoio a Agricultura Camponesa” moçambicana, refere a nota.

O instrumento é uma proposta de política agrária das comunidades camponesas membros da UNAC, que deve ser submetido ao Governo moçambicano, de modo a que se responda às preocupações das famílias camponesas relativamente à produção de sementes nativas e resistentes às mudanças climáticas.

A Conferência Regional Norte sobre Terra e Sementes, em Niassa, é a primeira dos três colóquios regionais sobre Terra e Sementes a serem organizados pela UNAC, “num processo preparatório e organizativo mais amplo de militância e mobilização de camponeses e camponesas para construção, produção e realização da II Conferência Internacional Camponesa sobre Terra, marcada para os próximos dias 15 e 16 de outubro de 2013, na cidade de Maputo”, adianta a mesma nota.



Primor lança gama com menos 50% de sal

A Primor apresentou no passado mês de maio, mês do coração, uma nova gama de charcutaria mais saudável e natural: Primor Natura. Esta estará disponível em três referências: Fiambre da Perna Extra, Fiambre da Pá e Peito de Peru. Destinam-se ao consumidor preocupado em manter uma alimentação saudável, que prefere comprar produtos com menos sal, para prevenir ou controlar problemas como a hipertensão e as doenças cardiovasculares, mas sem nunca abdicar do sabor.

A pensar nos consumidores que têm uma vida ativa e gostam de estar em forma, a
Primor introduz no mercado a Gama Natura, uma linha de produtos de charcutaria com menos 50% de sal, sem lactose, sem glúten e baixo de teor de gordura. A Primor Natura proporciona, assim todas as vantagens de uma alimentação equilibrada.

Esta gama estará à venda na distribuição moderna em embalagens de 100 gramas de fatias extra-finas  pré-fatiadas  e nos balcões de charcutaria. 

Gallo investe 8 milhões em nova linha de produção

A Gallo investiu oito milhões de euros na nova linha de produção na fábrica em Abrantes, que vai permitir incrementar a sua capacidade de embalamento de azeite em 50%. Este investimento pretende reforçar a dinâmica exportadora da empresa cuja faturação em mercados externos já representa 70%.

Gallo é a terceira maior marca de azeite a nível mundial, estando presente em 47 países. É a marca referência em Portugal, Brasil, Venezuela e Angola, e com recente presença em mercados como a China e a Rússia.

A inauguração da nova linha de produção da Gallo em Abrantes, realizada hoje, privilegiou a indústria nacional ao recorrer a empresas portuguesas (cerca de 80% dos equipamentos).

Gallo é a 3ª marca mundial de azeite, estando presente em 47 países. Pretendemos continuar a crescer a nível mundial e chegar a um maior número de consumidores. O investimento na nova linha de produção de azeite é mais um passo na estratégia de internacionalização da marca, que passa por crescer em novos mercados e consolidar a nossa posição nos mercados existentes”, sublinhou Pedro Cruz, CEO da Gallo.



quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Ásia-Pacífico - FAO denuncia crescente desperdício de alimentos

A Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) denunciou hoje, em Banguecoque, "o crescente desperdício de alimentos" na região da Ásia-Pacífico, com perdas de 35% entre a colheita e a distribuição, além dos maus hábitos dos consumidores.

"Cerca de 35% (dos alimentos) são perdidos ou desperdiçados, em média após a colheita", declarou Hiroyuki Konuma, representante da FAO para a região da Ásia-Pacífico, durante uma conferência de imprensa à margem de uma reunião sobre desperdício de alimentos.

Segundo dados da FAO, estas perdas, de 30% para os cereais, sobem para 42% para as frutas e legumes produzidos na região. Em causa estão o défice de planeamento, os estragos causados pelos insetos ou parasitas, mas também uma logística deficiente.

Hiroyuki Konuma falou do "problema do crescente desperdício alimentar na região" durante uma das reuniões que decorrem entre hoje e quarta-feira, em Banguecoque, a 130 representantes de 20 países da zona, do Paquistão à Filipinas.

Entre os presentes estão ministros da Agricultura, responsáveis de cadeias de superfícies, como dos supermercados Tesco, responsáveis de escolas, no quadro de um trabalho de sensibilização do grande público lançado pela FAO com a campanha "Save Food".

A região da Ásia-Pacífico continua atrás da Europa e da América do Norte em termos de desperdício alimentar por habitante.

O Sudeste Asiático apresenta cerca de 120 quilos de resíduos alimentares por habitante por ano, contra os cerca de 300 quilos da América do Norte e da Europa, segundo os dados da FAO.

O agrónomo indiano M.S.Swaminathan, um dos pais da "revolução verde" na Índia, sublinhou hoje em Banguecoque que a luta contra o desperdício passa pela "educação e a mobilização social".
Hiroyuki Konuma insistiu sobre a importância das campanhas que visam o grande público, com o objetivo de mudar, por exemplo, "os hábitos das crianças à mesa".

Uma campanha na televisão, que começará pela Tailândia, também está prevista.

Segundo a FAO, a redução de um quarto da alimentação desperdiçada através do mundo era suficiente para alimentar 870 milhões de pessoas que sofrem de fome no mundo, das quais 536 milhões vivem na região da Ásia-Pacífico.



Porto Wine Fest de 4 a 8 de Setembro

O festival Porto Wine Fest vai decorrer na Ribeira de Gaia de 4 a 8 de Setembro.

O event é organizado pela da Câmara Municipal de Gaia, da Gaianima e do Turismo de Gaia e contará com a presença de 25 das principais marcasde vinho do Porto e com um conjunto de atividades, noscinco dias do evento, à volta do vinho do Porto, com o programa a contemplar ações vínicas, gastronómicas e lúdicas de grande interesse e interatividade.


Turismo Gastronómico, as sugestões do site E-Dreams

O turismo gastronómico está cada vez mais na moda e a indústria hoteleira renova-se constantemente à procura de novas ofertas que possam satisfazer as últimas tendências do mercado.

Hoje em dia não é suficiente ter um restaurante de qualidade que sirva refeições durante a sua estadia já que o cliente procura uma experiência completa cheia de sabores diferentes e é até provável que escolha determinado hotel dependendo da sua oferta gastronómica.

Por isso o Blog da eDreams compilou uma lista de alguns originais hóteis europeus, dignos dos paladares mais refinados.

Jamie Oliver de olho em Olhão


A revista do chef britânico rendeu-se ao "Amazing Algarve" e foca a gastronomia descoberta em Olhã.
 
É a viagem à descoberta das maravilhas de Olhão e da Culatra, é a gastronomia e, no total, são 12 páginas na edição de Agosto da revista oficial do célebre chef britânico Jamie Oliver, a Jamie. Na capa, a chamada à sedução: “Portugal's Amazing Algarve”.

É um grande destaque a um “outro Algarve”, assinado pelo jornalista de viagens e gastronomia Kevin Gould com fotografia de David Loftus, descoberto em Olhão (“a apenas 15 minutos do aeroporto de Faro”, sublinha-se). "Uma cidade que parece intocada pela vida moderna, onde as pessoas vivem do mar e a comida é simplesmente fabulosa", resume-se.

A viagem começa bem: “Não há um turista de pele avermelhada, espreguiçadeiras às riscas ou um pub irlandês à vista”. E continua melhor: “Em vez disso, descobrimos uma cidade piscatória maravilhosamente desalinhada e devidamente autêntica e os seus adoráveis mercados”.

O artigo segue no mesmo ritmo, com o repórter a desbravar o centro histórico com traços árabes -  entre vielas estreitas e “casas em ruínas a pedirem para serem amadas e restauradas” - ou a salientar os pergaminhos piscatórios e conserveiros locais.

Porque aqui o que mais interessa é o passeio gastronómico, o verdadeiro ponto de partida são os “mercados gémeos” – “um para o peixe, outro para frutas, vegetais, carne e queijo” –, que foram “compreensivamente restaurados”. “Agarrados às suas paredes de tijolos vermelhos há bares e cafés onde mariscadores, pescadores e pessoas do mercado partilham bebidas e insultos bem-dispostos durante todo o dia”, descreve-se.

A visita prossegue por zonas onde se compram aves, se come economicamente em restaurantes de peixe e balcões onde se podem comprar amêijoas ou sapateiras. Entre o que encontra nos mercados – “de uma impressão intemporal” – e na cidade, pinta um quadro de uma terra que vive “ao ritmo das estações e das marés”, de peixe e marisco acabados de apanhar, de balcões a venderem frutas sumarentas, todo o tipo de vegetais ou mesmo sacos de caracóis, num sítio onde se pode comprar “um coelho vivo”, “frascos de mel que brilham como precioso âmbar” ou “flores silvestres”. “Os mercados de Olhão vibram com vida”, escreve.

Com a cidade como epicentro da apanha da amêijoa, o repórter acompanhará ainda um apanhador, Papa Leite, como é referido – um “encantador de amêijoas” –, durante o seu trabalho.

O artigo foca ainda outras razões para a “autenticidade” de Olhão, cidade que não tendo praias, tem “algumas das melhores praias da Europa à distância de uma viagem de barco”. Sublinhando a Ria Formosa, destaca um passeio à ilha da Culatra, onde “se pode encontrar uma mão-cheia de bares (qualquer um dos quais lhe dará a provar o peixe grelhado e batatas dos seus sonhos)”.

Como boa revista de um chef, não falta receita sob o mote Olhão: online, pode provar a variação de uma "Acorda de Mariscos".


Jerónimo Martins investe em centro logístico no Algarve

O grupo Jerónimo Martins está a reforçar a sua capacidade logística, com a construção de um novo centro no Algarve.

Segundo o Diário Económico, este novo centro de distribuição deve ser concluído até o final do ano e utilizará parte do investimento de 75 milhões de euros programado pelo grupo para Portugal.

Com este novo centro, a Jerónimo Martins passará a ter sete em Portugal Continental e dois na Madeira. A nova unidade logística irá abastecer todas as lojas Pingo Doce e Recheio, no Algarve e em parte do Alentejo.
 

Produtor de azeite descredibiliza análises da DECO

“As análises que nós temos não são nem parecidas com as feitas pela DECO. São análises que provam que o azeite é virgem extra, biológico e completamente dentro da lei”, garantiu hoje o responsável pela marca de azeite Alfandagh, Artur Aragão, à TSF.

O produtor diz não compreender a disparidade de resultados obtidos nas diferentes análises ao azeite. “As minhas análises são feitas no Instituto Superior de Agronomia de Lisboa. As da DECO, não sei, porque eles não identificam o laboratório. O nosso laboratório é credenciado e as análises são fidedignas”, declarou.

Artur Aragão acrescenta, ainda, que a marca está no mercado desde 1988 e que nunca teve “problemas”. “Há pouco tempo foi distinguida novamente em Israel. Vamos defender-nos das acusações que nos fazem”, remata.

Por sua vez, Dulce Ricardo, da DECO, assegura que todos os testes foram levados a cabo por “um laboratório devidamente credenciado e com muita experiência na análise de azeite. As análises, quando deram os valores errados, foram confirmadas".

"Não íamos estar a dar conhecimento de resultados sem a devida confirmação", salienta a responsável.


Imperial quer liderar mercado moçambicano

A Imperial quer que as suas marcas sejam, a curto prazo, as líderes no consumo de chocolates no mercado moçambicano. Até ao próximo dia 1 de setembro, o maior produtor nacional de chocolates marca presença na 49.ª edição da Feira Agro-Pecuária, Comercial e Industrial de Moçambique (FACIM), no distrito de Marracuene, a 30 quilómetros da capital Maputo.

Além de reforçar o negócio que já mantém no país, a empresa vai também apresentar as novidades para o Natal. Em conjunto com o maior importador e distribuidor de produtos alimentares, a Tropigália, o seu parceiro local, a
Imperial definiu Moçambique como mercado estratégico.

Recorde-se que a África Austral, que integra Moçambique, é o mercado que detém o maior peso nas exportações da
Imperial. Para a edição da FACIM deste ano, foram confirmados mais de 1.800 expositores, dos quais 480 são estrangeiros, oriundos de 20 países. Entre as presenças, contam-se as estreias do Japão, da Suécia, da Itália e da Polónia.

À semelhança de outros anos, a
Imperial vai ainda marcar presença noutras feiras internacionais do sector alimentar. São exemplos disso, a Anuga, em Colónia, na Alemanha, em outubro; a SIAL Middle East, em Abu-Dhabi, ou a FHC China, em Xangai, ambas em novembro. No início deste ano, as marcas da Imperial já estiveram representadas no SISAB (Lisboa), na SIAL China (Xangai) e na feira dos produtores de marcas de distribuição Private Label Manufacturers Association (Amesterdão).
 
 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Comunicado da ASAE sobre o azeite

No âmbito das competências de fiscalização legalmente atribuídas à ASAE, e dada a importância que a fileira do azeite representa para a economia nacional, no final de 2012 e início de 2013 esta autoridade procedeu à fiscalização dos principais lagares de produção de azeite, com o objetivo de assegurar a qualidade de um produto emblemático e importante para a economia nacional. Neste contexto, foram ainda fiscalizados os principais embaladores/armazenistas de azeite, com intervenção da fiscalização no retalho e junto das grandes cadeias de distribuição, sendo que esta fiscalização foi acompanhada pela colheita de amostras de azeite no âmbito do plano nacional de colheita de amostras (PNCA), com o objectivo de verificar, mediante análise laboratorial, a conformidade daquele produto com a legislação nacional e comunitária, assegurando dessa forma que o azeite colocado no mercado não põe em risco a segurança e saúde humana, nem é susceptível de induzir em erro o consumidor.

Assim, a ASAE, desde o início de 2013, colheu aleatoriamente 46 amostras de azeites de diferentes marcas, sendo que 34 estavam rotulados como azeites virgem extra, 2 como azeites virgem e 10 como azeite.
Estas amostras foram analisadas química e sensorialmente, no caso dos azeites virgem extra e azeite virgem, na câmara de provadores do laboratório da ASAE, único laboratório em Portugal com método acreditado desde final de 2012.

Dos 46 azeites colhidos em mercados, feiras e no retalho, foram detectadas 8 situações que configuravam falsificação ou fraudes sobre mercadoria, sendo a taxa de não conformidade de 17%. Foram ainda detetadas situações de deficiência na rotulagem e na informação ao consumidor, sendo que nestes casos a taxa de não conformidade foi de 29%. Estas situações de falsificação do azeite por adição de óleo alimentar ou de azeite refinado determinaram a tomada de medidas pela ASAE, designadamente a investigação da origem do azeite, a retirada do mercado, a fiscalização ao embalador e ao lagar que lhe deu origem, bem como a colheita de novas amostras para monitorização da situação detectada.

Assim e na sequência das amostras não conformes de azeite (por desclassificação de categoria e por falsificação), foram desencadeadas 13 operações onde foram fiscalizados 27 alvos.
Das fiscalizações feitas, resultou a instauração de 5 processos crime por géneros alimentícios falsificados e 6 processos de contra ordenação por falta, inexatidão ou deficiência na rotulagem. Foram apreendidos 33470 litros de azeite no valor de aproximadamente 90.000€, e ainda apreendidos 227.850 rótulos e etiquetas.

Para além das 46 amostras de azeites indicadas inicialmente e na sequência dos resultados não conformes, foram colhidas mais 31 amostras no âmbito da fiscalização, encontrando-se os respectivos processos ainda em curso.

Importa ainda acrescentar que nenhuma das situações detectadas é susceptível de pôr em risco a segurança e saúde dos consumidores, nacionais ou estrangeiros, tratando-se exclusivamente de processos de fraude económica ou de deficiente informação ao consumidor.

Fonte: www.asae.pt

Director de Produção da Gelpeixe eleito Melhor Gestores de Pessoas

Ricardo Figueiredo, Director de Produção da Gelpeixe, foi o grande vencedor de 2012 dos Melhores Gestores de Pessoas da Revista Pessoal nº127, edição Julho/Agosto.

ASAE apreendeu mais de 33 mil litros de azeite desde inicio do ano

 A ASAE anunciou nesta terça-feira que ao longo deste ano já apreendeu 33.470 litros de azeite no valor de aproximadamente 90 mil euros.

O anúncio, feito em comunicado, surge depois de ter sido revelado pela Deco que numa amostra de 25 marcas de azeite foram detectadas cinco fora da lei.

Segundo a ASAE foram fiscalizados os principais embaladores/armazenistas de azeite, “com intervenção da fiscalização no retalho e junto das grandes cadeias de distribuição”.

Foram recolhidas “aleatoriamente 46 amostras de azeites de diferentes marcas, sendo que 34 estavam rotulados como azeites virgem extra".

Dos azeites colhidos em mercados, feiras e no retalho, “foram detectadas oito situações que configuravam falsificação ou fraudes sobre mercadoria, sendo a taxa de não conformidade de 17%”.
Foram ainda detectadas “situações de deficiência na rotulagem e na informação ao consumidor, sendo que nestes casos a taxa de não conformidade foi de 29%”.

“Das fiscalizações feitas, resultou a instauração de cinco processos-crime por géneros alimentícios falsificados e seis processos de contra-ordenação por falta, inexactidão ou deficiência na rotulagem. Foram apreendidos 33.470 litros de azeite no valor de aproximadamente 90 mil euros, e ainda apreendidos 227.850 rótulos e etiquetas”, revela a ASAE.

A entidade acrescenta “que nenhuma das situações detectadas é susceptível de pôr em risco a segurança e saúde dos consumidores”, tratando-se “exclusivamente de processos de fraude económica ou de deficiente informação ao consumidor”.


Fonte: Público

Herdade do Esporão participa em projecto inovador na vinha

A Herdade do Esporão instalou uma rede de 48 sensores com o objectivo de monitorizar o comportamento das videiras, no âmbito do projecto INNOVINE e com operação da Agri-Ciência.

Os sensores instalados permitem medir a temperatura das folhas e bagos, folha molhada, “sapflow”, diâmetro do tronco, bem como a humidade do solo, tornando assim possível avaliar o stress hídrico da videira.

A recolha desta informação enquadra-se num plano de acção do projecto INNOVINE que visa o desenvolvimento de sistemas de informação que apoiem as decisões dos viticultores que apostam numa viticultura sustentável.


Mais informação em Blog Esporão

Teste da Deco a 25 marcas de azeite revela cinco fora da lei, uma por fraude

Um estudo da associação de defesa dos consumidores Deco a 25 marcas de azeite revelou que uma não era azeite e que quatro eram "azeite virgem" e não "azeite extra virgem" como estava descrito no rótulo, numa violação da lei.

No teste, cujos resultados são publicados na edição de Setembro da revista Deco Proteste, e hoje divulgados, apenas duas marcas apresentaram excelente qualidade.

De acordo com a Deco, a marca "Alfandagh", descrita no rótulo como "azeite virgem extra", de origem biológica, nem sequer é azeite, "tendo as análises comprovado a presença de outros óleos vegetais refinados que não o originário da azeitona".

As marcas "Auchan" (DOP Moura), "É" (Continente), "Grão Mestre" e "Naturfoods", que se apresentam no rótulo como "azeite virgem extra", deveriam, segundo a associação de defesa dos consumidores, "ser classificadas como 'azeite virgem' apenas".

Um teste sensorial comprovou que amostras de azeite destas quatro últimas marcas "apresentaram defeitos que, por lei, o azeite virgem extra não pode manifestar".

A Deco adianta que os casos de fraude e de desrespeito da denominação de venda do rótulo foram denunciados à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) para agir em conformidade.
As marcas "Dia Clássico" (Minipreço) e "Gallo Clássico", das mais baratas, foram as únicas consideradas de excelente qualidade.

Confrontada pela agência Lusa com as ilegalidades relatadas pela Deco, a ASAE referiu que, na situação em concreto, "procedeu a novas colheitas de amostras de mercado" e, das análises, concluiu que seis amostras de azeite não estavam conformes, sendo que três "configuram situações relacionadas com fraude sobre mercadoria, por ter sido detectada a existência de azeite refinado".

Sem mencionar marcas, a ASAE assinala, numa curta nota, que "todos os processos estão a seguir a sua tramitação normal, tendentes à retirada destes azeites do mercado", devido a fraude económica ou a deficiente informação ao consumidor.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica ressalva que nenhum dos casos "é susceptível de pôr em risco a segurança e a saúde dos consumidores".

O estudo da Deco avaliou parâmetros como a qualidade e a frescura, através da acidez, do índice de peróxido e da absorção no ultravioleta, tendo sido feita, igualmente, uma prova de degustação.

A associação de defesa dos consumidores defende, em nota hoje divulgada, que "é fundamental reforçar a fiscalização, desde os lagares, passando pelos embaladores, até aos hiper e supermercados".
 
 
 
 
Fonte: Público

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

ViniPortugal e comerciantes lutam para recuperar 'vinho a copo'

Recuperar o costume do vinho a copo, às refeições e fora delas, apostando na qualidade do produto servido, está a revelar-se uma luta para os agentes vitivinícolas portugueses, que beneficiam agora de uma campanha da ViniPortugal.
 
Enquanto no país vizinho, Espanha, sempre foi habitual beber vinho a copo nos bares de 'tapas', em Portugal esta tradição perdeu-se "de uma forma muito acentuada", disse à Lusa Jorge Monteiro, presidente da ViniPortugal, responsável pela campanha 'A Copo'.

Segundo Monteiro, pedir hoje um só copo de vinho "não é muito apreciado socialmente" em Portugal, fenómeno ainda mais estranhado fora dos meios urbanos e entre jovens de 20 a 30 anos.
Apesar de "uma perceção de maior adesão ao vinho a copo", a campanha da ViniPortugal não está a decorrer de acordo com as expectativas de Jorge Monteiro, sendo que se trata de um projeto "educativo" a longo prazo que visa "mudar o consumo de vinho a copo de 5 a 10 anos".

A campanha tem como objetivos normalizar o consumo de vinho a copo "com moderação" fora das refeições e incentivar a ampliação da oferta destes produtos nos restaurantes, para que o consumidor possa escolher entre diversas variedades sem ter de comprar a garrafa inteira.

O vinho desvalorizou-se "depois da ditadura", quando Portugal "se abriu aos produtos estrangeiros como a cerveja e os refrigerantes", e a recuperação do costume começou apenas "por volta do ano 2004", frisa Silvia Castro, do grupo César Castro, empresa que comercializa acessórios que contribuem para a conservação do vinho após abertura da garrafa.

"Sempre tem havido vinho a copo nas tascas, os 'copos de três', mas tratava-se de vinhos fracos", expõe Castro, apontando para "o salto qualitativo" que está a desenvolver-se em Portugal, "porque agora as pessoas sabem o que bebem, qual a zona do vinho".

Susanna Tocca da empresa DOC DMC, que promove o enoturismo em Portugal, além de distribuir tecnologia para a conservação do vinho em restaurantes e 'wine bars', assegura que a evolução das vendas destes sistemas, nos cinco anos de existência da empresa, tem sido "muito dura", dado que muitos hoteleiros "não percebem que isto não é um gasto, mas um investimento".

Além disso, Tocca aponta para a crença "enraizada" de que o vinho a copo é "de má qualidade", e outros "preconceitos", como de que a garrafa "seja aberta a frente do cliente".

Susanna Tocca observa que Portugal "não promove bem a qualidade dos seus vinhos", que acredita melhores que muitas garrafas estrangeiras de maior fama.

Seguindo o costume do vinho a copo, numa ementa de três pratos podem ser servidos "até quatro 
vinhos diferentes". Esta maneira de consumir vinho, no entanto, "não têm popularidade" em Portugal, pois, lamenta Tocca, "ainda falta essa visão".

Desde a abertura da loja 'gourmet' e restaurante Delidelux de Lisboa há oito anos, têm sido utilizados sistemas para a conservação do vinho depois de aberto, sendo esta uma das maiores preocupações dos hoteleiros e um dos medos que os impedem de alinhar na tendência do vinho a copo.

"Porém, os nossos vinhos têm muita rotação", assegura Inês Chai, responsável do restaurante, que tem notado um crescimento no volume de pessoas que pedem "mais de um copo por jantar" de diferentes vinhos, "porque sabem que este sistema existe".

Susanna Tocca saúda a campanha da ViniPortugal, afirmando que "as coisas começam a mudar devagarinho" através de iniciativas como 'A Copo'.

Mais cético, Manuel Rocha, diretor da Adega de Borba, acredita que este tipo de campanhas "não tem a força necessária" por razões "de orçamento", e acrescenta que tem havido uma redução "importante" do consumo de vinho em Portugal.

"Grande parte do vinho consome-se dentro de casa", salienta o produtor de vinho.
 

EFSA apoia utilização de materiais activos indicadores do binómio tempo-temperatura

A utilização de materiais activos para a produção de um indicador relativo ao binómio tempo-temperatura para produtos refrigerados foi apoiada pela European Food Safety Authority.

O sistema inteligente é baseado na utilização combinada do microrganismo não patogénico c.maltaromaticum com um indicador colorimétrico, fucsina ácida, e um gel feito a partir de um meio nutritivo.

Dependendo do perfil do binómio tempo-temperatura do produto, o microrganismo cresce utilizando a fonte de carbono do meio nutritivo e liberta substâncias que originam uma alteração do pH e consequentemente uma alteração da cor de verde para vermelho.

Esta mudança de cor permite avaliar se a cadeia de frio foi mantida ou não.

Apesar da fucsina ácida não ser um composto permitido como aditivo, corante ou nutriente a utilização de uma barreira migratória que impede a passagem de componentes da mistura para os produtos alimentares permite garantir que as quantidades destes compostos que possam ser encontrados nos produtos alimentares não representa perigo para a saúde do consumidor, conclui a European Food Safety Authority após a exposição do fabricante.

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Estudo - Maçãs tornam-se mais doces com aquecimento global

As maçãs estão a perder a sua textura 'crocante' devido ao aquecimento global, embora estejam a ficar mais doces, refere um estudo realizado durante 40 anos com base em dados de dois pomares no Japão.

Os dados, analisados entre 1970 e 2010, demonstram sinais evidentes que as mudanças climáticas estão a ter os seus efeitos na textura e sabor das maçãs, refere a equipa de investigadores.

"Estas mudanças podem ter resultado de uma floração precoce e altas temperaturas" durante a época de crescimento, adiantam os investigadores na revista Nature Scientific Reports.

Anualmente, são produzidas cerca de 60 milhões de toneladas de maçãs, o que a torna a terceira fruta mais popular do mundo.

Estudos anteriores mostraram que o aquecimento global estava a provocar um florescimento tardio das maçãs e que as colheitas são afetadas pelas chuvas e pela temperatura do ar.

Os pomares usados no estudo produzem maçãs Fuji e as Tsugaru, as duas variedades mais populares no mundo.

Os dados, recolhidos ao longo de anos, incluem medidas à acidez, concentração de açúcar e firmeza da maçã.

Concluiu-se que tanto a acidez como a firmeza da maçã diminuiu, mas aumentou a concentração de açúcar ao longo do tempo.

"Achamos que uma maçã mais doce é algo positivo, mas a perda de firmeza é negativo", adiantou o co-autor do estudo Toshihiko Sugiura, em declarações à AFP.


McDonald’s lança gelado Sundae com sabor do ananás dos Açores

A McDonald’s vai apresentar o novo sabor da gama Sundae Origens, desenvolvida com fruta nacional de Denominação de Origem Protegida e Indicação Geográfica Protegida.

“Trata-se de um produto desenvolvido em Portugal e exclusivo para o mercado nacional, em colaboração com a Frulac e Profrutos, com um sabor muito português – Ananás dos Açores/São Miguel”.

A McDonald’s Portugal vai apresentar no restaurante da marca em Ponta Delgada no próximo dia 27, às 10h30, o novo sabor da gama Sundae origens, desenvolvida com fruta nacional de denominação de Origem Protegida (DOP) e Indicação Geográfica Protegida (IGP).

A apresentação à comunicação social será seguida de uma visita guiada às estufas da Profrutos, no “Prédio das 20 Estufas”, nas Laranjeiras. De acordo com informação disponibilizada pela MacDonald’s através de uma agência de comunicação “trata-se de um produto desenvolvido em Portugal e exclusivo para o mercado nacional, em colaboração com a Frulac e Profrutos, com um sabor muito português – Ananás dos Açores/São Miguel”.

Em declarações ao ‘Correio dos Açores’, Rui Pacheco, presidente da cooperativa Profrutos disse que “esta iniciativa é muito boa para a Profrutos, para o ananás, para os Açores, enfim, é bom para todos”.

No que diz respeito à quantidade de ananás que ser fornecida, Rui Pacheco não revela os números. “Há um valor que foi entregue, pequenas quantidades, mas se as coisas correrem bem, será para continuar. Isso só por si não resolve os problemas por que passa o mercado do ananás, mas ajuda. Além disso, refere que é uma colagem a uma marca que representa uma grande veículo de publicidade do nosso ananás em Portugal inteiro”.

O presidente da cooperativa espera que venha a haver grandes encomendas e que em vez de se perder ananás, o fruto possa ser aproveitado industrialmente, com a qualidade que tem, não só porque a marca MacDonald’s é conhecidíssima mas porque também o gelado Sundae tem uma venda muito grande”.

Sobre o ananás, Rui Pacheco diz que continuam a ter dificuldades, o Verão é a época por excelência em que há grande produção, a majoração das ajudas comunitárias terminam este mês, muita gente vai cortar ananás para ficar abrangida por esta majoração. Para além disso, é uma aptência por outras frutas porque há muita variedade de fruta fresca, da época, e que prejudica o ananás. Agosto é, desde sempre, um mês problemático. O responsável pela cooperativa opina que no que respeita à estratégia pensada para o ananás para o Natal é preciso ter em conta que o tempo que se fez sentir agreste não só prejudicou a agricultura e a hortofloricultura mas também a produção de ananás. Há uma
série de problemas devido ao tempo, porque alternava entre dias com chuva e sol, isto é, a chuva varria a cal e tinha que se ir a correr dar cal novamente porque o sol queimava as plantas e os produtos. Houve reveses com a irregularidade do tempo.


Penafiel: Agrival espera facturar 9 milhões em 10 dias

A 34ª edição da Feira Agrícola do Vale do Sousa (Agrival), em Penafiel, poderá gerar um volume de negócios de cerca de sete milhões de euros, disse hoje à Lusa a organização.

Segundo Adolfo Amílcar, vereador na Câmara de Penafiel, estão reunidas as condições para que, a partir de sexta-feira, dia de abertura, os 350 expositores do evento possam alcançar aquele resultado de faturação, beneficiando da visita de cerca de 120.000 pessoas, ao longo de 10 dias.

Há momentos em que, adiantou, no recinto da Agrival chegam a estar cerca de 30.000 visitantes.

Para o vereador, é “muito bom” observar que a feira tem funcionado, nos últimos anos, "em contraciclo" com a evolução da economia.

“Na Agrival não temos notado a crise”, acentuou, acrescentando, em declarações à Lusa:
“A nossa preocupação central é organizar um evento que atraia muita gente, porque só assim é que os nossos expositores poderão vender os seus produtos, ficar satisfeitos e voltar”.
O autarca adiantou que vai manter-se o modelo habitual da feira, com “um cartaz de espetáculos atrativo” e com a exposição e venda de produtos ligados ao setor agrícola, destacando-se a maquinaria, o gado e “especialidades do mundo rural da região”, como o melão casca de carvalho e a cebola.

“A matriz agrícola deste certame mantém-se como aposta renovada, ano após ano”, salientou Adolfo Amílcar, para quem a presença de muitos jovens da região, ligados à lavoura, justifica a atenção da organização.

No entanto, como observou, “a Agrival vai muito para além do setor agrícola”, constituindo um “enorme centro de negócios” da região do Vale do Sousa e Baixo Tâmega.

“Há expositores que fazem na Agrival contactos suficientes para trabalharem todo o ano”, assinalou.

Nos cerca de 2.500 metros de área do parque de exposições de Penafiel, encontram-se pontos de venda de outros produtos ligados ao comércio, à indústria, aos serviços e ao artesanato, refletindo o dinamismo do tecido económico e cultural do território.

O caráter multissetorial que a feira foi assumindo ao longo dos anos é muito apreciado pelos visitantes, que chegam, segundo Adolfo Amílcar, de vários pontos do país.

Ao longo das mais de três dezenas de edições, o certame foi ganhando outros pontos de atração, destacando-se a mostra de gastronomia, que este ano cumpre a 12ª edição.

Os dez restaurantes presentes (alguns são novidade), representando várias regiões, de norte a sul do país, costumam faturar cerca de 700.000 euros, servindo dezenas de milhares de refeições.

A zona dos bares, que está aberta até às 3:30 da madrugada, criada há algumas edições, é outro ponto da Agrival que atrai muita gente, sobretudo jovens.

Adolfo Amílcar assinala, por outro lado, que nos 10 dias da Agrival, a cidade de Penafiel “transforma-se, enche-se de animação, os restaurantes servem mais refeições e a hotelaria do concelho esgota a sua capacidade” – cerca de 600 camas.

“É toda a economia de Penafiel que beneficia com a dinâmica gerada em torno da Agrival”, salientou.

A 34ª edição da Agrival é inaugurada hoje pelo ministro da Economia, António Pires de Lima.´



Fonte: Notícias ao Minuto

Festival Cine+Food em Las Palmas

Las Palmas de Gran Canaria recebe até ao próximo dia 01 de Setembro mais uma  edição do Festival Cine+Food que inclui a projecção, ao ar livre, de mais de 25 filmes juntamente com as já tradicionais degustações gastronómicas de todo o mundo, contando este ano com representações de mais de 20 países.

O "Ciclo Culinario", organização conjunta dos eventos Cine+Food e Festival Internacional de Cine Gastronómico Ciudad de La Laguna (CineEsCena), oferece nesta edição quatro interessantes filmes relacionados com o mundo alimentar e gastronómico: La cocinera del presidente; El Chef: la receta de la felicidad, Love's Kitchen e o documentário Mugaritz BSO.

  
Mais informação em Diario de Gastronomia

Linguiça de S. Miguel servida ao pequeno-almoço no McDonald's do Havai

Os milhares de açorianos que no século XIX emigraram para o Havai deixaram marcas no arquipélago norte-americano que ainda hoje se mantêm. Uma das mais recentes é a venda da tradicional linguiça de São Miguel nos restaurantes McDonalds.

“A linguiça de São Miguel é vendida ao pequeno-almoço no McDonalds há cerca de três anos e é acompanhada de arroz e dois ovos estrelados. Alguns gostam de adicionar sal ao arroz”, explica à agência Lusa Fátima Cameron, de 73 anos, natural da ilha Terceira, emigrada há 40 anos, residente em Maui e dos poucos emigrantes portugueses que ainda mantêm a língua naquele estado norte-americano.

Cerca de 12 mil emigrantes dos Açores e Madeira chegaram ao Havai entre 1878 e 1888, na sua maioria originários da ilha de São Miguel, para trabalharem na cana-de-açúcar, deixando a sua presença cultural até hoje, mas sem preservarem a língua.

“Poucas pessoas falam o português. Os descendentes só sabem palavras como pão doce, referindo-se à massa sovada, bacalhau e linguiça, bem como malassadas, que se continua a fazer no Havai e são consumidas por todos os habitantes, e pouco mais do que isso”, refere Fátima Cameron.
Fátima Cameron explica que os descendentes de portugueses no Havai têm por hábito fazer também vinha de alhos para usar na carne de porco, uma tradição também da ilha de São Miguel, mas que apenas surge no Natal.

Audrey Rocha Reed, que foi CEO da J.Walter Cameron Center, uma organização sem fins lucrativos, reformada desde 2007, afirma que existem atualmente “muitos poucos descendentes” de portugueses de origem açoriana ou madeirense ainda vivos no Havai, estimando-se que sete por cento da população seja de origem lusa.

Audrey Reed destaca que para além da culinária, a presença dos Açores faz-se sentir através das festas do Espírito Santo, com a particularidade da maior parte dos rancheiros não serem de origem portuguesa nem católicos.

Audrey Reed revela que a ilha de Maui vai possuir “em breve” um centro cultural português, o primeiro no Hawai, que será construído com fundos públicos do governo do arquipélago e do condado (Maui), devendo estar concluído em agosto de 2014.

“O centro irá dispor de cerâmica, livros, vídeos, jogos para crianças, entre outros produtos culturais, a par de informação genealógica sobre as famílias portuguesas que se instalaram no Hawai durante o período de 1878 e 1913, quando a emigração começou oficialmente e acabou”, refere.

“Se a cultura portuguesa no Havai está viva? Sim e não! A língua desapareceu para a maior parte, daí que seja difícil manter uma cultura sem a língua”, declara Audrey Reed.

Audrey Reed, que é produtora do único programa de rádio português que resta no Havai, refere que tem música do todo o mundo que fala português.

“Adoro, especialmente a música dos Açores e Madeira. Amigos enviam-me CD e eu costumo também encomendar à casa Furtado’s, em San José, Califórnia”, conclui Audrey Reed.


Fonte: Noticias ao Minuto

Confeção de Refeições no Domicílio

Têm vindo a ser colocadas várias questões à Autoridade de Segurança Alimentar e Económica no âmbito da confeção de refeições no domicílio, designadamente quanto ao licenciamento desta atividade, a qual antes da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, que estabelece o regime de exercício de diversas atividades económicas no âmbito da iniciativa «Licenciamento zero», o exercício da mesma era apenas passível de um simples registo no Gabinete de Planeamento e Políticas, “quando os locais que configuram instalações amovíveis, temporárias ou usadas essencialmente como habitação privada, nos quais os géneros alimentícios são preparados para venda ao consumidor final de pequenas quantidades, nos termos do Capítulo III do Anexo II do Regulamento (CE) 852/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 29 de abril não estão abrangidos por
disposições de licenciamento, sendo verificada a sua conformidade do ponto de vista higio-sanitário” (cfr. circular n.º 5/2008, de 9-07-2008).

Atualmente, e no âmbito do sobredito Decreto-Lei n.º 48/2011, de 1 de abril, a atividade em causa insere-se no Código de Atividade Económica – CAE 56290 – Outras atividades de serviço de refeições (apenas atividade de preparação de refeições para fornecimento e consumo em local distinto do local de preparação), carecendo, por isso, do respetivo licenciamento nos termos deste diploma, devendo ainda ser dado cumprimento ao disposto no Decreto-Lei n.º 169/2012, de 1 de agosto, que estabelece o Sistema da Indústria Responsável (SIR), cuja tipologia dos estabelecimentos de acordo com a atividade nestes exercida, se encontra classificada no Tipo 3.

A atividade em causa está, assim, sujeita a um regime de mera comunicação prévia e cabe à Câmara Municipal territorialmente competente coordenar o respetivo procedimento de licenciamento.

A atividade em causa encontra-se, ainda, sujeita às regras de higiene estabelecidas no Regulamento (CE) n.º 852/2004, de 29 de abril de 2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, relativo à higiene de géneros alimentícios e no Regulamento (CE) n.º 853/2004, de 29 de abril de 2004, que estabelece os requisitos específicos de higiene aplicáveis aos alimentos de origem animal.


"Pescanova só se salvará se for liderada um conselho de especialistas"

Quem o afirma é Manuel Fernández de Sousa, ex-presidente da empresa.

O ex-presidente informou, no passado dia 15 de Agosto, a Comissão Nacional de Mercado de Valores que irá propor um quadro de conselheiros experientes e especialistas em assuntos de pesca na Assembléia Geral Extraordinária do próximo mês de Setembro. O quadro proposto, afirma, "será composto por pessoas adequadas para preparar e gerir um plano de viabilidade juntamente com fundos de investimento".

Neste sentido, acredita que este plano será levado a efeito "no melhor interesse dos acionistas e do plano de negócios que criamos e que até ao momento é um dos líderes mundiais"
  

Fonte: EFEAGRO