quarta-feira, 31 de julho de 2013

Embalagens em Conformidade Alimentar: O Simbolo Alimentar


Esta marcação garante que a embalagem assegura a qualidade do alimento, que o protege contra qualquer tipo de contaminação exterior e da própria embalagem. Assegura também ser ela própria adequada para uso alimentar não sendo foco de contaminação para o alimento por migração de compostos (contaminação química), por exemplo, estando assim garantidas as premissas para uma conservação em bom estado de consumo pelo menos até expirar o prazo de validade desse mesmo produto, se foram controladas as outras recomendações de conservação, como a temperatura.

Contudo o controlo sobre a aplicação deste símbolo nas embalagens não tem qualquer tipo de controlo pelo que lhe confere uma utilização abusiva, uma vez que a sua impressão em qualquer recipiente, embalagem ou material é fácil de se fazer não sendo assim garantia por si só.

Mestre algarvio ganha prémios internacionais com gelado de figo seco

O gelado de figo seco de um mestre algarvio já ganhou prémios internacionais. Isto, apesar de o figo seco ser cada vez menos produzido em Portugal.



Fonte (com vídeo): RTP

terça-feira, 30 de julho de 2013

STEF procura futuros líderes

O operador de logística sob temperatura controlada, STEF está a recrutar em Portugal jovens com elevado potencial para liderar o seu processo de crescimento. 
A empresa tem em marcha uma nova edição do seu programa de deteção de talento e treino de liderança “Percurso Futuro Gestor”, do qual já saíram vários líderes da organização, incluindo o seu diretor geral.

Cerca de 35% dos atuais quadros da empresa de logística
STEF foram formados no programa “Percurso Futuro Gestor”. A estatística dá conta da relevância que a iniciativa de deteção e recrutamento de talento tem para a organização, funcionando na opinião de Sérgio Soares, diretor geral da STEF e também ele “ex-percurso Futuro Gestor”, como uma incubadora de futuros quadros diretivos do Grupo STEF.

O programa é desenvolvido em Portugal desde 1996 e na edição 2013 tem entre cinco a 10 vagas em aberto para Portugal. No processo de seleção, enfatiza o diretor geral, “serão também identificados jovens com apetência a integrar o programa noutros países onde o grupo desenvolve a sua atividade”.

Recém-licenciados nas áreas da Engenharia, Transportes, Gestão Industrial, Logística, Economia, Gestão ou similares, são o target do “Percurso Futuro Gestor”. A empresa procura jovens talentosos, com queda para a liderança, que tenham até 25 anos, pouca ou nenhuma experiência profissional, espírito empreendedor, dinamismo, capacidade de trabalho em equipa, orientação para diferentes desafios e mobilidade geográfica. Uma radiografia que se encaixa no DNA da empresa e no perfil de competências e valores que Sérgio Soares quer atrair para a sua equipa.

Nos últimos três anos a
STEF recrutou cerca de 50 colaboradores por ano, 10% dos quais eram quadros médios e superiores. Até ao final do ano a empresa tem como meta integrar 15 novos quadros, além do que agora procura encontrar com o programa de formação personalizada. Âncora nos recrutamentos da empresa, o “Percurso Futuro Gestor” é um programa transversal que “combina formação técnica com competências de gestão, liderança e de domínio dos processos associados à cadeira de abastecimento”, explica o diretor geral. Em simultâneo, o modelo representa uma imersão na cultura da empresa e o contacto com valores que lhe são fundamentais: rigor, entusiasmo, respeito e performance.

“O programa decorre num período de dois anos, divididos em ciclos de quatro meses, nos quais os jovens com elevado potencial têm oportunidade de contacto e de desenvolvimento de projetos, maioritariamente operacionais ou de gestão”, explica Sérgio Soares acrescentando que o programa representa “um contacto com o mundo real, onde o sentido de iniciativa é posto em prática, dispondo o formando de um conjunto alargado de variáveis de decisão ao seu dispor, ainda que enquadradas num ambiente de riscos controlados”. As experiências proporcionadas aos participantes são realizadas tanto a nível local como europeu, uma vez que um período mínimo de quatro meses é passado numa área operacional fora do território português.

A nível global, esta fórmula de captação de talento é aplicada há mais de 20 anos no Grupo
STEF. Em Portugal o conceito chegou há 16 anos, numa altura em que “a cadeia de abastecimento e a logística em Portugal se encontravam num estado inicial, com enormes necessidades de competências e escassez de formação adequada ao mercado de trabalho”, relembra o diretor enfatizando que “o programa foi um fator chave de sucesso da STEF no seu desenvolvimento ininterrupto em Portugal, nos últimos anos”.

Em Portugal, o operador integra uma equipa de 430 colaboradores. Na Europa o número sobe para os 15 mil, sendo que cerca de oito mil são acionistas da empresa através do plano de poupança da
STEF criado há cerca de 20 anos e que detém hoje cerca de 16% do capital do grupo.


Alimentos Funcionais - o que são?

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Brasil) alimento funcional é definido como "aquele alimento ou ingrediente que, além das funções nutricionais básicas, quando consumido, como parte da dieta habitual, produz efeitos benéficos à saúde".

Este conceito foi introduzido primeiramente no Japão, na década de 80, é baseado no menu ou dieta individualizada, levando em conta a saúde, estilo de vida, sexo e as necessidades de cada pessoa para definir o que faz bem ou mal àquele indivíduo.

São exemplos de alimento funcionais muitos produtos enriquecidos com aditivos alimentares comovitaminas, minerais dietéticos, culturas bacterianas, Omega 3,  carboidratos, fibras (como probiótico, prebióticos, etc.) que possam contribuir para a manutenção a saúde e redução do risco de doenças. 

Os alimentos funcionais têm sido muito estudados e embora não curem, apresentam componentes activos capazes de prevenir ou reduzir o risco de algumas doenças.

Antes de definir a dieta, cada indivíduo deve consultar um nutricionista para que as escolhas e porções sejam bem feitas e balanceadas para as necessidades reais de cada indivíduo.

Para a comunidade cientistas, e como este conceito é relativamente recente, é importante tema de discussão os "Prós" e "Contras" do uso de alimentos funcionais na nutrição humana sob aspectos da qualidade alimentar.

Curiosidade: Porque é que as saldas murcham depois de temperadas

A partir do momento em que se acrescenta sal e vinagre ou limão aos vegetais das saladas, ocorre um processo físico-químico chamado osmose, que faz com que a água que está dentro das folhas saia o que faz a salada ficar com aspecto "murcho".


in Revista Recheio Mai-Jun 2013

Coca-Cola tenta desenvolver garrafa totalmente feita apartir de plantas


A Coca-Cola Co. anunciou que estabeleceu acordos de parceria com três empresas de biotecnologia para acelerar o desenvolvimento do que será uma garrafa feita inteiramente de materiais à base de plantas.

Actualmente, a  PlantBottle da Coca-Cola é uma garrafa 30 por cento feita a partir das plantas.

Virent, Gevo e Avantium são as empresas de biotecnologia independentes contratadas para desenvolver a PlantBottle da próxima geração. A Coca-Cola classificou as empresas de "líderes da indústria no desenvolvimento de alternativas baseadas em plantas para materiais tradicionalmente feitos de combustíveis fósseis e outros recursos não renováveis."

Nenhuma data foi adiantada sobre quando as garrafas poderiam começar a circular, apesar de uma das empresas ter apontado como alvo o "início de 2015 para a abertura de sua primeira produção em grande escala."

A selecção das empresas parceiras, pela equipa de I & D da Coca-Cola e por um conselho técnico consultor, demorou cerca de dois anos  e envolveu uma cuidada análise das diferentes tecnologias sugeridas.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Segurança Alimentar, Nutrição e Nanotecnologia - UE e EUA acordam "linguagem comum"

A União Europeia e os Estados Unidos da América concordaram em acertar os seus padrões e requisitos em matérias de Segurança Alimentar, Nutrição e Nanotecnologia de forma a alcançar uma linguagem comum entre entidades, empresas e parceiros de cada continente, reduzir custos inerentes aos processos e facilitar as trocas comerciais.

Assim, pretende-se que os métodos de trabalho, indicadores e requisitos quer legais quer  documentais sejam comuns entre os dois continentes.

A parceria, cujas negociações se espera estarem concluídas em Outubro de 2014, inclui ainda a partilha de recursos, conhecimento e intercâmbio na formação e treino de técnicos.

Empreendorismo - Mãos frias com cheiro a cardo

Maria do Céu Saraiva, queijeira, quase na brincadeira, respondeu ao desafio de um companheiro de jorna e foi mostrar à Casa da Ínsua que sabia fazer queijo da serra da Estrela. Hoje tem selo DOP. 

"Olhe que num noto!" Mas tem. Maria do Céu tem de facto as mãos frias, dentro da possibilidade de ter as mãos frias numa tórrida tarde de Julho em Penalva do Castelo. Tem-nas seguramente mais frias do que as nossas, lavadas de calor. É por estar calor que Maria do Céu está com a mão noutra massa que não aquela que lhe pede pouco sangue nos dedos. Apanhámo-la a apanhar cardos, ou melhor, a arrumar em caixas abertas as longilíneas pétalas roxas que lhe vão coalhar a obra. É de queijo que falamos, com selo DOP da serra da Estrela. 

O passado de Maria do Céu Saraiva tem 53 anos, três cancros, duas filhas, um divórcio e pais da lavoura. É do tempo deles que data o uso que deu às mãos frias. Não porque o fossem, mas porque a mãe queijeira da Quintela da Azurara, na Mangualde da outra banda do vale, adoeceu.

"Tinha alguns 14 anos" e a quarta classe, quando fez o primeiro queijo sozinha, a olho e com os utensílios que "estão para lá" na casa dos pais e que, promete, há de ir desenterrar. Porque o queijo que lhe sai dos dedos, hoje, não é nada que tenha que ver com o queijo feito a olho, cozido em banho-maria, coberto com uma manta velha, curado onde calhava, num fundo da cozinha que era "daquelas fundas".

Hoje, tem o fantasma da ASAE e uma balança para medir escrupulosamente o sal, o cardo, o leite. Seis litros por quilo de queijo, feito numa francela assética, um metálico retângulo inclinado em vez da redonda madeira da mãe, e enrolada noutro inócuo acincho, tudo manuseado por detrás de vidros. Maria do Céu está como numa montra, na silenciosa queijaria da Casa da Ínsua.

Penalva entrou-lhe na vida aos 18 ou 19 anos, em dote com a aliança que mais tarde rejeitou. E tirou-lhe o queijo, a princípio, que os cafés de que foi tomando conta desviaram-lhe a rota. A necessidade trouxe a queijeira até à Ínsua ainda nem a casa era o que hoje é. Vindimou, conheceu gente como ela, na jorna, e seguiu vida. Até que a terra dos Albuquerque passou a hotel de charme com a quinta revigorada. "Disse-me um rapaz que trabalhava aqui, 'ó velhota, tem que vir trabalhar para a Casa da Ínsua', mas eu só se fosse para fazer queijo..."

A primeira roda calhou-lhe bem e ficou, desde aí, a emprestar a frieza manual a uma das 14 marcas certificadas de queijo serra da Estrela e a ensinar os curiosos que queiram tentar e, na maioria dos casos, arruinar a possibilidade de um bom amanteigado. Porque é nisso que a as mãos frias que não sente fazem a diferença. Como um forno muito quente esturrica um assado mal cozido, o calor transforma um DOP num simples queijo de ovelha curado. Explica ela, que até tem fígado traiçoeiro e nem pode sonhar provar o que faz.



Projecto Turco cria bioplástico apartir de casca de banana

Elif Bilgin, adolescente turca, desenvolveu um projecto científico durante 2 anos que culminou com a produção de um bioplástico que o cientista considera poder ser uma alternativa aos tradicionais plásticos produzidos a partir do petróleo e que se baseia na extracção e valorização do amido e celulose que compõem a casca da banana.

O projecto de Bilgin foi o vencedor do prémio de 50.000 dólares da competição Scientific American Science in Action e torna-a finalista da Google Science Fair que se realizará em Setembro.

sábado, 27 de julho de 2013

Embalagens em Conformidade Alimentar - Ensaios de Migração

A maioria dos testes efectuados em embalagens para alimentos são denominados Ensaios de Migração.

São determinações cuja finalidade é avaliar a quantidade de substâncias passíveis de migrar da embalagem para o alimento.

A importância destas determinações prende-se ao facto de que estes migrantes, além de potencialmente tóxicos ao homem, podem alterar as características do alimento.

Na medida do possível, estas provas tentam simular as condições a que tanto a embalagem quanto o alimento serão submetidas, em função do tipo de alimento, tempo de contacto e temperatura

Estes ensaios deveriam ser feitos colocando-se a embalagem em contacto com o alimento que se pretende embalar. Tal acarreta enormes dificuldades analíticas dificuldades analíticas devido à complexidade das matrizes alimentares, instabilidade de alguns migrantes, e também porque normalmente a concentração de migrantes é baixa e a complexidade química da maioria dos alimentos iria interferir em sua dosagem.

Por isso, na maioria dos casos, os ensaios de migração são realizados com soluções mais simples, simuladoras dos alimentos, que são postas em contacto com o material a testar em condições controladas de tempo e de temperatura.

Após esse período de contacto, os simuladores são analisados e a quantidade de substância que migrou é quantificada.

Depois de conhecidos os perigos que podem representar, é importante conhecer e controlar o risco associado aos materiais de embalagem, ou seja, . preciso definir os critérios que os materiais devem cumprir para serem seguros para o consumidor.

Este papel é desempenhado pela EFSA (European Food Safety Agency), que faz uma avaliação das substâncias que são depois alvo de legislação europeia.

Assim, os estudos de migração devem avaliar de forma qualitativa e quantitativa a substância química que migrou da embalagem para o alimento.

As embalagens que têm interesse do ponto de vista de saúde pública são as primárias, isto é, aquelas que tem contacto directo com o alimento, podendo interagir com ele.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

O papel da Embalagem na Segurança Alimentar

A qualidade dos produtos alimentícios depende directamente de factores de natureza química, física e biológica, que actuam sobre o alimento durante o período de tempo entre sua produção e seu consumo, que é denominado vida-de-prateleira do alimento.

Neste contexto, a embalagem é de importância fundamental.

Uma das principais funções da embalagem é entregar ao consumidor um alimento com o mesmo nível de qualidade dos produtos frescos ou recém-preparados, devido à sua capacidade de protegê-los contra agentes deteriorantes, infectantes e sujidades.

Ela actua como uma barreira física de protecção para o produto contra o contacto directo com o meio ambiente, evitando contaminações, manuseio inadequado, falta de higiene e perda das características próprias do produto.

Uma boa embalagem deve também ser resistente ao produto nela contido durante o processamento e/ou armazenamento, não cedendo elementos de sua composição ao alimento, sejam estes nocivos ou não ao homem ou ao próprio alimento
A Especificação Técnica e a composição dos materiais de embalagem devem garantir a protecção adequada dos alimentos de forma a minimizar a contaminação, prevenir danos e possibilitar a rotulagem adequada.

Os materiais de embalagem não podem representar por si próprios um perigo para a salubridade e segurança e adequação do alimento nas condições previstas de armazenamento e consumo

A embalagem pode contaminar o alimento por meio da transferência de elementos de sua composição como monómeros, aditivos, corantes, tintas de impressão e vernizes, entre outros.

As embalagens e outros materiais que entram em contacto com os alimentos e bebidas são também uma fonte potencial de perigos químicos

A monitorização destas substâncias é hoje uma parte integrante dos esforços, a nível da legislação, dos procedimentos de boas práticas e da I&D, para garantia da segurança alimentar.

A exposição do consumidor a substâncias com origem nestes materiais pode ocorrer como resultado da migração dessas substâncias para os alimentos.

A extensão da migração e a toxicidade específica da(s) substância(s) que migra(m) são os dois factores principais que definem o risco que os materiais em contacto com os alimentos representam.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

A garrafa do futuro da Coca-Cola

Ainda pouca gente saberá mas a Coca-Cola Co. desenvolveu no final de 2011 uma garrafa sustentável e reciclável feita parcialmente a partir de plantas.

Com o slogan "Open Happiness in a Happier Bottle" ("Abra felicidade numa garrafa mais feliz"),a PlantBottle parece-se, funciona e recicla-se tal e qual uma garrafa de plastico PET normal mas com uma pegada ecológica bastante mais ligeira para o planeta e para os seus recursos naturais.

A garrafa foi vencedora do prestigiado prémio DuPont Award for Packaging Innovation e recebeu igual menção honrosa nos Edison Awards 2011 para Best New Product - Sustainable Packaging.

O próximo desafio da marca será o desenvolvimento de uma garrafa 100% sustentável pelo que, em breve, se esperam novidades.

Conceitos: Contaminação Cruzada

Por Contaminação entendemos a presença não intencional de qualquer material estranho nos alimentos, de origem química, física ou biológica, que os tornam inadequados para consumo humano.

Por seu lado, Contaminação Cruzada é a transferência de substâncias ou microrganismos prejudiciais à saúde humana, de uma fonte contaminada para um alimento não contaminado ou pronto a ser consumido 

Vejamos o exemplo:
Assumindo que durante a confecção de uma peça de carne esta atinge a temperatura de segurança, superior a 65ºC, o que faz com que toda a carga microbiana que possa apresentar seja destruída, a contaminação cruzada poderá ocorrer quando se utilize para fatiar esta carne pronta para ir para o cliente uma faca anteriormente utilizada para cortar carne crua e por isso com a sua flora bacteriana inerente. Deste modo, estamos a “passar” bactérias de um fonte contaminada ou “suja” (carne crua) para uma peça “limpa” (carne cozinhada) uma vez que pela acção da temperatura está livre de bactérias. De igual modo, se durante o empratamento esta carne for colocada em contacto com uma tábua de corte suja ou um balde do lixo estes serão uma fonte de contaminação para a carne "limpa".

Na verdade são inúmeras as situações potenciadoras de contaminação cruzada numa cozinha ou zona de produção o que a torna uma das maiores dores de cabeça em termos de segurança alimentar.

Assim, são veículos de Contaminação Cruzada:

- Mãos dos operadores
- Salpicos de saliva
- Circuitos de entrada / saída
- Mau acondicionamento alimentos crus / confeccionados
- Utensílios
- Etc.

A partir daqui podemos considerar princípios de prevenção da contaminação cruzada:

- Implementação de um sistema de cores
- Higienização correcta de mãos e utensílios
- Adequado armazenamento e acondicionamento dos alimentos
- Correcta Protecção e identificação de todos os alimentos
- Implementação de um Circuito Marcha-em-frente
- Etc

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Surto de Hepatite A - Da Irlanda um conselho: ferver e lavar muito bem frutas e legumes

Depois de 10 casos confirmados na Irlanda e depois do surto de hepatite A ter sido declarado uma epidemia em Italia, a Autoridade de Segurança Alimentar da Irlanda (FSAI) recomenda que até novo aviso público os consumidores devem ferver, durante 1 minuto, todos os frutos congelados importados antes do consumo de modo a destruir o vírus e devem lavar muito bem todas as frutas e legumes frescos se destinados a ser consumidos crus.

Sexta-feira, a FSAI atualizou o surto de origem alimentar de hepatite viral. 10 casos de hepatite A todos pertencem ao genótipo 1a. A Itália também está passando por um surto de hepatite A infecção envolvendo 1A genótipo. No início do ano, o surto italiano parecia estar restrito às províncias autônomas de Trento e Bolzano, no norte da Itália, no entanto, é agora reconhecida como uma epidemia em todo o país. As autoridades italianas detectaram o vírus da hepatite A em quatro produtos congelados bagas misturadas. Os tipos de bagas envolvidos foram framboesas, groselhas, amoras e mirtilos. O mix berry congelada proveniente de Itália, com material de baga-primas provenientes de vários países.

 Desde 5 de Julho de 2013 são já 59 os casos confirmados de hepatite A e 103 os  prováveis ​​.

Os casos foram identificados na Dinamarca, Suécia, Noruega e Finlândia tendo sidocausadas pelo vírus da hepatite A genótipo 1b. A origem mais provável esteve em morangos congelados provenientes do Egipto e Marrocos.Nos Estados Unidos da América, foram confirmados 150 casos em oito Estados desta infecção associados ao consumo de fruta congelada e mistura de sementes de romã, provavelmente com origem na Turquia.


O que é o "Food Porn"?



Food Porn é uma apresentação visual espectacular e com glamour da comida em fotografias partilhadas nas redes sociais, em anúncios, programas de culinária ou outros meios visuais.

Tal como na moda o fotógrafo recorre ao photoshop, a comida como modelo fotográfico faz uso de ferramentas como a escolha do mise-en-scène, os retoques na apresentação, a selecção do ângulo ou iluminação com o objectivo da glorificação de alimentos como fonte de prazer e  de despertar desejo no público.

Tendências - Reino Unido: Pão Fatiado e Carne Assada lideram preferências

Para os consumidores ingleses, o pão fatiado é o produto alimentar mais indispensável enquanto que um prato de carne assada e esparguete à bolonhesa são os pratos favoritos no país, de acordo com pesquisa encomendada pela Mars Food UK.
Aproximadamente um terços (29%) dos 2000 consumidores inquiridos referiram o pão fatiado como sendo o artigo sem o qual seriam incapazes de sobreviver, num estudo encomendado pela empresa na comemoração dos seus 50 anos.
Na segunda posição deste estudo aparecem os molhos enlatados já prontos e em terceiro lugar o alho picado ou em pasta. No quarto lugar surgem as batatas assadas congeladas, em quinto lugar os legumes já cortados e embalados, em sexto o queijo ralado e em sétimo o puré instantâneo.


O prato preferido a nível nacional


Entretanto a carne assada foi o prato favorito dos inquiridos. Cerca de dois terços dos ingleses optam da carne assada nas suas refeições de domingo, número que atinge os 80% na zona Norte e Este.

Ascensão surpreendente teve o esparguete à bolonhesa que aparece em segundo lugar do ranking, com 60% das escolhas, empurrando o caril, anteriormente tido como o prato favorito a nível nacional, para a terceira posição com 51% das preferências.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Sugestão de Leitura - C.S.I. Comida Sob Investigação


Depois de "2780 Taberna" (2009 também da Bertrand) o autor Bernardo Mendonça reúne uma vasta equipa de chefes, todos eles muito suspeitos, para lançar um livro focado em deliciosas reinterpretações da nossa herança taberneira e gastronómica.

O CSI: Comida Sob Investigação é um departamento especial da Polícia Criminal Taberneira.
O seu objectivo é pesquisar e investigar suspeitos e criminosos, que usam a gastronomia como ferramenta, arma ou disfarce das suas manigâncias infratoras.

O livro é obra de uma vasta equipa de suspeitos, a saber: Jungle Mythical Man que se suspeita ser o cabecilha, Geraldine a Manda-Chuva, a Dupla Xama (Xardoné e Magalhães), Thiago "Crava" Chagas, Joana "Moléculas" Moura e Catarina "Proveta" Pereira.

«As receitas são suspeitas, mas todas apetitosas, os textos irreverentes, as fotografias perfeitas, a apresentação muito original», garante a Bertrand.

Refeitórios da Índia vivem onda de suspeita após intoxicação de crianças

A morte de 23 crianças por intoxicação após ingerir comida em uma escola pública acendeu um alerta na Índia para os problemas de um programa estratégico de alfabetização e desenvolvimento de cerca de 120 milhões de crianças.

O programa Comida do Meio-dia, promovido pelo governo indiano, funciona em mais de 1 milhão de escolas de todo o gigante asiático, o que garante que crianças de poucos recursos recebam pelo menos uma refeição de alto valor nutritivo por dia.

Além disso, como afirma o Ministério de Desenvolvimento de Recursos Humanos, ao qual o projeto é subordinado, graças ao Comida do Meio-dia cresce "a matrícula de alunos nas escolas, sua permanência e sua atenção". O objetivo é provado por um estudo recente da Universidade de Nova Déli, que garante que o programa conseguiu fazer com que a frequência das meninas às escolas nas áreas rurais tenha crescido 12,4% nos últimos anos.

No entanto, a morte de 23 crianças de entre oito e 12 anos por consumir na semana passada comida em más condições numa escola no estado de Bihar, gerou dúvidas entre aguns sectores da população indiana sobre a qualidade e efectividade do programa alimentar.

Na cidade de Masrakh, onde fica o colégio em que foram intoxicadas as crianças, houve graves distúrbios, nos quais parentes e amigos das vítimas destruíram mobiliário público enquanto pediam identificação dos responsáveis e justiça.

Segundo o canal de televisão indiano NDTV, algumas famílias das crianças enterraram pelo menos seis delas em frente à escola em sinal de protesto. Também houve algumas manifestações em outros pontos da região, nas quais alguns alunos agrediram fisicamente até mesmo seus professores.

As crianças do colégio afectado foram internadas no Hospital Universitário de Patna, a capital da regioão, onde chegaram após uma longo percurso por hospitais locais em busca de atendimento médico apropriado. Um director do hospital, Amarkant Jha, disse à Agência Efe que as crianças estarão fora de perigo, mas lembrou que duas das vítimas morreram após terem sido internadas na unidade.

O relatório final do médico legista só será divulgado nesta semana, mas segundo Jha a investigação preliminar indica que a causa da morte das crianças é uma intoxicação por fósforo ou inseticida, o que alarmou a população.

A ONG Greenpeace afirmou em comunicado que "isso revela o mau uso que se faz nas zonas rurais de perigosos produtos químicos destinados à agricultura" e lembrou que "os recipientes em que são armazenados são inclusive reutilizados para guardar água e azeite".

Na Índia, onde o sistema de controlo de alimentos ainda é muito precário e o sistema de refrigeração ainda precisa ser aprimorado, são frequentes as intoxicações alimentares, que podem alcançar proporções trágicas em centros de distribuição gratuita de comida.

Mas além da contaminação da comida, a qualidade dos alimentos pode variar muito segundo a região, pois são os governos locais que coordenam e implementam o programa Comida do Meio-dia. Em Bihar, um dos estados mais pobres da Índia, um estudo da Comissão de Planeamento Nacional de 2010 revelou que 77,89% das crianças entrevistadas na região estão insatisfeitas com a comida servida nos colégios.

A percentagem contrasta, por exemplo, com os dados obtidos no estado de Haryana, próximo a Nova Délhi, no qual 99,5% dos alunos mostraram um alto nível de satisfação com o almoço. Essa satisfação ficou evidente em um colégio misto da capital indiana, no qual a maioria das crianças, de idades entre quatro e 11 anos, afirmaram à Efe que gostam "muito" da comida.

Na hora de comer, as crianças, com tigelas de aço inox na mão, fazem fila para que as cozinheiras — vestidas com avental, máscara e touca — as sirvam uma por uma, para que comam em suas carteiras. Uma professora afirma ter a obrigação de provar primeiro os alimentos para verificar se está em bom estado:

"Essas crianças vêm de famílias muito pobres e para elas é uma grande oportunidade poder receber uma educação e pelo menos uma refeição de qualidade por dia. Muitos vivem em favelas ou na rua, debaixo de uma ponte. Se não fosse por esse programa,certamente agora estariam na rua mendigando."



Pequenos agricultores dispensados de guias de transportes


O diretor regional de Agricultura e Pescas do Norte, Manuel Cardoso, esclareceu hoje que os pequenos agricultores estão dispensados de emitirem guias de transportes para circularem com os bens das suas produções. 

A entrada em vigor, a 01 de julho, do novo regime de guias de transporte está a lançar confusão junto de muitos agricultores de Bragança convencidos e aflitos com a ideia de terem de emitir o documento eletrónico para as Finanças e de serem multados por não se fazerem acompanhar do mesmo. 

O diretor regional de Agricultora e Pescas do Norte garantiu à agência Lusa que "os pequenos lavradores podem estar descansados porque estão excluídos" desta obrigação.

"Os bens provenientes de produtores agrícolas, apícolas, silvícolas ou de pecuária, resultantes da sua própria produção transportados pelo próprio ou por sua conta" estão excluídos da obrigação de emissão de guia de transporte, segundo a legislação disponibilizada à Lusa por aquele responsável.


in Diário de Notícias

Crianças vítimas de intoxicação alimentar devem ter alta esta quarta-feira

 O Centro Hospitalar Leiria-Pombal informou que a maioria das 13 crianças vítimas de uma intoxicação alimentar no concelho de Ourém deverão receber receberam alta durante o dia desta quarta-feira.

O caso afetou 13 crianças e um adulto que integram um grupo de 70 pessoas que se encontram acampadas no Parque Natureza do Agroal, Ourém, e que deram entrada, na terça-feira à noite, pelas 22.00 horas, na Urgência Pediátrica do Hospital de Santo André, em Leiria. 

As crianças, entre os nove e os 14 anos, "apresentavam vómitos, diarreia e dores abdominais, sintomas compatíveis com intoxicação alimentar", sendo que "a grande maioria teve administração de soro, outras apenas hidratação oral", pode ler-se num comunicado do Centro Hospitalar Leiria-Pombal (CHLP). 

A mesma fonte hospitalar assinalou que "as crianças estão bem e estão a ser reavaliadas, tendo previsivelmente a grande maioria alta durante o dia de hoje". 

O adulto, uma mulher, "já se encontra bem e apenas em observação na Urgência Geral, (...) terá alimentos e faz hidratação, pelo que será orientada brevemente para o domicílio". 

Segundo o Comando Distrital de Operações de Socorro de Santarém, o alerta foi dado na terça-feira após as 21.30 horas e obrigou à intervenção de meios das corporações de bombeiros voluntários de Ourém, Caxarias e de Tomar.


in JN

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Portugal é o 3º país da Europa onde se paga mais IVA ao almoço

Ao nível do IVA na restauração, apenas dois países aplicam taxas de IVA mais elevadas que Portugal: Hungria (27%) e a Dinamarca (25%).






in DinheiroVivo - Qual é o país da Europa onde se paga mais IVA ao almoço?

Microrganismos que resistem ao frio


por Maria Cristina Ferreira, Coordenadora de Qualidade e Segurança Alimentar na área do Pescado




Apesar da grande variedade de organismos patogénicos, existem três que se destacam pela sua resistência ao frio: Listeria monocytogenes, Clostridium botulinum e Yersinia enterocolítica.

A conservação pelo frio tem a vantagem de preservar o valor nutritivo e organoléptico dos alimentos. Tem, no entanto, uma desvantagem: não elimina os microrganismos.
Se isto é válido para a generalidade dos casos, há alguns que são particularmente resistentes a baixas temperaturas.

Listeria monocytogenes

Podemos chamar-lhe a "rainha do frigorífico". A  Listeria monocytogenes desenvolve-se a temperaturas que oscilam entre -0,5ºC e 45ºC e pode ser encontrada no solo, nos vegetais, na carne e no peixe. O aquecimento a 70ºC no interior da carne e derivados pode, no entanto, destruí-la. Como prevenção, a limpeza e desinfecção de utensílios e equipamentos é fundamental. Os principais alimentos associados a esta bactéria são a carne de porco, de aves e de bovino, assim como salames,saladas, queijos e leite pasteurizado.

Clostridium botulinum

Quando as condições do meio não são as melhores, este microrganismo pode adquirir a forma de esporo, que tolera condições muito adversas: resiste ao calor e sobrevive à fervura e a altas temperaturas. Os alimentos mais frequentemente responsáveis pelo botulismo, doença causada por esta bactéria, são: peixe fumado ou em salmoura, presuntos crus e enchidos de carne; conservas industriais, onde a contaminação por Clostridium botulinum é devida a tratamentos térmicos mal calculados ou mal aplicados, ou a microfugas nas embalagens; alimentos sujeitos a enlatamento caseiro ou colocados em frascos e garrafas de forma artesanal

Yersinia enterocolítica

É um gérmen que pode contaminar um grande número de alimentos: leite, carne e sobretudo legumes. A carne de porco é uma fonte de contaminação muito comum, principalmente se for mal cozinhada. Como prevenção deve utilizar-se água pura para beber e cozinhar, limpar os frigoríficos com frequência, cozinhar bem as carnes (principalmente a de porco), evitar o contacto entre alimentos crus e cozinhados e fazer a desinfecção e lavagem adequada dos legumes frescos, principalmente para consumir em cru.
 
Um melhor conhecimento dos microrganismos e dos seus efeitos permitiu uma grande evolução, em poucos anos, na produção, conservação, armazenamento e qualidade higio-sanitária, e até nutricional, de muitos alimentos. Garanta também que na sua cozinha são tomadas as devidas precauções



 

Controlo de pragas na cozinha durante o verão

Com a chegada do bom tempo e principalmente do calor chegam as dores de cabeça com as pragas nas áreas alimentares.

Antes de mais convém referir que se considera uma praga qualquer organismo vivo que represente um perigo não negligenciável para a segurança alimentar.
Normalmente estamos habituados a considerar como pragas as baratas, os roedores, os insectos mas desta forma podemos considerar gatos ou cães como pragas desde que constituam uma ameaça para os produtos ou para a saúde dos homens já que, por exemplo, são frequentes nas zonas de acumulação de resíduos mas também porque os próprios animais carregam microrganismos e parasitas.

Para não que não se torne num problema de segurança alimentar, é importante ter um cuidado redobrado com limpeza, especialmente nos cantos e locais de difícil acesso ou até baldes do lixo onde muitas vezes se acumulam sujidades e microrganismos.

Uma das prioridades quando se trata de prevenir pragas na cozinha é evitar ou corrigir deficiências estruturais que se podem se tornar refúgios para os insectos, bem como evitar a existência de locais de difícil acesso e limpeza, locais normalmente adequados para acumulação de sujidades, restos e humidade factores responsáveis por atrair insectos e roedores.

Assim, o combate às pragas na cozinha deverá ter em atenção alguns aspectos:

- primeiro deve tentar evitar-se a entrada de qualquer praga controlando visualmente as embalagens e alimentos e procurando qualquer sinal de praga

- Manter as portas e janelas fechadas
- Limpar rapidamente derrames líquidos e sólidos

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Manter as áreas onde os alimentos são armazenados limpos e livres de humidade

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Reparar torneiras com vazamentos ou obstruídos
 
 Guardar os alimentos em recipientes fechados

- Consumir primeiros os produtos há mais tempo na prateleira

- Consumir sempre os produtos que terminem primeiro a validade

- Conservar os resíduos em contentores fechados e esvaziá-los periodicamente

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Manter animais fora das áreas de preparação de alimentos

- Evitar a ut
ilização de superficies e utensilios com fendas onde a sujidade e bact
érias se possam alojar e nas quais a limpeza e desinfecção se torna mais dificil

- Evitar a utilização de materiais e utensílios porosos e que possam apodrecer

A causa da contaminação dos alimentos é a interacção entre estes e as pragas, especialmente moscas, roedores e baratas que actuam contaminantes. No caso dos insectos e roedores convém notar que podem contaminar os alimentos pelo contacto dos microorganismos que carregam em seu corpo, ou através de excrementos.  

Uma vez que as pragas precisam de comida e de um lugar para sobreviver, podemos agir sobre estes factores de forma a impedir as pragas de alcançar a comida e também de se desenvolverem.


sexta-feira, 19 de julho de 2013

Importância do Controlo Analítico em Segurança Alimentar

Uma das formas de se determinar a salubridade de um alimento é pelo controlo da qualidade analítica. Esta técnica centraliza a abordagem na inspecção, durante a produção do alimento, até a execução de testes físico-químicos, químicos e microbiológicos no produto final.
Esse critério pode ser realizado tanto por órgãos governamentais, como pelo pessoal da indústria, com o objectivo de verificar se o produto está ou não de acordo com as leis e regulamentos do país e com as necessidades comerciais da indústria.

No entanto, convém não esquecer que o controlo da qualidade do produto final nem sempre oferece a garantia de qualidade requerida. Entre outras razões devido à dificuldade de se analisarem as amostras em quantidade suficiente para obtenção de informações sobre o lote do produto e ao prolongado período de tempo para obter essas informações, uma vez que incluem análises laboratoriais (microbiológicas, físicas e/ou químicas) que envolvem custos, requerem equipamentos e pessoal qualificado e levam tempo a obter e comunicar os resultados pelo que apenas fornecem informações após a produção do artigo impedindo medidas correctivas e impedindo o evitar dos custos da não qualidade.
 
São no entanto ferramentas fundamentais na validação de procedimentos de segurança alimentar e na gestão da qualidade e segurança alimentar, mais até do que no seu controlo.

Aplicação ajuda à escolha de uma dieta saudável

A aplicação Fooducate, disponível para iOS e Android, analisa a composição nutricional dos rótulos dos produtos e componentes para estimar a composição calórica, indicar a presença de aditivos e conservantes, corantes, ácidos gordos, etc.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Aplicação ajuda a escolher frutas e legumes no ponto de maturação

Harvest é uma aplicação iOS destinada a ajudar os utilizadores no processo de compra e selecção de  frutas e legumes no ponto de maturação correcto.

Para cada fruto ou vegetal, a aplicação exibe a maturidade e a característica que o produto deve apresentar bem como a quantidade de resíduos de pesticidas que podem ter assim como fornece dicas úteis antes de armazenar produtos e indicando as condições em que se mantém por mais tempo e em melhores condições determinado alimento.



quarta-feira, 17 de julho de 2013

Até onde vai a falta de bom senso?


Grécia baixa taxa de IVA na restauração para 13% já em Agosto


 A Grécia vai reduzir o IVA da restauração, atualmente nos 23%, para os 13% a partir de 01 agosto e até ao final do ano, anunciou hoje o primeiro-ministro, considerando que a medida vai diminuir a evasão fiscal.

"Pela primeira vez não temos apenas medidas negativas, temos mudanças positivas", disse o chefe do Governo, Andonis Samaras, num discurso transmitido pelas televisões.

"Não foi fácil, mas disse à 'troika' [Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional] que a redução de 23 para 13% vai aumentar a receita fiscal e diminuir a evasão fiscal", disse o líder do executivo, acrescentando que espera que esta medida evite muitos encerramentos de pequenos negócios e que crie novos postos de trabalho.

A redução da taxa do IVA na restauração foi conseguida depois de um acordo com a 'troika' e estará em vigor entre agosto e dezembro, o que permitirá à delegação de credores examinar os primeiros resultados desta medida, já em setembro.

Em troca da redução do IVA, o executivo criou um imposto especial sobre os bens de luxo, que deverá render 136 milhões de euros por ano, o que permite compensar a possível descida na receita fiscal do IVA na restauração.

Em Portugal, a proposta do PS para a descida do IVA na restauração foi chumbada no Parlamento no final de junho, mas as negociações em curso entre o PSD, o CDS e o PS podem abrir espaço para que a medida entre em vigor.

No princípio do mês, a Associação de Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) reuniu-se com o secretário-geral do PS, António José Seguro, para "agradecer o empenho" dos socialistas na redução da taxa de IVA aplicada a este setor, e mostrou-se esperançado em que a nova ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, opte por "menos diálogo e mais resultados", principalmente no que diz respeito aos resultados do grupo de trabalho nomeado pelo Governo para estudar este tema.

O presidente da AHRESP, Mário Gonçalves Pereira, disse não compreender como é que Portugal, "um país no fim da Europa" e "de turismo", tem "o IVA mais alto no setor da restauração e bebidas" e lembrou que "a nível da Europa há uma diretiva comunitária que aconselha os Estados-membros a praticarem a taxa reduzida de IVA por este ser um setor de mão-de-obra intensiva".



in Jornal i